nullAdministração Política: Surge um novo paradigma de pesquisa em área contestada. Francisco Teixeira
A Administração Política: em busca de uma teoria crítica da Administração Pública. Francisco Fonseca
Revisitando o conceito de Administração Política. Elizabeth Matos Ribeiro
Para o acervo de raridades: uma discussão epistemológica no âmbito da Administração Política. Francisco Carlos Baqueiro Vidal
Ciência ou Ideologia? A constituição do campo da Administração Política. Daniel Andrade Caribé
Administradores políticos enquanto classe: um projeto de pesquisa. Fabrício Santos Moreira
A Administração Política e a gestão do modo de produção: processos gestoriais, da organização produtiva do trabalho à economia-mundo capitalista. Rômulo Carvalho Cristaldo & Clara Marinho Pereira
A Administração Política de Rômulo Almeida: pensar ( e viver ) o futuro. Fernando Cardoso Pedrão
Keynes e a proposta de Administração Política do capitalismo. Reginaldo Souza Santos
Administração Política e teoria da organização: Contribuições históricas de autores brasileiros. Francisco Correia de Oliveira
Publicação Semestral da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
Se é inegável que entende melhor o presente quem conhece o passado, é fundamental conhecer o integralismo para compreender a essência do bolsonarismo. Sim, o Brasil teve um movimento fascista e anticomunista na sua história na mesma época de Mussolini e Hitler. Fundado pelo deputado e jornalista Plínio Salgado, a Ação Integralista Brasileira foi o maior movimento fascista fora da Europa entre os anos 1920 e 1940 ? e também o maior movimento de extrema-direita no país até o surgimento de Jair Bolsonaro. Era uma organização nacionalista, autoritária e tradicionalista. Chegou a ter um milhão de adeptos que eram conhecidos como os ?encamisados? ou ?camisas- verdes? por se vestirem de verde ? como se vestiam de preto os discípulos de il duce na Itália e de cáqui a legião de seguidores do führer na Alemanha. Inspirado pelos líderes europeus, Plínio era anticomunista e defendia as ideias do fascismo, entre elas a defesa de uma identidade nacional e a crença de que a salvação da pátria exigia tanto a obediência a um ?salvador da pátria? como a destruição dos inimigos internos. Como instrumentos, pregava a violência e o militarismo ao mesmo tempo em que tinha como valores fundamentais a família e a religião. Apesar de ter durado poucos anos, a Ação Integralista Brasileira contou com expoentes como o jurista Miguel Reale, o antropólogo Câmara Cascudo, o arcebispo Dom Hélder Câmara, o escritor José Lins do Rego e, testemunhas dizem, até o músico e poeta Vinícius de Moraes. Em Fascismo à brasileira, Pedro Doria conta esse momento pouco estudado da história brasileira com uma riqueza de detalhes que permitirá ao leitor não só conhecer o integralismo como fazer, ele próprio, as conexões entre passado e presente.
"Este livro apresenta a história dos programas de transferências de renda no Brasil dos anos 1970 até os dias de hoje.
Sonia Rocha for - nece medidas de tamanho, abrangência, focalização e custo desses programas assistenciais no Brasil para embasar a descrição dos fatos e conclusões apresentadas. O texto, organizado em oito capítulos, segue cronologicamente a evolução dos programas de transferência de renda no Brasil.
De início trata do contexto e das motivações que levaram à implantação, na década de 1970, de um programa de transferência de renda no âmbito da Previdência Social, passando em seguida à criação nos anos noventa dos ?novos? programas, que desembocam no Bolsa-Família em 2003.
Descreve a expansão e consolidação do Bolsa-Família desde então, para concluir com uma discussão sobre os desafios do atual governo empossado em janeiro de 2011, especificamente no que tange à proposta de eliminar a pobreza extrema até o final do seu mandato em 2014.
O Brasil vem ganhando visibilidade internacional e atraindo o interesse de observadores da área socioeconômica devido a uma conjunção favorável de fatores.
Dentre eles tem papel fundamental a retomada sustentada do crescimento econômico nos últimos anos.
A expansão da economia levou a um ciclo virtuoso de aumento da renda e crescimento do consumo interno que vem mudando radicalmente a feição do país.
No entanto, essas melhorias recentes estão longe de sanar as questões de pobreza e de desigualdade que distinguem desfavoravelmente o Brasil na comparação com outros países onde o nível de renda per capita é semelhante. Em momento oportuno, esta obra apresenta a história dos programas de transferências de renda, que o cerne da política antipobreza no Brasil, fornecendo medidas de seus custos e impactos para as mudanças em curso no país."
Com uma narrativa envolvente e uma pesquisa fantástica, Marcelo Suano apresenta nesse livro a trajetória do fracasso social, político e econômico ocorrido na Venezuela, especialmente desde a morte de Hugo Chávez e o início do governo do governo de Nicolás Maduro. Passando por traições, brigas, atentados, o autor revela o que fez uma das mais promissoras economias do mundo ruir e se transformar em um verdadeiro cenário pós-apocalíptico. Parece ficção, mas é real. Entenda de uma vez por todas como é possível destruir um país em poucos passos. Prefácio do general Antônio Hamilton Martins Mourão, vice-presidente do Brasil.
Waller Newell, professor de Ciência Política e Filosofia na Universidade Carleton, Canadá, mostra por que a tirania é uma ameaça permanente que segue seu estranho percurso desde os guerreiros homéricos da Idade do Bronze, passando pelos impérios de Roma, pela luta medieval e avançando até os déspotas construtores de Estado da Era moderna. Estimulante e esclarecedor, o autor detalha as formas de tirania, antigas e modernas, mostrando como elas surgem e por que sempre caem. Investigando ainda a psicologia da tirania de Nero a Putin e como ela se transforma ao longo do tempo, Newell constrói um livro para todos que buscam compreender a história e a ameaça que a democracia vive no mundo atual.
"A corrupção política é um fenômeno inerente à democracia, que, entretanto, tem encontrado na realidade nacional um amplo ambiente de proliferação e contaminação das instituições públicas. Seu enfrentamento não pode se limitar ao exercício de processos judiciais ou administrativos de responsabilidade, ante a indispensabilidade de seu combate exigir atuação estruturante que somente a esfera política pode oferecer. No livro, elaborado a partir de dissertação de mestrado perante a Faculdade de Direito da USP, o autor analisa as diversas concepções do fenômeno corrupção, destacando que a correção de rumos impõe seja realizada mediante a reafirmação da política, e apontando caminhos para que o Direito organize a exigência da responsabilização política.
Estrutura: o livro é dividido em nove partes. A primeira é dedicada à introdução e à contextualização do problema. A segunda parte tem por objetivo apresentar a necessidade de estudo do tema. Na terceira parte, o autor destaca os fundamentos de um bom governo como um direito inerente à cidadania. No capítulo quarto, desenvolve-se a noção de tutela da representação política. Na quinta parte, são descortinados os elementos políticos de enfrentamento da corrupção, enquanto que o capítulo 6 destaca os elementos jurídicos. Os capítulos 7 e 8 reafirmam e consolidam as premissas do trabalho, ao ponto em que o capítulo 9, redigido como exemplificação de todo o trabalho, procura identificar exemplos práticos e modelos que permitam, tanto quanto possível, a separação entre responsabilidade política e responsabilidade jurídica por atos de corrupção."
A obra norteia os conceitos do título baseados nos elementos conceituais da construção do espaço por meio dos sistemas políticos e sua influência nas economias, sobretudo na atual sociedade de consumo, pautada no capitalismo.
Só mais um esforço é uma reflexão sobre a vida política
brasileira nas últimas décadas, à luz dos processos globais
do capitalismo e do esgotamento das esquerdas.
A partir da experiência petista na Presidência, o
professor de filosofia Vladimir Safatle demonstra como
o lulismo foi o último momento do ?grande modelo de
conciliação? da esquerda com a democracia liberal. Para
alcançar e manter o poder, os líderes outrora radicais
optaram por recuperar uma das maiores fantasias nacionais:
a da aliança das classes por meio do crescimento
e do progresso. Foi assim que o conformismo tomou o
lugar do conflito, e a reforma, o da transformação.
A análise de Safatle desemboca nesse ?território
em desagregação? que é o Brasil atual, quando o medo
paralisa a ação política e um novo desafio se coloca:
refundar urgentemente a esquerda.
O objetivo do livro é analisar as relações entre a propaganda brasileira e a ditadura militar, num período marcado pelo chamado "milagre econômico brasileiro" até o agravamento da crise inciada em 1974. São observadas tanto as questões que dizem respeito especificamente a história da propaganda brasileira (crescimento de agências, veículos, anunciantes, etc), assim como das relações que foram estabelecidas entre a propaganda e a ditadura militar, como a aproximação das agências de propaganda com a agência oficial da ditadura, a Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP) e sua sucessora, Assessoria de Relações Públicas (ARP). Para a confecção do texto foi construído um acervo de propagandas veiculadas na televisão no período em destaque, além do uso de outros materiais bibliográficos oriundos do meio publicitário, como o periódico propaganda.