"Principal obra de Stendhal e uma das mais importantes da literatura francesa O vermelho e o negro é a um só tempo romance histórico e psicológico uma inédita mescla de crônica social e incursão na natureza humana
O vermelho e o negro conta a história de Julien Sorel um jovem pobre e talentoso que nos convulsivos anos de 1830 deixa para trás sua origem provinciana para circular entre as altas esferas da sociedade parisiense
Mas o passado é traço difícil de apagar e tão fortes quanto a determinação de Julien são as paixões que o dominam: o jovem tenta sufocar lembranças pessoais e a admiração ardente que nutre por Napoleão figura non grata nos salões burgueses da Restauração mas o faz em vão
Crônica mordaz de seu tempo e romance inaugural do gênero psicológico não é à toa que esta obra cumpriria à risca o destino vaticinado por seu autor vindo a ser compreendida apenas muitos anos após sua publicação "
1946, ManhattanUm ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Grace Healey encontra uma mala debaixo de um banco da Grand Central Station, em Nova York. Incapaz de resistir à própria curiosidade, ela abre a bagagem e descobre uma dúzia de fotografias de mulheres com seus nomes escritos no verso. Em um momento de impulso e sem saber muito bem por quê, Grace pega as fotos e rapidamente deixa a estação.Ela logo descobre que a mala pertencia a Eleanor Trigg, líder de uma rede de agentes secretas inglesas durante a guerra. Doze delas foram enviadas para a França ocupada pelos nazistas como mensageiras e operadoras de rádio para ajudar a resistência, mas nunca voltaram para casa. Na tentativa de descobrir a verdade sobre as mulheres nas fotografias, Grace se vê envolvida na história de uma jovem mãe e agente chamada Marie, cuja missão desafiadora revela uma surpreendente história sobre amizade, bravura e traição.Vividamente narrado e inspirado em casos reais da Segunda Guerra, Pam Jenoff, autora best-seller do The New York Times, apresenta uma história de incríveis heroínas que ajudaram a derrubar o nazismo. Do ponto de vista de Grace, Eleanor e Marie, a autora cria um admirável romance sobre coragem, sororidade e a força das mulheres para frente às piores circunstâncias.
Apresenta neste livro a Roma dos Césares, o contraste entre o paganismo requintado mas gangrenado pelo orgulho e o cristianismo humilde e fervoroso, que cresce entre o egoísmo e o amor. O autor apresenta Nero, em breves traços, descrevendo sua mania de grandeza e todos os seus caprichos cruéis.
"""Não deverás esquecer teu ancestral. Não permitirás mulheres, que não sejam irmã, filha ou mãe, se reunirem sem um homem para orientá-las. Não deverás desobedecer a teu pai. Não furtarás. Fanatismo e intolerância se perpetuam há várias gerações e regem a vida das mulheres dessa ilha, que são controladas pelos patriarcas. O destino não lhes pertence. Até que um dia a pequena Caitlin testemunha uma cena chocante e não consegue mais ficar em silêncio em relação aos seus sentimentos. Em uma pequena ilha isolada e segura, descendentes de dez famílias vivem numa comunidade fechada regida por suas próprias regras. Sem tecnologia, sem moeda e com práticas sexuais perturbadoras, a ilha é governada pelos Viajantes, um grupo de homens privilegiados que faz incursões às Terras Devastadas para buscar os restos e detritos de um mundo arrasado que possam ajudar na subsistência dos ilhéus. Semelhante a uma aldeia medieval de rígida estrutura patriarcal e religiosa, os habitantes cultuam os Ancestrais, os primeiros a chegar à ilha. As mulheres são subservientes aos homens, que reinam fortes e absolutos, e criadas para ficar em casa, costurar, cozinhar, limpar, casar e engravidar. A procriação é controlada, o saber e a história, racionados. O silêncio das filhas é narrado a partir de perspectivas múltiplas, todas femininas. Amanda, casada e grávida, que começa a questionar os mandamentos dos Ancestrais. Vanessa, que tem mais conhecimento do que a maioria das meninas por ter acesso à biblioteca do pai, um Viajante. Caitlin, uma garota tímida e insegura que testemunha algo que vai contra tudo o que os Ancestrais ensinaram. E Janey, uma líder emergente que não aceita os papéis de gênero que a comunidade lhe impõe. A tensão narrativa se constrói a partir da caracterização habilidosa e lírica das vozes centrais, do ambiente inóspito em um futuro distópico de uma ilha congelante nos invernos e infestada de mosquito nos verões, da desconfortável normalidade social dos abusos dos homens com suas filhas. Através das vozes das meninas, amadurecendo física e emocionalmente ao longo das estações, acompanhamos tudo o que acontece de dramático e surpreendente numa sociedade aterrorizadora, misógina e sombria que caberá a elas enfrentar e mudar."""
"Primeiro livro da autora de A cor púrpura, inédito no Brasil. A terceira vida de Grange Copeland, primeiro livro de Alice Walker - vencedora do Prêmio Pulitzer de 1983 pelo livro A cor púrpura -, revela o cotidiano de uma família negra no Sul dos Estados Unidos, por três gerações. Oprimido pela estrutura racista do condado de Baker, o trabalhador rural Grange Copeland abandona família e amante para ganhar a vida no Norte, mas retorna, após passar por experiências transformadoras, decidido a nunca mais conviver com pessoas brancas. Grange refaz sua vida, torna-se fazendeiro, mas tem que lidar com as consequências de suas escolhas no passado. Escrito com linguagem poderosa e precisa, o livro trata de violência - racial, social, familiar, contra a mulher -, mas também da força humana, capaz de mudar uma realidade inóspita por meio do amor e da ação no mundo. Para a escritora Jarid Arraes, que assina a orelha do livro, ""Alice Walker é corajosa. Aborda temas profundamente delicados e tabus dentro da própria comunidade negra. Escreve com a fome de quem precisa contar mais do que a realidade: precisa da crueza, da ferida mais inflamada e difícil de tratar. Esta obra é, em primeiro lugar, literatura para quem não teme a honestidade do espelho, as perguntas dolorosas e o grotesco."" ""Quase ninguém tentou nos contar sobre o início da vida, sobre a vida íntima das pessoas negras [...]. Alice Walker é uma contadora de histórias."" - The New Yorker""Alice Walker nos comove ao enfatizar a humanidade que compartilhamos com seus personagens [...]. Uma narrativa densa, honesta e sensível [...] atenuada pelos momentos de humor e afeto que ajudaram homens e mulheres a suportar tanta tragédia [...]. Walker parece segura em deixar que narrativa, caracterização e acontecimentos, a alma de um romance, falem por si mesmos."" - Chicago Daily News"
"Ele se sente em casa num tribunal ou num cais, no palácio de um bispo ou no pátio de uma estalagem. Ele pode redigir um contrato, treinar um falcão, delinear um mapa, interromper uma briga de rua, mobiliar uma casa e comprar um júri. É capaz de citar uma passagem adequada dos antigos autores, de Platão a Plauto, de trás para a frente. Ele conhece a poesia atual e sabe recitá-la em italiano. Trabalha o tempo todo, é o primeiro a se levantar e o último a ir para a cama."" Assim a narradora de Wolf Hall define, em uma passagem exemplar, seu enigmático, astuto e fascinante protagonista: ""ele"" não é outro senão Thomas Cromwell, personagem ao mesmo tempo obscuro e crucial na história inglesa. De raízes humildes, Cromwell galgou por seus próprios méritos as mais altas hierarquias do reino e se tornou o principal conselheiro do rei Henrique VIII. Foi ele quem abriu os tortuosos caminhos para o divórcio entre Henrique e Catarina de Aragão, foi ele quem encontrou as justificativas legais para o casamento entre o monarca e Ana Bolena, e foi ele quem guiou a Inglaterra em seu rompimento com a Igreja de Roma. Apesar de seu impacto na história inglesa, pouco se sabe sobre a vida particular de Cromwell, que não nos deixou cartas nem memórias pessoais. Em Wolf Hall, a grande romancista inglesa Hilary Mantel preenche as lacunas da história com sua aguçada imaginação e um estilo narrativo único, que jamais recai no fraseado postiço de época, tampouco no anacronismo inverossímil. Numa combinação de registros que apenas grandes estilistas conseguem realizar, Mantel constrói a ascensão de Cromwell desde suas origens miseráveis e brutais, passando pelos anos a serviço do malfadado cardeal Wolsey, até a conquista de um perigoso lugar ao sol, tornando-se o braço forte do inconstante e às vezes terrível Henrique. Vencedor do Man Booker Prize, a principal premiação literária na Inglaterra, Wolf Hall é um romance em que a História ressurge nítida e cortante como a lâmina do carrasco."
Augusta, antropóloga formada por uma prestigiada universidade, volta a sua casa para o funeral do pai. Coincidentemente, seu trabalho de pesquisa acadêmica centra-se em rituais funerários de várias culturas, uma tentativa de desvendar o mistério do luto e a dor quase infinita da perda. Numa viagem no metrô, ela reencontra Sylvia, uma velha amiga ? e um caldeirão de reminiscências passa a fervilhar em sua mente e aquecer seu coração. A história de Augusta começa em 1973, quando aos oito anos de idade ela se muda para o Brooklyn ? um enclave multicultural de Nova York com uma dinâmica comunidade afro-americana e vastas populações de imigrantes de todo o planeta. Lá, ela descobre o poder e o conforto da amizade feminina, enfrentando a transição da adolescência para a vida adulta. O encontro com a amiga de longa data põe em movimento a memória da década de 1970, transportando-a para um tempo e um lugar onde os laços de afeto representavam tudo para ela. Uma época em que a música pop tocada no rádio dava o tom da vida emocional, e os programas de tv ilustravam, com cores psicodélicas, a paisagem cultural de crianças e adolescentes. Para Augusta e suas três amigas ? Sylvia, Angela e Gigi ?, que compartilhavam confidências enquanto andavam pelas ruas do bairro, o Brooklyn era um lugar onde garotas bonitas, talentosas, alegres e brilhantes pareciam enxergar um futuro luminoso. Mas sob o verniz da esperança havia um outro Brooklyn, um lugar verdadeiramente perigoso em que homens mais velhos procuravam meninas em corredores escuros de prédios populares, fantasmas assombravam à noite e mães desapareciam de um dia para outro.
Quando Elizabeth Bennet conhece o cobiçado Fitzwilliam Darcy, não hesita em julgá-lo arrogante e presunçoso, afinal ele parece desprezar sua companhia, assim como a de todo mundo, demonstrando um temperamento rude e orgulhoso, impossível de agradar. Após descobrir o envolvimento do detestável cavalheiro nos eventos que separaram sua querida irmã, Jane, do jovem Bingley, Elizabeth está determinada a odiá-lo ainda mais. Uma surpreendente reviravolta, porém, poderá provar que as primeiras impressões nem sempre são incontestáveis.
A escrita irônica e inteligente de Jane Austen perpetua-se pelos séculos, encantando geração após geração, e coroando-a uma das autoras mais lidas, admiradas e amadas de todos os tempos.
"Naquele momento a porta foi arrombada, e logo após a mãe e o tio da menina entraram, junto de mais um homem que Alan não conhecia.
A menina foi embora, levando junto seu coração. Alan se apaixonou por alguém que sequer sabia o nome, mas lhe deu um momento maravilhoso!"
'O Homem Que Queria ser Deus' traz uma série de reflexões sobre os mistérios da vida, do poder e dos valores humanos. Apresenta personagens fortes, complexos, e uma história de conquista de riqueza forjada em muita audácia, sofrimento e fé. Um gênio? Louco? Sortudo? Predestinado? Homem de fé? Demagogo? Espertalhão? Quem é Norman Orrow? Como conquistou seu império? Essas e outras questões surgem nessa história. É através dos olhos de Amanda Rossi, brasileira que conheceu Norman ainda jovem, em Nova Iorque, que o leitor vê as faces desse homem. Em 1980, depois de seis meses de namoro, ela retorna ao Brasil, e somente o reencontra vinte e cinco anos depois, na mesma cidade, onde se depara com um novo homem e um novo mundo.