nullEste livro mescla realidade com ficção. Traz o panorama do cenário nordestino cheio de contradições. Descreve o cangaço, um movimento armado que resistiu às forças policiais durante mais de vinte anos no Brasil e que teve em Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, sua principal figura. A obra aborda aspectos de culturas regionais brasileiras, descrevendo o funcionamento de um engenho de cana - de açúcar, as feiras de artesanato e a incipiente agricultura dessa região. O personagem central de sua história foi um vendedor de roupas, conhecido popularmente no Brasil como mascate. Após cometer um assassinato, durante uma discussão com um credor passa a viver como andarilho perambulando pelos lugares mais simples dos sertões nordestinos. Em sua mente está claro que deve pagar por seu erro e acaba por assumir a postura de um líder messiânico.
"No século XVII, muitos países foram perturbados por divisões e questões
muito nocivas aos interesses da educação. Na Inglaterra, terrível guerra civil
fez cair no mais completo descrédito a maior parte das escolas. O ensino
tornou-se o recurso supremo daqueles que haviam malogrado em tudo. O
diretor se desembaraçava do trabalho confiando-o aos mestres subalternos.
Barbeiros e açougueiros fizeram fortuna mantendo escolas. O desgosto pelo
estudo tornou-se tal que os filhos dos gentis-homens se gloriavam de nada
saber.
?Juro, dizia um nobre, que antes de fazer de meu filho um
mestre-escola, o enforcaria. Fazer ressoar a buzina, entender de
caçadas, levar bem o falcão e adestrá-lo, eis o que assenta bem a
filho de gentil-homem. Quanto ao saber que se busca nos livros,
deve-se deixar aos vadios?.
? O século XVII
Não é fácil formar juízo definitivo sobre o século XIX. Os fatos são por
demais complexos e estão muito próximos de nós, seus resultados não são
suficientemente conhecidos. Certos sentimentos estão muito vivos ainda, nas
almas, para permitirem apreciações imparciais.
Todas as nações têm aberto escolas numerosas. A sociedade civil, a Igreja
Católica com suas legiões de sacerdotes e suas admiráveis Congregações
docentes, as várias seitas cristãs, se têm dedicado a estas obras com um
devotamento sem limites. Nunca se compreendera melhor a obrigação
de difundir a luz, de dar a todas as classes da sociedade instrução sólida e
variada. Esta evolução das obras escolares se nota sobretudo na Europa e nos
países sujeitos à influência das nações civilizadas. A América do Norte se tem
distinguido de modo particular e, a certos respeitos, tem até excedido o antigo
continente.
"
Tempos difíceis formam pessoas mais fortes? A humanidade consegue lidar com o poder das armas que fabrica sem destruir a si mesma? A tecnologia e a capacidade humanas terão picos de sucesso para depois entrar em decadência? Um ataque biológico global ou uma nova doença podem acabar com a vida na Terra? Alguns desses cenários parecem dignos de filmes de ficção científica, mas Dan Carlin sabe que, na realidade, o fim está sempre próximo. Com pontos de vista polêmicos e inusitados, o autor analisa épocas em que a humanidade quase foi varrida do planeta, apresentando uma forma de encarar os desafios do futuro ao trazer à tona um grande questionamento: podemos aprender com os erros dos nossos ancestrais ou estamos fadados a repeti-los e sofrermos da mesma sina ? ou até com algo pior? Com a essência de um trabalho filosófico, Dan Carlin analisa como a fome, a praga, as guerras e outras calamidades afetaram a sociedade, questionando sobre a chance de elas acontecerem novamente. O autor utiliza uma abordagem inteligente, simples e acessível para falar sobre a história da humanidade, conectando o passado e o futuro de maneiras fascinantes. Ao mesmo tempo, suas perguntas geram uma reflexão a respeito de um elemento ainda mais importante, aquele que, desde o colapso da Idade do Bronze até os desafios da era nuclear, tem pairado sobre a sociedade:a sobrevivência humana.
Neste Livro IV ? Melpômene, Heródoto narra a expansão do Império Persa na Ásia, registra detalhes sobre os preparativos da expedição militar de Dario, e trata dos episódios que marcaram as campanhas militares de Dario contra a Cítia e contra a Líbia. Este relato não se limita à descrição dos armamentos e das batalhas. Heródoto descreve os costumes e os hábitos dos povos citas e dos líbios, centrando-se em suas práticas cotidianas: suas atividades e meios de subsistência. Registra ainda como citas e líbios vivem suas religiões e religiosidades, sem deixar de lado as características singulares de cada povo. A descrição geográfica dos territórios dos citas e dos líbios relata como esses povos interagiam com seu espaço. Embora Heródoto descreva as expedições militares do rei Dario contra citas e líbios, a Cítia permanece a temática principal desta obra, que se constitui na maior e mais detalhada narrativa conhecida sobre o povo cita.
Sete décadas após o fim da Segunda Guerra Mundial, a caça aos nazistas é finalmente contada
Após os julgamentos de Nuremberg e o começo da Guerra Fria, os vencedores da Segunda Guerra se deram por satisfeitos e perderam o interesse em punir os nazistas que cometeram crimes durante o conflito. Caçadores de nazistas coloca em foco a pequena parcela de pessoas que atuou ? tanto em cargos oficiais quanto de forma independente ? para reverter o êxito inicial desses criminosos de guerra e impedir que o mundo esquecesse seus atos. Com determinação e coragem, esses homens e mulheres seguiram lutando mesmo enquanto os países vitoriosos e o resto do mundo se tornavam cada vez mais indiferentes ao destino desses infratores.
Andrew Nagorski conta as histórias impressionantes de caçadores emblemáticos, como Simon Wiesenthal e Serge Klarsfeld, e também daqueles que trabalharam longe dos holofotes da imprensa, incluindo os jovens promotores americanos dos tribunais de Nuremberg e Dachau, Benjamin Ferencz e William Denson, respectivamente; o juiz polonês Jan Sehn, que comandou o caso de Rudolf Höss, um dos cabeças do campo de concentração de Auschwitz; o juiz e promotor da Alemanha Fritz Bauer, que forçou seus conterrâneos a confrontar os registros do genocídio; o agente do Mossad Rafi Eitan, que liderou a equipe israelense responsável pela prisão de Adolf Eichmann na Argentina; e Eli Rosenbaum, que liderou os esforços pela extradição dos criminosos de guerra que residiam tranquilamente nos Estados Unidos.
Determinados a perseguir e punir criminosos nefastos, esses heróis provaram que, cedo ou tarde, ninguém pode se julgar livre da justiça.
"A HISTÓRIA NUNCA ANTES CONTADA DO JULGAMENTO QUE ABRIU O CAMINHO PARA A ASCENSÃO DE ADOLF HITLER E DO PARTIDO NAZISTA.
Na noite de 8 de novembro de 1923, Adolf Hitler, então com 34 anos, invadiu uma cervejaria em Munique, disparou sua pistola no ar e proclamou uma revolução. Dezessete horas depois, tudo o que restava de seu audacioso movimento era um rastro de destruição. Hitler era agora um foragido da polícia, e aquele parecia ser o fim de sua carreira.
?O julgamento de Adolf Hitler? narra a história verídica do monumental processo criminal que se seguiu quando Hitler e nove outros suspeitos foram acusados de alta traição. Repórteres de lugares tão díspares como Argentina e Austrália reuniram-se em Munique por quatro semanas para acompanhar o ?espetáculo?. Ao final, Hitler transformaria o fiasco do putsch (golpe) da cervejaria em uma vitória estonteante para o jovem Partido Nazista. Esse julgamento colocou Hitler no centro das atenções e serviu de palco para sua ideologia, dando início a sua improvável ofensiva rumo ao poder.
Baseado em transcrições de julgamentos, arquivos policiais e muitas outras fontes, ?O julgamento de Adolf Hitler? é uma emocionante história real de crime e castigo ? e o retrato assombroso de como uma falha na justiça pode ter consequências catastróficas. "
Mortes, envenenamentos, parricídios, adultérios, incestos. Será que você realmente conhece a história dos Pontífices de Roma? Há séculos, o orgulho e a ambição guiavam os que se intitulavam ?representantes de Deus na Terra?, trazendo fome, desgraças, massacres e submetendo os seguidores de Cristo, o povo, às mais execráveis vontades de verdadeiros tiranos escondidos sob suas vestes eclesiásticas. Naquela época, a ignorância e o fanatismo religioso obscureciam a sabedoria das nações, incapazes de julgar Política e Igreja, que impeliam às mais terríveis guerras em nome de Deus, mas cujo fim único era a sustentação de suas ambições e poder.
"Os Crimes dos Papas" vem revelar ao público como os pactos sacrílegos entre os papas e os reis estão intimamente ligados às mais terríveis desgraças da Europa, durante os séculos dominados pela tirania e pelo fanatismo.
A obra de Lachatre é um marco fundamental não somente na História da Igreja mas, principalmente, na História da Humanidade.
Reconstrua a História com este livro, você vai se surpreender!
Uma história ainda pouco divulgada é resgatada por Robert M. Edsel em Caçadores de obras-primas. Trata-se do trabalho realizado pelos Monuments Man, soldados que tentaram dificultar ou impedir o "maior roubo da história" cometido por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que o Führer e seus homens tenham se apossado de mais de 5 milhões de objetos culturais. O objetivo era criar o maior acervo de obras-primas do mundo em terras alemãs. Da Madonna, de Michelangelo, até famosos retábulos, passando por pinturas únicas de Rembrandt, Leonardo da Vinci e Vermeer, milhares de obras foram saqueadas de coleções particulares, igrejas e museus. De início, o trabalho dos Monuments Man era mitigar os danos cometidos a acervos públicos. Com o avanço das tropas de Hitler, o foco voltou-se para a localização de obras de arte móveis e outros itens culturais roubados ou perdidos. O trabalho, iniciado na metade da guerra, em 1943, estendeu-se até 1951. As histórias relatadas no livro baseiam-se em extensa pesquisa em diários de campo, agendas, relatos de guerra e, especialmente, nas cartas escritas pelos soldados às famílias. Edsel também coletou informações em entrevistas exclusivas com os próprios Monuments Man. O livro concentra-se na atuação de oito deles, mas, a partir de suas histórias, o autor traça um amplo panorama do trabalho desempenhado silenciosamente por esses homens e mulheres ao todo, eles somavam 350 soldados de 13 diferentes países. Edsel percorre, por meio do registro da atuação dos soldados, territórios na França, Bélgica e Alemanha, entre outros países por onde tanto tropas alemãs quanto as tropas dos aliados passaram deixando um rastro de destruição. Apesar de o foco do livro ser as obras de arte e os monumentos, os leitores se deparam, ao longo dos capítulos, com detalhes sobre a história da Segunda Guerra Mundial e com os mandos e desmandos de Hitler. A trajetória desses homens dedicados à arte mostra uma nova visão sobre um episódio vital na história mundial recente. Somente com esse empenho foi possível às gerações seguintes contemplar inúmeras obras de arte. Na última década, o trabalho desses homens e mulheres começou a se reconhecido. Os resultados da extensa pesquisa de Edsel não poderiam chegar em melhor hora.
Em meados de 2013, o jornal britânico The Guardian publicou uma série de matérias que desvendavam a vigilância ilimitada praticada pela NSA, a Agência de Segurança Nacional norte-americana. As reportagens, assinadas pelo ex-advogado e jornalista Glenn Greenwald, revelaram ao mundo que a inteligência do país estava espionando em larga escala não só as comunicações domésticas, mas também as de outros países, inclusive os aliados.
As denúncias suscitaram um longo debate global, ainda em curso, sobre o direito à privacidade e o alcance da vigilância governamental. Neste livro, Greenwald conta, desde o início, como foi escolhido por Edward Snowden para ser o receptor dos dados confidenciais que formaram o escopo de seu trabalho jornalístico.
Além de falar sobre o período que passou com Snowden, ex-prestador de serviços da NSA que se tornou um dos delatores mais célebres da história moderna, o autor reflete sobre o papel que a mídia desempenha no jornalismo atual, alinhando-se aos interesses dos governos em detrimento dos cidadãos. Trata também das consequências, para a democracia, de um programa de supervisão ininterrupta e irrestrita de pessoas, empresas e governos.
Greenwald ainda revela novas informações sobre o abuso de poder da NSA e propõe medidas para conter o alcance aparentemente inflexível dos aparatos de vigilância norte-americanos.
Tratando do período que se estende do ano mil até a Renascença,
a obra traça em linguagem acessível um vívido painel de instituições
e costumes de fundamental importância para a compreensão
do surgimento do homem moderno. Recorrendo a documentos
diversos, como cartas, memórias, obras literárias, contratos e à
cultura material, os autores realizam um verdadeiro trabalho arqueológico
em torno do ainda obscuro domínio da vida privada
ao longo destes cinco séculos na Europa.