Com textos de: Antônio de Sá Silva ? Bruno Cruz Souto ? Carlos Alberto Ríos Gordillo ? Christian Laval ? Claudio Katz ? Daniel Lemos Jeziorny ? Danilo Chaves Nakamura ? Denis Collin ? Domingo Marrero Urbín ? Eleutério F.S. Prado ? François Chesnais ? Gita K. Guinsburg ? Humberto Miranda do Nascimento ? Jorge Nóvoa ? Liliane Sant?Ana Oliveira ? Marc Ferro ? Mateus de Azevedo Araujo ? Murilo Carvalho Sampaio Oliveira ? Paulo Balanco ? Patrick Vassort ? Pedro Lino de Carvalho Júnior ? Pierre Dardot ? Ricardo Garrido ? Rosa Maria Marques ? Soleni Biscouto Fressato ? Valdemar F. de Araújo Filho Vai passar? A crise deflagrada pelo novo coronavírus não é ?apenas? sanitária, mas a ignição de uma longa série de explosões que ameaçam pôr abaixo nossas já não muito sólidas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais. Para que permaneçam em pé, elas terão de ser reinauguradas. A advertência está dada: para sobreviver, temos de nos reconectar com a natureza em termos amplos, e também com o que chamamos de natureza humana. Soou o Alarme: A Crise do Capitalismo Para Além da Pandemia reúne autores de Brasil, Argentina, França, Espanha e México, em ensaios que mapeiam, no calor dos eventos, os momentos críticos, as utopias, as distopias, a solidariedade, o egoísmo que a pandemia desnudou. Aspectos políticos, econômicos, jurídicos e de mídia são abordados de coração aberto e com olhar crítico, deixando claro que construir um futuro que não seja distópico a partir dos escombros atuais vai demandar um esforço coletivo em que cada um de nós é fundamental. Pois a corda está esticada e o equilíbrio que necessitamos para percorrê-la sobre o abismo não é fiscal.
Nesta coletânea inédita de artigos e entrevistas, Harari debate o impacto e as consequências da pandemia de covid-19. O historiador israelense Yuval Noah Harari examina os dilemas da encruzilhada histórica provocada pela pandemia do novo coronavírus nos artigos e entrevistas reunidos nesta coletânea inédita. Publicados originalmente em veículos como a revista Time e os jornais Financial Times e The Guardian, eles exploram temas como a disputa ideológica entre isolacionismo nacionalista e cooperação global, o risco da ascensão de estados totalitários na esteira das novas tecnologias de monitoramento em massa e os possíveis impactos do vírus na concepção contemporânea da morte. Harari desenvolve seus argumentos com a clareza de visão e de estilo que o consagrou, entrelaçando os caminhos e descaminhos da humanidade entre passado, presente e futuro. A boa notícia, ele ressalta, é que a maior parte do planeta concorda em concentrar os esforços nos avanços científicos em busca da cura e de uma vacina para o covid-19 ? porém isso acontecerá apenas se a cooperação entre as nações for a prioridade dos líderes atuais.
"Um relato claro e conciso da catástrofe financeira de 2008-9 pelos três homens que arquitetaram as saídas para a crise. -- Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretou a pandemia do novo coronavírus. Ato contínuo, países ao redor do mundo decretaram medidas de isolamento social para proteger a população. Os efeitos econômicos foram imediatos e profundos ? e talvez desde a crise de 1929 o mundo não se veja diante de desafio tão abrangente para os governantes. Não por acaso, voltaram ao debate as soluções adotadas no passado para conter tempestades financeiras. A crise de 2008 é sem dúvida o exemplo mais emblemático. Naquele ano, a falta de lastro de papéis ligados ao setor imobiliário levou à falência inúmeros bancos de investimento e mergulhou o mundo num terremoto cujos efeitos são sentidos até hoje. Mas os resultados poderiam ser ainda mais catastróficos não fossem as soluções adotadas pelos ""bombeiros"" que assinam Apagando o incêndio. Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, Tim Geithner, presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, e Henry Paulson, secretário do Tesouro, estavam à frente de políticas de socorro drásticas e controversas, mas que se provaram necessárias para estabilizar o sistema financeiro. Neste livro, dirigido ao grande público (ou seja, nada de economês aqui), eles examinam as causas da crise, explicam por que ela foi tão impactante e relatam uma a uma as medidas necessárias para evitar uma depressão como a de 1929. Mais do que rever uma história do passado, no entanto, os autores estão olhando para a frente. A preocupação central é ""manter as memórias vivas e auxiliar os 'bombeiros' do futuro a proteger as economias dos estragos das crises financeiras"", escrevem na introdução. Na forma de um vírus, esse futuro chegou antes do que imaginávamos. Hora decisiva, portanto, de aprender com quem já passou pela experiência."
Um jornal que saiu das sacristias da Igreja Católica para alcançar seu ápice a partir da década de 1970,assumindo um papel de suma importância no seio da sociedade paranaense. Essa é a trajetória do semanário "Voz do Paraná", que mostrou ousadia frente aos limites da censura imposta pelo regime militar, realizou importantes matérias investigativas, envolvendo casos de corrupção no governo e no judiciário paranaense, e ainda inovou na imprensa paranaense ao criar um espaço semanal de entrevistas no estilo perguntas e respostas, chamado "Roda Viva".
Assuntos políticos, econômicos e sociais passaram a ser alvos constantes de reportagens produzidas pela equipe profissional, dedicada e antenada com a sociedade. Por lá passaram ainda nomes de peso na imprensa nacional. A "Voz do Paraná" foi um oásis em tempos de censura militar. Fazia o que os outros jornais temiam fazer. Nomes opositores ao regime, como dom Paulo Evaristo Arns e dom Hélder Câmara, eram ouvidos com frequência pela equipe da "Voz". Denúncias envolvendo políticos da época, que poderiam causar a censura do jornal, também foram constantes nas páginas do semanário - apesar dos bilhetes enviados pelo regime que procuravam cercear a liberdade de imprensa.
A "Voz do Paraná" fez da função primária do jornalismo, a informação, uma ferramenta de extrema importância para os avenços políticos e sociais da época, o que certamente inseriu o nome do jornal como um dos mais importantes meios de comunicação do estado.
Autoritarismo, fanatismo, catastrofismo, terrorismo são algumas das facetas de uma poderosa reação anti-ilustração que domina as histórias do nosso presente. Em face da crise atual da civilização, parece haver apenas duas saídas: condenação ou salvação. O que esse dilema esconde é uma rendição: nossa renúncia à liberdade, isto é, a melhorar, juntos, nossas condições de vida. Por que acreditamos nessas histórias apocalípticas? Que medos e oportunismo os alimentam? Este livro está comprometido com uma nova ilustração radical, uma atitude de combate contra as credulidades do nosso tempo e suas formas de opressão.
Para Simon Tormey, professor e diretor da Escola de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Sydney, nas várias tentativas de definir o populismo, o que está claro é a centralidade da ideia de ?povo?. Para os populistas, ?o povo? é o sujeito da política, em oposição a qualquer classe social, grupo étnico ou nação. E o que motiva os populistas é o sentimento de que as necessidades ou interesses do povo estão em desacordo com as necessidades e interesses daqueles que governam, denominados de ?as elites?. Será mesmo que a ascensão do populismo ameaça a democracia em todo o mundo? Em Populismo ? Uma Breve Introdução, o autor discute de forma sucinta, porém altamente esclarecedora, pontos de extrema relevância para os dias de hoje com relação ao tema.
A democracia perdeu sua força e corre perigo. Como chegamos até aqui e o que precisamos fazer agora? Neste livro contundente e necessário, Yascha Mounk une análise política e sólida pesquisa e nos dá diretrizes para o futuro. Com prefácio exclusivo à edição brasileira. O mundo está em crise. Da Rússia, Turquia e Egito aos Estados Unidos, populistas autoritários tomaram o poder. Os cidadãos estão perdendo a confiança em seu sistema político. Como resultado, a própria democracia corre perigo. De um lado, o toma lá, dá cá se tornou moeda de troca política e excluiu a população das tomadas de decisões fundamentais, criando um sistema de ?direitos sem democracia?. De outro, governantes antiestablishment defendem restituir o poder ao povo e lutar contra todo e qualquer obstáculo institucional, mesmo que isso signifique criar, na prática, uma ?democracia sem direitos?. Em O povo contra a democracia, Yascha Mounk faz uma análise precisa sobre esse cenário comum a diversas nações? e analisa o caso brasileiro no prefácio exclusivo a esta edição. É possível reverter a situação e assegurar os valores democráticos? Sim, mas não há tempo a perder. ?Uma explicação clara, concisa e perspicaz das condições que fizeram a democracia liberal funcionar ? e como o colapso delas é a fonte da atual crise democrática em todo o mundo.? ? The Guardian ?Qual é exatamente a natureza dessa crise? E o que a impulsiona? Em meio a tantos livros do gênero, O povo contra a democracia destaca-se pela qualidade das respostas a essas perguntas. Mounk fornece uma combinação admirável de experiência acadêmica e senso político.? ? The Economist
Em Lava Jato - O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil, o jornalista Vladimir Netto acompanha as investigações desde seu início, em março de 2014, e, como num livro de suspense, vai revelando, pouco a pouco, os principais desdobramentos que expuseram o maior escândalo de corrupção do país.
À medida que a operação avança, vamos descobrindo quem são os personagens-chave desse processo - doleiros, dirigentes da Petrobras, políticos e empreiteiros - e como se articularam para desviar bilhões dos cofres da estatal.
Para traçar o perfil do juiz Sergio Moro, fio condutor desta história, o autor se debruça sobre seu trabalho: o vasto conhecimento técnico, as perguntas meticulosas, as sentenças fundamentadas e a coragem de enfrentar a pressão de advogados de renome.
Repleto de informações de bastidor, ligações perigosas e diálogos de um cinismo impensável, este grande livro-reportagem, com ares de trama policial, é um registro histórico do conturbado período que o Brasil atravessa.
"Uma das mais graves crises da História brasileira gerou um pessimismo profundo sobre nosso futuro. Natural, mas a economia, como o clima, é cíclica. O ciclo de expectativas frustradas talvez esteja mais próximo do fim do que tememos. Para entender por que, este livro explica por que, ao contrário de agora, as expectativas eram altas no início do primeiro mandato da Presidente Dilma e como, de lá para cá, fomos à mais profunda recessão em mais de um século.
Quais os erros de política econômica que nos levaram à crise? O que precisa acontecer para que saiamos dela? Por que tirar o Brasil da crise econômica é mais simples do que parece? Por que a recuperação econômica, uma vez solucionada a crise política e reequilibradas as contas públicas, surpreenderá pela força? O que precisa acontecer para que esta recuperação inicial se sustente? Quais as lições e o legado da crise? Por que o Brasil, talvez, esteja passando por mudanças profundas que podem criar um país melhor nas próximas décadas? Seria muito mais fácil e seguro responder a estas perguntas daqui a alguns anos, com a clareza que só a perspectiva histórica traz. Porém, se eu fizesse esta opção e não o estimulasse a chegar a suas próprias conclusões agora, eu não poderia tentar ajudá-lo a preparar-se para o que vem por aí.
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O poder é um jogo. É preciso saber jogá-lo para conquistar o que deseja na política, nos negócios, na vida pessoal e até nas relações amorosas. As 48 leis do poder versão concisa ensina de maneira rápida e didática como agem os grandes mestres nesta arte que envolve inteligência, perspicácia, planejamento e principalmente dissimulação. As Leis incluem, entre outras, a capacidade de esperar o momento certo para atacar, criar uma aura de mistério para confundir os inimigos, saber conquistar corações ementes de pessoas e encobrir todos os atos em cortina de fumaça. A necessidade de adquirir poder é inata ao ser humano, e As 48 leis do poder versão concisa traz a estratégia para esse fim.