UM OLHAR SOBRE A EXPEDIÇÃO DE CABRAL. Lançada originalmente no final dos anos 1990, A viagem do descobrimento é o primeiro volume da coleção Brasilis, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares, inaugurando um estilo leve, crítico e divertido de contar a história de nosso país. Ele conta história do jeito que deveria ser nas escolas: sem aquele monte de datas para decorar.? ? DRAUZIO VARELLA, médico e escritor. Embarque nas naus e caravelas da vasta frota comandada por Pedro Álvares Cabral. Circule entre marujos lusitanos, pilotos árabes, astrólogos judeus e nobres ibéricos. Viaje com eles por mares tempestuosos, em meio a perigos desconhecidos ou calmarias enervantes. Saiba quais forçaas políticas moviam a esquadra que chegou ao Brasil, mergulhando no mundo da Escola de Sagres e do misterioso infante D. Henrique, um herdeiro dos Cavaleiros Templários. A viagem do descobrimento, primeiro volume da coleção Brasilis, revisita os momentos inaugurais da história do nosso país descrevendo-os como a grande aventura que de fato foram. A partir de cartas, documentos e crônicas da época, assim como estudos de historiadores consagrados, o jornalista e escritor Eduardo Bueno narra com riqueza de detalhes a trajetória de homens que venceram seus limites em busca de um novo mundo.
Clássico da historiografia brasileira, publicado originalmente em 1979, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial situa a colonização do Brasil como parte complementar das economias centrais na expansão do capitalismo comercial, criando uma estrutura sócio-econômica específica, baseada na monocultura e no escravismo. No final do século XVIII, no entanto, o sistema entra em crise, quando o capitalismo comercial se esgota nos países centrais para se transmutar em capitalismo industrial, dinâmica contraditória que estará na base da formação do Brasil como nação independente.
"Uma visão original do Rio de Janeiro este livro destaca os encontros convívios e trocas de saber que ajudaram a gerar as culturas do samba e do Carnaval Trata também da larga história dos processos de urbanização da cidade e suas pluralidades culturais Durante a década de 1990 o Rio de Janeiro ganhou o epíteto de ?cidade partida? imagem ainda mais exacerbada pelos contrastes sociais e econômicos No entanto esse mesmo caldo cultural foi moldado por fronteiras porosas e encontros multiétnicos Com base em uma ampla gama de fontes como teorias urbanas literatura pintura música popular e cinema além de planos urbanos censos testemunhos orais memórias cartas e relatos de viagens Cidade porosa renova os estudos sobre o papel do Rio de Janeiro na formação da cultura nacional e sua importância para os principais debates globais sobre modernidade e práticas urbanas Oferece ainda uma perspectiva original ao concentrar sua análise na Cidade Nova área tradicional da cidade desde sua criação em 1811 Outrora conhecida como Pequena África ou Bairro Judeu o bairro sempre foi uma referência importante para escritores artistas cientistas sociais pioneiros e visitantes estrangeiros ? de missionários cristãos a Orson Welles A Cidade Nova também desempenhou um papel central nas narrativas e mitos do Brasil como ?o país do Carnaval? ou da ?democracia racial? O que é aparentemente insular em Cidade porosa se revela uma análise abrangente em que Bruno Carvalho cunha um novo conceito o de porosidade em vez dos já consagrados ?sincretismo? e ?miscigenação? Publicado originalmente em 2013 nos Estados Unidos ganhou o prêmio Roberto Reis da Brazilian Studies Association no ano seguinte?Bruno Carvalho introduz um conceito novo e fundamental ? cidade porosa ? para entender o Rio de Janeiro do século XIX até hoje Se ?poroso? vem daquele que tem poros que é perfurado arejado não compacto por sua vez o autor politiza a palavra não apenas para pensar processos de inclusão mas também de exclusão social com as ambiguidades que o conceito permite O resultado é um mundo conhecido agora redescoberto? ? Lilia Moritz Schwarcz?A capacidade de Bruno Carvalho de refletir com rigor sobre as pluralidades culturais que formam o Rio lembra a capacidade de fazer soar instrumentos distintos com notável coesão O Rio de Janeiro é uma cidade marcada pelo pau: o que bate nos corpos para tirar sangue e o que dá no couro do tambor para criar o mundo Para entender esse processo de dor e gozo em geral concomitantes Cidade porosa é um estudo incontornável? ? Luiz Antonio Simas
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Um verdadeiro almanaque ilustrado da geração que disse não ao conformismo
Do movimento estudantil às trincheiras do Vietnã, das comunidades hippies às passeatas pelos direitos civis, esse livro narra os principais eventos políticos e culturais e as mudanças de comportamento da época, no Brasil e no mundo.
Organizado mês a mês, traz histórias saborosas, personagens emblemáticos, as músicas mais tocadas, os filmes que deram o que falar naquele ano, além de depoimentos e entrevistas com personalidades que viveram intensamente o momento. E mais: moda, Beatles, feminismo, astrologia, arte, teatro, política, entre outros temas, em textos assinados por especialistas.
Marcando os 50 anos de maio de 1968, essa edição traz novo prefácio, com um balanço do que mudou de lá para cá e reafirmando a importância de não deixar 1968 cair no esquecimento.
Quantos heróis, líderes e grandes figuras fazem a história de um país? Cem, duzentos, ou até menos. Contada de forma tradicional, ela privilegia um seleto grupo de personagens ilustres. Mas não são eles que definem a nação da forma como a conhecemos. A história de um país é traçada por milhares de anônimos, homens e mulheres que constroem caminhos e jeitos de viver e se relacionar. A história do Brasil é escrita no dia a dia, pela totalidade das suas gentes.
Após o sucesso do primeiro volume da coleção, chega às lojas Histórias da gente brasileira vol. 2 - Império, de Mary Del Priore. Neste livro, a escritora e historiadora premiada aborda um dos momentos mais interessantes de nossa trajetória, a partir de um ângulo que vai além do convencional ao focar nos detalhes da vida cotidiana. Hábitos, costumes, modos de vestir, de falar, moradias, divertimentos, o papel da mulher... Nada passa despercebido pelo olhar sensível e acurado de Priore.
Ricamente ilustrado, o livro traz ainda reflexões sobre a formação das grandes cidades - ajudando a explicar as diferenças regionais que até hoje marcam o país, além de questionar o mito do "homem cordial" ao contar com minúcias como se deram as diversas revoltas que explodiram neste período.
Portanto, que tal olhar pelo buraco da fechadura e descobrir o que há por trás das cortinas do Brasil Império? Este é o segundo volume da coleção "Histórias da gente brasileira", que contará ainda com outros dois livros sobre a República.
A gênese da ação pública de Alceu Amoroso Lima entre as décadas de 1930 e 1940 é reconstituída por Guilherme Arduini neste livro. Para Jefferson Cano, o autor "vem nos trazer uma relevante contribuição a história do pensamento conservador brasileiro, apresentando parte dessa história em um trabalho de pesquisa que nos permite abordá-la em diferentes dimensões. Destacando a figura de um intelectual de projeção como Alceu Amoroso Lima, Arduini escapa aos riscos do biografismo e toma seu protagonista como ponto de onde partem os fios com que o autor vai tecendo uma teia de relações históricas." Nesse percurso, destaca-se a criação do Centro Dom Vital, destinado a formar quadros intelectuais afinados com a doutrina da Igreja, e o papel de Alceu na publicação da revista A Ordem na divulgação do pensamento católico no país, trazendo a luz textos de autores brasileiros ou estrangeiros, como Jacques Maritain.
A obra trata da Proclamação da República e fecha uma trilogia iniciada com '1808', sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com '1822', sobre a Independência do Brasil. Com 24 capítulos ilustrados, '1889' busca contribuir para a compreensão de um dos períodos mais controversos da história do país, em um relato que procura explicar não só os acontecimentos que levaram à queda da monarquia, em 1889, mas também outros episódios da história brasileira como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista.
Com saudade afetiva, sensibilidade e uma narrativa cativante, relembra momentos da vida de Itajaí, de uma cidade e de um tempo em que todos se conheciam