Os últimos anos viram mudanças profundas nas relações de trabalho, no papel do Estado e no sempre delicado quebra-cabeça das relações internacionais. A pandemia de Covid-19 lançou uma pedra nessa vidraça, forçando uma reconfiguração acelerada do mundo, que terá novos caminhos e escolhas a traçar. Nestes três ensaios, o jornalista Vinicius Torres Freire mostra como as ideias de cooperação internacional, dívida estatal e trabalho ? agora ainda mais intimamente ligadas ? estarão no centro do mundo que poderá emergir da pandemia. Com rigor, erudição e urgência, o autor aponta os desafios que teremos daqui para a frente, bem como os erros que cometemos no passado e as maneiras de evitá-los nesse futuro que começa a se anunciar.
Mister Slang é um inglês radicado no Brasil que analisa, com comentários ácidos e certeiros, os problemas do país no início do século XX. O personagem foi criado para dar voz às opiniões de Monteiro Lobato, defensor contumaz da modernização e contrário ao governo da época. Por meio do filósofo estrangeiro, ele fala sobre corrupção, instabilidade econômica, impunidade, entre outros temas cuja crítica não perdeu a validade.
Rucker e Leonnig são jornalistas com fontes exclusivas em Washington. Nos últimos três anos, fizeram reportagens aprofundadas sobre as formas como Donald Trump moldou o papel de presidente à sua própria imagem, desestruturando antigas alianças com países amigos e levando as instituições norte-americanas ao limite.
Seria fácil confundir o primeiro mandato de Trump com um caos completo. Leonnig e Rucker mostram, no entanto, que existe um padrão, uma forma de agir, que dá sentido aos desastres diários. Com centenas de entrevistas inéditas e uma rigorosa pesquisa, os autores revelam como pensa e como age o 45º presidente dos EUA, conforme ele se aproxima da ameaça de um impeachment.
Eles nos levam aos meandros da investigação sobre a interferência russa nas eleições americanas de 2016, e mostram como o time de advogados de Trump luta para conter os danos à sua presidência. Também nos revelam os bastidores da Casa Branca, e como a equipe precisa lidar com suas decisões intempestivas, de impacto mundial. É um relato alarmante e preciso sobre a presidência mais polêmica da história recente dos EUA.
Este livro é composto por duas partes: o ensaio "A ideia de razão pública revista" e "O Direito dos Povos".
"A ideia de razão pública revista" é a descrição mais detalhada feita por Rawls de como uma democracia constitucional moderna, baseada em uma concepção política liberal, poderia e seria vista como legítima por cidadãos razoáveis que, em fundamentos religiosos, filosóficos ou morais, não aceitam uma doutrina abrangente liberal -- como a de Kant, Mill ou do próprio Rawls, a "justiça como equidade", apresentada em Uma teoria da justiça (1971).
"O Direito dos Povos" estende a ideia de um contrato social à Sociedade dos Povos e lança os princípios gerais que podem e devem ser aceitos por sociedades liberais e não liberais, como padrão para regulamentar a conduta recíproca. Em particular, traça uma distinção crucial entre direitos humanos básicos e os direitos de cada cidadão de uma democracia constitucional liberal. Explora os termos sob os quais tal sociedade pode adequadamente guerrear contra uma "sociedade fora da lei" e discute os fundamentos morais para prestar assistência a sociedades não liberais oneradas por condições políticas e econômicas desfavoráveis.
Michael Wolff, autor do best-seller Fogo e fúria, nos leva mais uma vez aos bastidores do governo Trump para revelar uma Casa Branca cercada por todos os lados.
Em O cerco, Wolff volta a escrever um livro explosivo sobre uma presidência que está sob fogo cruzado. No início do segundo ano de mandato, a situação de Trump mudou de forma radical. Ao deixar de ser apoiado por conselheiros experientes, ele se tornou mais impulsivo e instável do que nunca. Mas as engrenagens da justiça não param de funcionar: a ?caça às bruxas? do procurador especial Robert Mueller assombrou o presidente, e outros promotores têm investigado a fundo seus negócios privados. Figuras políticas proeminentes de seu próprio partido ? e até mesmo de sua equipe de governo ? se voltaram contra ele e estão dispostas a derrubá-lo.
A oposição, que se tornou maioria no Congresso americano nas eleições de meio de mandato, começa a ver a possibilidade de impeachment do presidente. Trump, por sua vez, tem certeza de que é inatingível, o que o torna ainda mais exposto e vulnerável. A cada semana, conforme o presidente se torna mais errático, uma questão se torna premente: será que Trump chega ao final do mandato?
O cerco é uma narrativa envolvente, e uma investigação jornalística brilhante. Ao descrever as intrigas palacianas, os negócios suspeitos e as ameaças políticas, Wolff traça o retrato alarmante de uma presidência desgovernada. Sitiado pelos inimigos e alheio aos perigos ao seu redor, Trump é um personagem agressivo, autodestrutivo ? e o líder que mais causou polarizações na sociedade norte-americana.
"Uma parábola sobre os tempos atuais por um de nossos maiores pensadores indígenas.Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira Neste livro o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza uma ?humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô?
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era o chamado Antropoceno Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo
?Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade do próprio sentido da experiência da vida Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo de dançar e de cantar E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança canta e faz chover [] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história?
Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte em 1987 quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros Ouvi-lo é mais urgente do que nunca
Ideias para adiar o fim do mundo é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019
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Para entender o populismo, fenômeno tão arraigado na América Latina, Gloria Álvarez e Axel Kaiser analisam a anatomia da mentalidade populista, o desprezo desta pela liberdade individual e a correspondente idolatria ao Estado, que emparenta esta forma política aos regimes totalitários do passado, além do ódio ao neoliberalismo e da obsessão igualitária, entre outros aspectos.
O livro definitivo sobre o declínio da diplomacia americana por um dos grandes repórteres atuais.Em uma investigação fascinante pelos corredores do poder em Washington, passando por lugares como Afeganistão e Coreia do Norte, Ronan Farrow traz a lume as mudanças catastróficas na política externa americana. Baseado em documentos inéditos e enriquecido por entrevistas exclusivas com lideranças políticas como Henry Kissinger, Hillary Clinton e Rex Tillerson, Guerra contra a paz é um retrato poderoso de uma profissão à beira da extinção.
Com detalhes sobre a rotina de Trump, diálogos e documentação inédita, MEDO é o mais íntimo retrato já publicado de um presidente em seus primeiros anos no cargo. MEDO: TRUMP NA CASA BRANCA, de Bob Woodward ? um dos mais destacados repórteres políticos de todos os tempos ?, é um livro que vem abalando a política norte-americana. O autor se vale de centenas de horas de entrevistas com fontes primárias, atas de reunião, diários pessoais, arquivos e documentos para revelar a maneira atabalhoada como são tomadas as decisões na Casa Branca. De assuntos-chave da política internacional, como a Coreia do Norte, Afeganistão, Irã, Oriente Médio, China e Rússia, a pontos cruciais da política interna, como imigração e a violência racial em Charlottesville, MEDO retrata ?o colapso nervoso do poder executivo do país mais poderoso do mundo', afirma Woodward.