nullPense num filho. Feche os olhos e escolha o mais simpático, o mais querido. Seja sincero, você está só pensando. Pense naquele que mais se esforça, no mais estudioso, naquele que joga melhor. Pode pensar numa filha. O sorriso mais franco, o rosto mais bonito, o seu xodó. Ah! Você não tem filhos. Escolha um sobrinho, a filha da vizinha, um afilhado, uma aluna. Suponha que seja seu filho único. Pensou bem? Consegue visualizar seu rosto? Agora não pode mais mudar! Hoje é domingo. São duas horas da madrugada. Batem na porta. São seus irmãos acompanhados das esposas, mais um primo médico. Gela a espinha. Antes que alguém diga algo, você sabe que vem o pior. Assalto. Assassinato. Coloque seu filho no lugar do nosso nesta história. Em 2002, após o assassinato de seu filho Max Fernando de Paiva Oderich, junto com um grupo de amigos, sua esposa e ele fundaram a ONG Brasil Sem Grades, com o intuito de enfrentar as causas da criminalidade. www.brasilsemgrades.org.br
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais. Publicou, em 1946, o seu primeiro livro, Sagarana, que foi recebido pela crítica com entusiasmo por sua capacidade narrativa e sua linguagem inventiva. Formado em Medicina, Rosa chegou a exercer o ofício em Minas Gerais e, posteriormente, seguiu carreira diplomática. Além de Sagarana, constituiu uma obra notável com outros livros de primeira grandeza, como Primeiras Estórias, Manuelzão e Miguilim, Tutameia ? Terceiras Estórias, Estas Estórias e Grande Sertão: Veredas. Este último romance levou o autor a ser reconhecido no exterior. Em 1961, Rosa recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra literária. Faleceu em 19 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro.
Ao sentirmos nossas emoções, chegamos à conclusão, que emoções, são sentimentos extremamente pessoal com a gente. Temos emoções, sentindo cada uma a sua maneira, como se nós confabulássemos com elas. São emoções que procuramos entender até chegarmos a uma conclusão muito nossa, acerca do que sentimos. Isso torna nossas emoções, muito mais do que sentimentos possuídos por nós. A partir do momento em que sentimos nossas emoções, nossos sentimentos afloram em várias direções. Nossas emoções, a partir do instante em que os sentimentos se tornam vivos, se transformam em vivas emoções. Porque, para nós, cada emoção é uma viagem, onde, solitariamente, percorremos os nossos sentimentos e assim, eles nos levam a descobrir incríveis emoções sobre nós. Como um diálogo intenso travado entre os sentimentos, pelas emoções afora... Assim, este livro nos leva a viajar pelas Vivas Emoções.
A vida nos oferece inúmeras oportunidades e várias maneiras, que
poderemos escolher, para seguir os nossos caminhos. Temos tendência de
sempre achar que seríamos mais felizes, se tivéssemos feito isso e não
aquilo. Que poderíamos ter sido mais plenos se não tivéssemos aberto
mão daquilo e não disso. Nunca seremos, plenamente, felizes com o que
temos. Sempre vamos desejar ter mais e mais. Pensamos sempre; E se a
vida tivesse tomado outro rumo? Será que eu estaria aqui? As
possibilidades estão aí para serem colhidas, como se colhe uma flor
linda e perfumada, inofensiva, ou uma espécie extremamente bela, mas
venenosa. A vida nos abre um leque de promessas, de possíveis
caminhos, mas no final, só poderemos escolher um deles. Se o caminho
escolhido será o melhor, o mais aprazível, isso só o tempo dirá...
Resta-nos seguir nossa intuição, falha e questionável, assim como nós!
Apesar de escrever sonetos desde os 14 anos, Adélia Prado só publicou seu primeiro livro - ´Bagagem´ - em 1976, aos 40 anos e já mãe de cinco filhos. O motivo está na autocrítica que ela faz da sua obra: ´Tudo que escrevi até ´Bagagem´ não têm nenhum valor literário. São coisas que têm importância, para mim, afetiva, de um bom tempo da minha vida.´ Lido e recebido com empolgação por Carlos Drummond de Andrade - que indicou a publicação do livro - ´Bagagem´ foi escrito num entusiasmo de fundação