nullDecidido a fugir da miséria, o italiano Sperandio Zibaldone deixa a Itália e chega ao Brasil - mais precisamente ao Espírito Santo - em 1878, com a mulher e os filhos. Ao lado de outras famílias italianas, os Zibaldone se estabelecem em terras remotas, próximas ao rio Benevente, que compraram ainda na Itália. Os pioneiros derrubam a mata, cultivam a terra, erguem igrejas e vilas contando com parcos recursos além da coragem e da dedicação ao trabalho. Não por acaso, "Sperandio" significa "espera em Deus": sem nada no meio da floresta, esses desbravadores só podiam ter esperança na ajuda divina. Claudio Lachini conta fragmentos da saga de Sperandio e de alguns de seus descendentes - o filho Santino, um neto e um bisneto - em um relato constituído por 75 .crônicas que abrangem cem anos.
A história é contada em primeira pessoa por Sperandio já morto, no limbo, onde ficam "os mortos sem destino". Neste caso, o limbo representa o esquecimento a que são relegados os seres humanos. Sperandio rememora episódios de sua vida, apresenta personagens pitorescos, como o inseparável amigo Chico Pintado, filho de italiano com uma escrava, uma espécie de guia dos imigrantes, pioneiro do processo de integração. O relato de Sperandio é constantemente enriquecido por visões que tem do futuro, nas quais seus descendentes passam necessidades e abandonam as origens.
Novo livro de Zack Magiezi, fenômeno do Instagram e autor do best-seller Estranherismo que vendeu mais de 35 mil exemplares. ?Existe uma espera. Uma espera que nos faz sorrir e uma espera que desespera. O avançar dos ponteiros, a areia na ampulheta, as folhas viradas no calendário da cozinha, a ausência de alguém que ainda não chegou, mas chegou, já está aqui, no espaço vazio da cama de casal, nas gavetas que deixamos desocupadas, alguém que está nos nossos sonhos e na nossa insônia, naquele sorriso que a gente dá por nada, apenas pela possibilidade de dividir. E choramos pelo mesmo motivo.? Para os apaixonados e para os que esperam o amor chegar, em sua mais nova obra, Zack Magiezi, autor do best-seller Estranherismo, apresenta uma série de poemas sensíveis dedicados ao amor e à centelha viva da esperança por um ser amado que ainda vai chegar, mas já se encontra enraizado em seu coração.
Sonhar é ter um olhar diferenciado do mundo, que passa a ser sonhado
por quem lê com os olhos e sonha com a alma... A realidade dos sonhos,
sempre retratada em extremos de alegria ou dor, por vezes, o bom senso
chega, voa alto como a águia, mas, a finalidade de sonhar, é única;
entender e ser reconhecido como um sonhador. Aprender faz parte desta
arte de sonhar, que perfaz o mundo do sonhar, refletir, calcular.
Nasceu o que aprendeu a sonhar e, também, aquele, que ensina e aprende
o que sonha e se faz ouvir... Aquele, que junta sonhos e os transforma
em realidade... O prazer de sonhar, criar, encantar é individual,
contudo compartilhado e, assim, cada sonhador apaga as luzes do dia,
deita sua cabeça no travesseiro perfumado e sonha, viaja, flutua,
reflete e divide com o próximo, que, mesmo questionando e afrontando,
agradece. E o que mais se pode querer senão a troca? Cada sonho solto
ao vento é como uma nota musical, que compõe uma melodia. Cada noite é
o seu registro, o maestro espera ansioso e, assim, vamos criando,
saindo em busca dos sonhos milagrosamente harmoniosos.
Os contos desta antologia foram produzidos nos mais agitados do Modernismo (entre 1925 e 1930). eles têm em comum a mistura do estilo coloquial com experimentações formais de diversas naturezas, em diálogo com o jornalismo, a estética cinematográfica, a música e o samba, entre outras linguagens.Também chama atenção a preocupação com a cultura brasileira e o "caráter nacional", especialmente nos contos de Antônio de Alcântara Machado e Aníbal Machado. Nos demais, o tema comparece de modo oblíquo - mas não secundário -, com a ambientação das histórias nas periferias de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. è a modernização vista da perspectiva de suas vítimas: os habitantes do subúrbio pré-industrial, que despertam nos escritores a nostalgia do mundo rural, primitivo e, supostamente, mais feliz. Saudades do passado em escritores modernos? Sim, e é essa a riqueza do Modernismo brasileiro: suas contradições revelam os impasses do próprio país.
Toda hora é a melhor hora para começar uma boa conversa com quem você quiser - amigos família ou até desconhecidos. Faça deste livro uma constante na sua vida para conhecer as pessoas melhor e até voc~e mesmo.