No sul da Bahia, Helena Carvalho procura o homem que conheceu no colégio e foi o primeiro amor de sua vida. Ela sabe que precisará ter cuidado para que o reencontro não termine de forma desastrosa, como o namoro deles na adolescência. E essa é uma possibilidade real. Juliano Sampaio, um pintor talentoso, que deixou o Brasil ainda jovem para se aperfeiçoar na Itália e voltou para preparar sua mais nova exposição, é tão renomado quanto controverso. Sua aversão por fama e mídia sensacionalista é notória. Impulsivo, apaixonado e com um temperamento incandescente, ele não pode sequer imaginar que a presença de Helena numa praia isolada do Nordeste possa ser mais que coincidência. Apaixão explosiva entre os dois reacende, mas o reencontro tem, de fato, um objetivo que pode destruir a relação e desfazer o frágil elo de confiança construído entre eles. Quando as verdadeiras motivações de Helena são reveladas, antigos ressentimentos voltam à tona. Será que o amor vai sobreviver a esse novo golpe?
Em versos decassílabos, A Divina Comédia é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. O principal objetivo da obra é a edificação moral do pecador em busca do caminho do perdão divino. Com seu companheiro Virgílio, o poeta atravessa os tortuosos caminhos do Inferno e Purgatório até atingir o Paraíso, onde encontra Beatriz, que representa a sabedoria cristã, a única que pode levá-lo a Deus. Um clássico da literatura em nova edição especial com brinde: um pôster exclusivo.
Nessa brilhante reconstrução histórica, Robert Harris traça um retrato assustadoramente fidedigno do Vaticano durante um conclave papal agitado por muitos mistérios e intrigas. O papa, um reformista com antipatia pela pompa do cargo, acaba de morrer. Dias depois, mais de cem cardeais do mundo todo se reúnem para eleger seu sucessor. São todos homens santos, mas têm rivalidades, ambições e fraquezas, e, nas próximas setenta e duas horas, um deles se tornará a figura espiritual mais poderosa da Terra. A tarefa não se mostrará nada simples, pois entre os elegíveis e os grupos que se formam em torno deles há diferenças inconciliáveis: globalistas e isolacionistas, os que clamam pelo primeiro papa negro, religiosos com fortes opiniões sobre o papel das mulheres e do casamento gay, as correntes conservadoras e os reformistas, os que rejeitam a riqueza e os que abraçam o luxo. E, para completar, surge a notícia de que o falecido papa elegeu em segredo um cardeal até então desconhecido de todos. O palco está armado para o confronto. Um romance instigante em que o poder de Deus é quase igualado à ambição dos homens.
Tom e Karin moram juntos em Estocolmo e sonham em viver da poesia que escrevem, de serem enquanto casal ?uma versão feliz de Sylvia Plath e Ted Hughes?. Grávida de sete meses, Karin é internada por conta de uma febre que não quer ceder. E o que eles têm receio de ser uma pneumonia, é uma leucemia que em menos de um mês lhe tira a vida.
Neste premiado romance autobiográfico, publicado em 21 países, Tom Malmquist mexe com as estruturas da autoficção ao narrar sua história num vívido e agitado tempo presente. Ele enfrenta passo a passo o que vai acontecendo com Karin e tenta entender os termos médicos que lhe são explicados, e que vai anotando. O cenário é a geografia complexa dos hospitais suecos com seus quartos de acompanhantes e seus subsolos, que Tom percorre diariamente revezando-se entre o Centro de Tratamento Intensivo onde Karin respira por aparelhos, e a ala do Neonatal, onde sua filha Lívia recebe os cuidados de recém-nascido prematuro.
O tempo presente e a narração vívida continuam, mas os cenários mudam. Tom sai para beber com os amigos e Karin se aborrece com o livro que ele escreve faz três anos. A mãe o leva aos doze anos para buscar o pai, um jornalista de crônica esportiva famoso, que está passando mal por problemas de alcoolismo em outra cidade. Nas aulas da universidade, ele conhece Karin e pede que ela diga o que pensa sobre seus poemas. Seu pai luta contra um câncer.
A casa agora sem Karin e com Lívia, cujo nome Karin escolheu (Liv significa vida em sueco). E a vida de pai e filha é o futuro que Tom abraça com delicadeza, desajeito e amor.
Na Tchecoslováquia comunista, Jan Reichl cultiva o hábito de andar de metrô e imaginar os segredos escondidos sob as faces mudas de seus compatriotas. Ter um passatempo se tornou necessário quando seu pai, um leitor de Kafka, Camus, Zweig, Sartre, foi condenado a anos de trabalho forçado, exatamente por discutir em público essa literatura. O jovem transforma em texto as próprias divagações, e sua mãe as compila em um livro clandestino: Rumores, assinado com o pseudônimo Soudruh Andro?, por sua vez apelidado de Camarada Underground. A circulação ilegal do livreto levou a mãe à prisão, mas permitiu a Jan conhecer um movimento subterrâneo de resistência. Quem o introduz nesse universo é Betka, a um só tempo misteriosa e encantadora, com quem Honza ? como ele pede para ser chamado ? inicia um romance. Esta é uma história sobre a verdade, a liberdade e a beleza, escrita pelo filósofo Roger Scruton e inspirada em sua própria experiência de colaboração com dissidentes da URSS.
A costureira Gabriela tentou seguir em frente, mas volta e meia seus pensamentos estavam num certo garçom que ela conheceu em Portugal aos 8 anos de idade. Tomada por uma paixão infantil, prometeu que um dia voltaria para revê-lo.
Anos depois, após uma série de eventos em que perde literalmente tudo, recebe de seu melhor amigo Sammy ? que vive um conflito com sua sexualidade, sem sentir acolhimento para expor isso aos pais ? a proposta de se passar por sua noiva e de juntos irem em busca de uma oportunidade para recomeçar. Justo onde? Portugal!
Embora relutante a princípio, ela topa e encaixa nos planos uma amiga, Rapha. Esse trio viverá fortes emoções: Gaby procurando se reconciliar com o passado, Sammy em uma busca profunda de si mesmo e Rapha tentando encontrar seu lugar no mundo.
Em tempos de extremos, uma história como esta, cheia de humor e leveza, nos ensina que a delicadeza de amar é capaz de ultrapassar as mais intransponíveis barreiras.
Helena teve um pai abusador; Sylvia, uma mãe repressora; Raquel, um pai ausente; e Telma, uma mãe indiferente. Quatro amigas separadas por uma infância difícil se reencontram 26 anos depois em razão de uma tragédia que tem ligação com o passado.
CRAVO VERMELHO é um retrato da sociedade e dos acontecimentos dos anos 1960 no Brasil e no mundo. Transita pela inquietação da juventude em busca de novos caminhos, pelo embate ideológico entre direita e esquerda, pelo comodismo de grande parcela de nosso povo, ao mesmo tempo em que revela uma história de amor comovente entre jovens que buscavam seu lugar naqueles tempos conflituosos e de esperança.
Crime e castigo é um daqueles romances universais que, concebidos no decorrer do romântico século XIX, abriram caminhos ao trágico realismo literário dos tempos modernos. Contando nele a soturna história de um assassino em busca de redenção e ressurreição espiritual, Dostoiévski chegou a explorar, como nenhum outro escritor de sua época, as mais diversas facetas da psicologia humana sujeita a abalos e distorções e, desse modo, criou uma obra de imenso valor artístico, merecidamente cultuada em todas as partes do mundo.
O duro cotidiano dos favelados ganha uma dimensa~o universal no dia´rio de uma catadora de lixo, semianalfabeta e negra. Com linguagem simples, ela conta o que viveu, sem artifi´cios nem fantasias.