Uma reflexão atual, pragmática e, sobretudo, esperançosa acerca das questões contemporâneas mais prementes no país Luís Roberto Barroso se tornou conhecido dos brasileiros por sua atuação corajosa, lúcida e invariavelmente comprometida com o interesse público como ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas seus horizontes intelectuais transcendem as responsabilidades como juiz. Ele é, há décadas, um estudioso das grandes questões da vida brasileira e mundial. Em Sem data venia, Barroso escreve pela primeira vez para um público amplo, não acadêmico, sobre nossos problemas mais candentes: a desigualdade, a polarização político-ideológica, a perda de representatividade dos partidos, os desafios na preservação do meio ambiente e na educação, o racismo estrutural e as ameaças à liberdade de expressão. Sem mencionar o que ele descreve na Introdução como ?o desencontro ético do país, que se evidenciou no Mensalão e explodiu com a Operação Lava Jato. Uma espantosa naturalização das coisas erradas, que se materializavam em desvios de dinheiro público, propinas e achaques?. De uma perspectiva própria, fundamentada em evidências e de amplo horizonte, Barroso aborda a realidade atual sem escamotear a gravidade dos problemas ou a urgência de enfrentá-los. Mas, diferentemente de muitos, também enfatiza o quanto avançamos nas últimas décadas e afirma que somos, sim, capazes de encontrar o caminho para uma sociedade justa, próspera e moderna. Nas palavras dele, ?o Brasil vive um momento de refundação. Há uma velha ordem sendo empurrada para a margem da história e uma nova ordem chegando como luz ao final da madrugada. Não me refiro a governos, sejam eles quais forem, mas à cidadania e suas novas atitudes. O dia começa a nascer quando a noite é mais profunda. A claridade, porém, não é imediata. A elevação da ética pública e da ética privada no Brasil é trabalho para mais de uma geração. A notícia boa é que já começou?.
Autoritarismo, fanatismo, catastrofismo, terrorismo são algumas das facetas de uma poderosa reação anti-ilustração que domina as histórias do nosso presente. Em face da crise atual da civilização, parece haver apenas duas saídas: condenação ou salvação. O que esse dilema esconde é uma rendição: nossa renúncia à liberdade, isto é, a melhorar, juntos, nossas condições de vida. Por que acreditamos nessas histórias apocalípticas? Que medos e oportunismo os alimentam? Este livro está comprometido com uma nova ilustração radical, uma atitude de combate contra as credulidades do nosso tempo e suas formas de opressão.
Pode-se dizer que o Leviatã, de Hobbes, é a maior obra de filosofia política em língua inglesa. Escrito em um período de grande agitação política (Hobbes viveu durante o reinado de Carlos I, as Guerras Civis, a República e o Protetorato e a Restauração), Leviatã é um argumento a favor da obediência à autoridade fundado na análise da natureza humana.
Desde sua publicação, em 1991, a edição do Leviatã organizada por Richard Tuck foi reconhecida como a de maior precisão e autoridade.
A presente tradução baseia-se na nova edição revista pelo professor Tuck, que inclui um extenso texto introdutório que servirá para os estudantes não familiarizados com Hobbes como uma introdução acessível e convincente a este livro desafiador.
O mundo vem passando por uma série de transformações cada vez mais vertiginosas e relevantes. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar, cada vez mais, com limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política, nos negócios e até mesmo nos campos de batalha, está se tornando mais fragmentado e mais difícil de ser mantido. Ao longo de O fim do poder, livro fundamental de nosso tempo que ganha agora uma nova edição, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório, frágil e restrito, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Como toda obra de análise política e institucional numa era vertiginosamente veloz, O fim do poder, lançado originalmente em 2013, corria o risco de ser ultrapassado pelos fatos e pelas mudanças que o próprio autor discute em suas páginas. Tal risco não se aplica a um livro como este e a um autor como Moisés Naím. Não só suas análises permanecem mais atuais do que nunca como provavelmente continuarão assim por muito tempo. É o que o coloca, sem medo de exagero, na condição de clássico.
A Mentalidade Anticapitalista é uma influente análise cultural, sociológica e psicológica de Ludwig von Mises acerca da rejeição ao livre mercado por uma parte significativa dos intelectuais. Em linguagem agradável, o autor discute com clareza e lucidez os principais elementos que caracterizam o capitalismo, o modo como este sistema é visto pelo homem comum, a literatura sob este modelo econômico e as principais objeções às sociedades capitalistas, além de abordar a questão do anticomunismo.
O livro Fé e Liberdade: O Pensamento Econômico dos Escolásticos Tardios, de Alejandro A. Chafuen, é o melhor estudo sobre a temática. Embasado por uma íntima familiaridade com as fontes primárias relevantes, temos na presente obra uma visão sistemática e tópica dos pontos de vista dos escolásticos tardios sobre preços, salários, teoria do valor e muitas outras questões econômicas.
Michael Wolff, autor do best-seller Fogo e fúria, nos leva mais uma vez aos bastidores do governo Trump para revelar uma Casa Branca cercada por todos os lados.
Em O cerco, Wolff volta a escrever um livro explosivo sobre uma presidência que está sob fogo cruzado. No início do segundo ano de mandato, a situação de Trump mudou de forma radical. Ao deixar de ser apoiado por conselheiros experientes, ele se tornou mais impulsivo e instável do que nunca. Mas as engrenagens da justiça não param de funcionar: a ?caça às bruxas? do procurador especial Robert Mueller assombrou o presidente, e outros promotores têm investigado a fundo seus negócios privados. Figuras políticas proeminentes de seu próprio partido ? e até mesmo de sua equipe de governo ? se voltaram contra ele e estão dispostas a derrubá-lo.
A oposição, que se tornou maioria no Congresso americano nas eleições de meio de mandato, começa a ver a possibilidade de impeachment do presidente. Trump, por sua vez, tem certeza de que é inatingível, o que o torna ainda mais exposto e vulnerável. A cada semana, conforme o presidente se torna mais errático, uma questão se torna premente: será que Trump chega ao final do mandato?
O cerco é uma narrativa envolvente, e uma investigação jornalística brilhante. Ao descrever as intrigas palacianas, os negócios suspeitos e as ameaças políticas, Wolff traça o retrato alarmante de uma presidência desgovernada. Sitiado pelos inimigos e alheio aos perigos ao seu redor, Trump é um personagem agressivo, autodestrutivo ? e o líder que mais causou polarizações na sociedade norte-americana.
Para entender o populismo, fenômeno tão arraigado na América Latina, Gloria Álvarez e Axel Kaiser analisam a anatomia da mentalidade populista, o desprezo desta pela liberdade individual e a correspondente idolatria ao Estado, que emparenta esta forma política aos regimes totalitários do passado, além do ódio ao neoliberalismo e da obsessão igualitária, entre outros aspectos.
Você está cansado de ouvir sempre as mesmas falácias sendo ditas por boa parte dos simpatizantes das ideias esquerdista? Não sabe como responder a elas? Faltam-lhe dados e argumentos consistentes para que você possa desmascarar as alegações deles? Se você respondeu positivamente a essas indagações, este livro foi escrito para você. No livro 'Não, Sr. Comuna!' você verá 23 falácias ditas pelos simpatizantes das ideias da esquerda serem desmascaras, com argumentos consistentes, baseados em fatos, dados e autores gabaritados. Ao final da leitura do livro, os leitores possuirão uma sólida base teórica para não acreditar nos engodos esquerdistas abordados nos 23 capítulos. E terão subsídios para transmitir com propriedade os conhecimentos adquiridos nesta obra sempre que quiserem fazê-lo.
Nesta obra Max Weber nos apresenta dois ensaios, "A ciência como vocação" e "A política como vocação", que contribuem para o estudo da prática científica e como ela foi essencial para o desenvolvimento da racionalidade humana. O autor ainda analisa as condições e o funcionamento do Estado moderno. Weber também ressalta o papel da sociologia nos conceitos de verdade, autoridade e legitimação de poder.