Passados quase noventa anos daquele distante 9 de julho, a Revolução de 1932 ainda suscita diferentes análises dos historiadores. Ricardo Della Rosa, colecionador e especialista no tema, revela uma faceta pouco explorada sobre o conflito.
Em um breve período de poucas semanas, foram desenvolvidos materiais bélicos, técnicas de artilharia, suprimentos aos combatentes, sistemas de comunicação, materiais de propaganda, informes e jornais, um feito com poucos precedentes na história das guerras.
Nesta obra ilustrada com mais de 450 imagens inéditas, como peças de artilharia, uniformes, distintivos, cenas de batalha, pôsteres, documentos e fotos, o autor narra como ocorreu a mobilização da indústria das armas e dos militares, assim como a participação da população civil, com destaque para as mulheres e
os imigrantes, mostrando o legado dessa guerra civil nos dias de hoje.
Este livro, atual e necessário, é fruto de uma crescente inquietação que seus organizadores, Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky, vinham sentindo nos últimos anos, tanto por conta dos fenômenos que estão alterando a forma de se pesquisar, estudar, e se relacionar com a História, quanto pelos novos usos abusivos da História. Perpetrados por governos, grupos políticos, econômicos e religiosos, os atentados contra a História têm se multiplicado com a velocidade dos avanços tecnológicos. Era preciso de um lado, compreender o que está acontecendo e quais as implicações de tudo isso no trabalho dos professores. De outro, era fundamental entender um pouco como podemos colocar a tecnologia do lado da História. Além disso, era importante registrar a transformação de atores considerados secundários em protagonistas, sejam eles negros e mulheres, ou até um continente inteiro, a Ásia. Para enfrentar esses desafios, foram convocados, nesta obra, historiadores experientes e jovens talentosos que estão utilizando as novas tecnologias a serviço da divulgação histórica.
Steven Johnson ? um dos mais destacados pensadores da tecnologia ? nos conduz numa divertida jornada pelo desenvolvimento das invenções que tornaram a vida moderna possível. Com seu estilo hábil e persuasivo, ele revela os meandros desse processo, bem como as alterações sociais, políticas e econômicas que esses avanços provocaram. Alguma vez você pensou que o flash fotográfico seria responsável por programas de combate à pobreza na virada do século XX? Ou que o advento do laser contribuiria para a decadência de pequenas lojas familiares? Provavelmente, não. Mas foi o que aconteceu: o flash de luz possibilitou ao jornalista investigativo Jacob Riis captar as imagens da vida miserável nos cortiços de Nova York, e do laser veio o código de barras, que, por sua vez, fez explodir nos Estados Unidos as grandes redes de varejo. Em Como chegamos até aqui, esses e outros casos revelam uma visão original do poder e do legado de grandes ideias ao logo de nossa civilização. Quem diria que a descoberta casual do vidro, no deserto há cerca de 10 mil anos, levaria à construção de cabos de fibra ótica? Ou que os ecos numa caverna do Paleolítico evoluiriam até o ultrassom? Dividindo a história das inovações em seis seções ? vidro, frio, som, higiene, tempo e luz ?, Steven Johnson mostra mais uma vez por que é um dos escritores de não ficção mais admirados no mundo todo.
O livro cobre mais de quatro milênios de história judaica e acompanha o desenvolvimento do povo judeu desde o Período dos Patriarcas e Matriarcas até os eventos do conflito no Oriente Médio que ainda se desenrolam nos dias de hoje. O livro examina o modo como a identidade judaica foi moldada por importantes pensadores judeus e pela experiência histórica, boa parte dela de guerra, conflito e perseguição, e acompanha essa experiência em seis continentes ? Ásia, África, Europa, as Américas e a Austrália ?, com comunidades tão distantes quanto os judeus de Kaifeng, na China, os da Espanha e os da Austrália. Além da filosofia, da literatura e da ética judaicas, o livro mergulha no calendário, nas festas e nas contribuições substanciais desse povo extraordinariamente talentoso e resiliente nos campos da ciência, das artes plásticas, da música e dos negócios.
Neste primoroso ensaio biográfico, Synesio Sampaio Goes Filho apresenta ao leitor, de forma acessível e atraente, a trajetória de Alexandre de Gusmão e da mais importante negociação territorial da história do Brasil. No século XVIII, a situação territorial do Brasil era complicada: minas de ouro foram descobertas no oeste, a Colônia do Sacramento havia sido fundada no rio da Prata, bem em frente a Buenos Aires, dezenas de missões de religiosos portugueses foram estabelecidas na Amazônia. Tudo, entretanto, além do limite traçado em Tordesilhas. A colônia ficara rica, mas não tinha fronteiras.As penetrações e ocupações dos bandeirantes em terras espanholas poderiam não dar em nada se não houvesse do lado de Portugal, no momento oportuno, como secretário particular de D. João V (na prática, quase um primeiro-ministro), uma vigorosa personalidade política, além de notável escritor.Com profundo conhecimento da geografia e da história de sua terra natal, Alexandre de Gusmão foi o principal elaborador e negociador do Tratado de Madri, de 1750, que deu ao Brasil dois terços de seu território. Foi igualmente o autor intelectual do Mapa das Cortes, sobre o qual ocorreram as tratativas finais e onde, pela primeira vez, o país se apresenta com a forma quase triangular, ampla, maciça, que nos é hoje familiar.O grande feito de Alexandre de Gusmão é ter conseguido legalizar o alargamento imenso do território do Brasil. Houve a preparação intelectual, tomaram-se as medidas práticas, a negociação se revelou difícil. Em todas as fases, é inegável o protagonismo do secretário do rei. Um acordo dessa dimensão é sem paralelo na história universal. Poucos fizeram tanto pela grandeza do Brasil.
No final de agosto de 1939, quando a guerra ameaçava eclodir na Europa, os curadores do Louvre guardaram o quadro mais famoso do mundo em um estojo especial forrado com veludo vermelho e o enviaram ao Vale do Loire, cerca de duzentos quilômetros ao sul de Paris. Assim começou a maior retirada de obras de arte e antiguidades da história. À medida que os alemães se aproximavam da capital em 1940, os franceses se apressavam para despachar as obras-primas cada vez mais ao sul, vez após vez durante a guerra, cruzando todo o sudoeste da França. Durante a ocupação alemã, a equipe do Louvre lutou para manter tesouros inestimáveis longe das mãos de Hitler e de seus capangas e para manter seguro o palácio do Louvre, muitas vezes arriscando seus empregos e suas vidas para proteger a herança artística do país. Salvando a Mona Lisa é a história arrebatadora e cheia de suspense dessa batalha. Encorpado por uma pesquisa profunda e acompanhado por fotografias fascinantes daquele período, Salvando a Mona Lisa é uma envolvente história real de arte e beleza, intriga e sagacidade, e de uma coragem moral notável em face de um dos inimigos mais aterrorizantes da história.
?O livro teve origem a partir de um curso que participei em Kiev na União Soviética em 1972, em pleno regime comunista. Naquela época o país era totalmente fechado para o mundo. Não havia conhecimento de como vivia seu povo, e de que forma ele era tratado pelo regime. Apenas os comunistas da época faziam propaganda baseados em suposições do próprio partido, e de seus fanáticos seguidores. Através de uma luta diária, contando com a amizade do tradutor do nosso curso, consegui viver junto ao povo. O livro desvenda este mistério, e coloca à vista de todos a situação real de sobrevivência na União Soviética, elucidando como era ineficaz o regime comunista na condução de seu país.?
ESTA EDIÇÃO HISTÓRIA RESGATA A BIOGRAFIA DE GRANDES PARANAENSES QUE HÁ 85 ANOS FUNDARAM O TRADICIONAL ROTARY CLUB DE CURITIBA, PRIMEIRO CLUBE DO PARANÁ E SANTA CATARINA. A OBRA TOTALIZANDO 296 PÁG. EM FORMATO 22 X28 CAPA DURA PAPEL 150GR. INCLUI TAMBÉM 49 ILUSTRAÇÕES A BICO-DE-PENA DE PONTOS HISTORICOS DE CURITIBA PELO ARTISTA DI MAGALHÃES, COMENTADOS. INCLUI TAMBÉM UM RESUMO DA ATUAÇÃO DO ROTARY REGIONAL E INTERNACIONAL.
Martin Gilbert, historiador britânico e autor de duas das maiores obras de referência sobre o século XX, os clássicos Churchill: Uma Vida e A Segunda Guerra Mundial, se debruça sobre a Primeira Guerra Mundial. O conflito que mudou o mundo destruiu impérios, realinhou fronteiras e matou milhões de pessoas. Legou à humanidade novas tecnologias de morte ? tanques, aviões, submarinos, metralhadoras, artilharia de campo, gás venenoso e armas químicas. Começou às onze e quinze da manhã, em 28 de junho de 1914, em Sarajevo, e se estendeu por quase cinco anos. Porém, como mostra Gilbert em uma narrativa fluida e empolgante, nunca terminou. Até hoje vivemos muitos dos horrores que ali nasceram. Para o The New York Times, ?este é um dos primeiros livros que qualquer pessoa deve ler para entender a guerra e o século?.