Em aguardado romance inédito após o sucesso da Tetralogia Napolitana, autora narra os conflitos da adolescência em uma cidade dividida As mudanças no rosto de Giovanna anunciam o início da adolescência e não passam despercebidas em casa. Dois anos antes de abandonar a família e o confortável apartamento no centro de Nápoles, Andrea não se dá conta do que sentencia quando sussurra para a esposa que a filha é muito feia. Essa feiura estética, mas que também indica uma possível falha de caráter, recai sobre Giovanna como uma herança indesejável de Vittoria, a irmã há muito renegada por Andrea. Aos doze anos, a menina vê um rosto no espelho e, embora não compreenda a fundo o peso daquela comparação, sente que algo está irremediavelmente à beira de um abismo. O amor e a proteção oferecidos pelo lar são as primeiras estruturas a desmoronar quando Giovanna decide conhecer a mulher que pode encarnar seu futuro. Os encontros com a tia são o ponto de partida para o embate com inúmeras questões existenciais ? é possível pertencer a algum lugar em uma Nápoles de contrastes entre o cinza industrial e sua sociedade rica e instruída? Ou transcender os erros e pecados cada vez mais aparentes de pais outrora perfeitos? Como sobreviver ao despertar do desejo? Ao longo dos anos acompanhamos os percalços da transição da infância protegida de Giovanna a uma adolescência exposta às complexidades daqueles que a cercam, evocando também a possibilidade de levar a vida adulta como nenhuma outra mulher fizera até então. Um romance extraordinário sobre transições, paixões e descobertas.
Com personagens inesquecíveis e cheio de reviravoltas, traições e golpes de sorte, A Ilha do Tesouro é, há mais de cem anos, um dos maiores e mais queridos clássicos de aventura ? e a grande referência para o imaginário das histórias de piratas. No quarto de um velho pirata, na estalagem de seus pais, Jim Hawkins encontra um mapa com as coordenadas para a fortuna escondida do lendário Capitão Flint ? e em pouco tempo vê-se a bordo do Hispaniola navegando rumo à Ilha do Tesouro, numa viagem conduzida pelo digno capitão Smollett, financiada pelo intempestivo cavalheiro Trelawney e guardada pelo pragmático dr. Livesey. Parte da tripulação, porém, tem planos próprios para o butim? Sucesso estrondoso desde a sua publicação em 1893, A Ilha do Tesouro segue conquistando novas gerações de leitores graças à sua narrativa arrebatadora e um elenco formidável de personagens ? no qual sobressai o carismático e envolvente Long John Silver, bucaneiro mais célebre da literatura ocidental, com sua muleta, perna de pau e o inseparável papagaio no ombro. Esta edição traz o texto integral de Robert Louis Stevenson em tradução de José Roberto O?Shea, também responsável pela apresentação e pelas notas, além de cronologia de vida e obra do autor e mais de trinta ilustrações originais de Louis Rhead.
Em Corte de Asas e Ruína a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.
Giorgio Saveri não tem nem quarenta anos, mas acumulou decepções suficientes para se aposentar e viver na mansão da família, uma luxuosa e antiga casa nas colinas de Piacenza, cheia de obras de arte. Seu único contato com o mundo exterior é através de Agnese, a governanta, que o criou no lugar de sua mãe ? uma mulher fria que morreu, muitos anos antes, em um acidente de carro ?, e seu pai autoritário, que nunca perdeu uma oportunidade de diminuí-lo publicamente até o dia em que cometeu suicídio. Tudo muda na noite em que Giorgio se depara com a fascinante Giulia, que tem o dom de entendê-lo como nenhuma outra pessoa. Giulia pouco fala sobre si mesma e o arrasta para um relacionamento ambíguo e altamente erótico. Quando Agnese desaparece, Giorgio começa uma investigação e logo o círculo em torno das mentiras de Giulia se aperta. Mas ela não é a única a esconder segredos. Em A memória dos corpos, Marina Di Guardo nos conduz em uma viagem pelos lugares escuros que existem em cada um de nós. Escrito por uma das figuras contemporâneas mais conhecidas da Itália, A memória dos corpos constrói uma narrativa noir cheia de romance, sensualidade, suspense e crime, relevando um enredo de mistério à altura das melhores produções cinematográficas do gênero. Com personagens enigmáticos e sedutores, criados por uma escrita enxuta, dinâmica e atual, este best-seller italiano chega em tradução para leitores brasileiros entusiastas de thrillers.
?O morro dos ventos uivantes? (1847) narra a forte paixão entre Heathcliff e Catherine, que foram criados juntos numa zona rural da Inglaterra. Inseparáveis, os dois têm a relação ameaçada pela crueldade do irmão da moça, mas o golpe fatal vem quando Catherine, em busca de um matrimônio melhor, decide se casar com o nobre Edgar. Inconformado, Heathcliff abandona a propriedade e volta anos depois, rico e com sede de vingança.Com diversas adaptações para o cinema e o teatro, a obra-prima de Emily Brontë é considerada uma das maiores histórias de amor da literatura inglesa e até hoje arrebata leitores do mundo todo. Esta edição foi traduzida por David Jardim Júnior.
Uma narrativa de personagens sem lugar no mundo, uma reflexão poderosa sobre família, desterro, violência e dinheiro, no coração de um Brasil retratado de forma nova e surpreendente. Depois de passar a infância na Filadélfia, o narrador de Apátridas retorna com sua mãe e irmã ao Centro-Oeste brasileiro. Numa pequena cidade do Mato Grosso, ele vai travar contato com sua família materna, principalmente seu avô, José, que fez fortuna como dono de cartório. A sombra do pai ausente, um homem de moral duvidosa, parece estar em tudo. À medida que acompanhamos as histórias do clã, somos enredados numa prosa que vai e vem no tempo, sem nunca perder a intensidade. Nesse primeiro romance, Alejandro Chacoff não idealiza, ao contrário, desdramatiza. Num Brasil violento e indiferente, cujo vazio das planícies é também o vazio histórico e de narrativas, ele busca os matizes da memória e constrói um romance inesquecível.
O SÉTIMO LIVRO DA SÉRIE ANNE DE GREEN GABLES!
Há 15 anos Anne Shirley está casada com Gilbert Blythe, e agora é mãe de seis filhos travessos. Esses meninos e meninas descobrem um esconderijo, e dão a ele o nome de Vale do Arco-íris. O que eles não imaginam é que seu mundo encantado seria invadido por uma estranha família, o clã Meredith, do novo pastor presbiteriano que tinha acabado de se mudar para a casa paroquial nas proximidades de Ingleside. Com dois filhos e duas filhas, e uma velha tia, esse exótico grupo dará o que falar na pequena vila de Glen St. Mary. Mas as surpresas não acabam por aí: logo uma garota órfã fugitiva chamada Mary Vance é encontrada em um velho celeiro. Os filhos do pastor e a órfã fugitiva se juntam aos filhos de Anne em seu esconderijo particular, para realizar seus planos de salvar Mary do orfanato e viver as mais inusitadas aventuras. Em meio a tudo isso, o solitário pastor necessita encontrar uma esposa, e um galo de estimação corre o risco de acabar na panela.
Em uma época onde o excesso de velocidade e a entropia da informação tomaram o lugar dos pores do sol e das vozes das árvores se passa a história. Uma era em que o tempo adotou um estranho passar e rouba impiedosamente a vida como nada fosse; nem bem se começa um novo ano e o natal já se avizinha novamente; e esse correr apressado, cheio das futilidades que tornam os dias vazios e sem sentido, acabam por tomar o lugar da felicidade e da realização pessoal; ele vive na ?era do sono?, mas mesmo sabendo disso não consegue despertar. Um homem comum, como esses dos quais o mundo é feito, correndo atrás da sobrevivência como todos correm, cada vez mais tomado por valores que, soubesse como, trataria de rejeitar; discípulo de reality shows e telenovelas, escravo de extratos bancários e planilhas. Certa ocasião, em meio ao fluxo de tudo que nunca lhe importou de verdade, sua vida passa por uma profunda mudança e ele se vê diante da escolha que por tantos anos postergou. E ele escolhe.
A partir daí, com um tanto de sorte e muito trabalho, passa a trilhar caminhos que nem sonhava serem possíveis e a redescobrir uma existência prazerosa baseada no simples e no real; pinta quadros, sobe montanhas, joga fora o telefone celular e a televisão, constrói jardins, ?no mais puro espírito do escapismo romântico?. Nessa jornada, acaba por abandonar a cidade, numa tentativa de fugir da velocidade mesmerizante e, um dia, chega a uma tal lagoa onde, em contatos com elementos de imensa força, seus talentos acabarão por ser apurados e sua alma engrandecida. A cada novo amanhecer, sua dedicação o leva a vislumbrar horizontes há muito esquecidos e a enxergar novamente seus próprios olhos; pouco a pouco ele começa a despertar do sono do mundo em meio a tudo quanto lhe parecia perdido, ingressando em um modo de viver que poucos conhecem; e voltam a seus céus estrelas há muito ocultas, e voltam a seus ouvidos canções há muito desaparecidas, e todas suas novas luzes lhe dão forças para seguir rumo a seu novo grande objetivo, o ?novo sonho? do qual então já não poderia prescindir. Caminhando novas estradas, cruzando com pessoas parecidas com ele que o ajudam e recebem sua ajuda, com um novo brilho no olhar, continuará sua busca por seu ?sonho?, mesmo que isso o leve a cruzar oceanos de água ou tempo, pois que já não pode mais parar. Existem perigos na viagem, mas ele vai perceber que o principal não lhe pode ser subtraído: a escolha. E os resultados serão esplêndidos.
Nesse discurso, o leitor é levado por Dois Céus, local principal do romance, e não sairá impune dos grandes mistérios da lagoa. O monólogo traz sua pessoalidade pungente e o realismo fantástico fala da mágica do planeta e permite que a denúncia não caia no texto azedo ou cansativo, ao mesmo tempo que retira das linhas o tom adolescente que normalmente vem junto com textos de pura fantasia.
https://youtu.be/74XpPu8jq18
Editora Sete Letras.
Um professor, militante da educação, que tinha 24 anos em 1964. Quarenta anos depois, à beira da aposentadoria e prestes a mudar de cidade, ele se vê às voltas com a visita de um irmão, o convite para uma entrevista e a necessidade de organizar seus papéis na casa que já foi vendida.
Com uma prosa ímpar, espécie de "invenção reflexiva" que combina devaneio e esforço de investigação, Beatriz Bracher criou uma narrativa arriscada, necessária e incomum no panorama da nossa ficção contemporânea.
O grande Khan nasceu nas planícies da Ásia Central para unir as tribos mongóis divididas pela guerra. O maior dos guerreiros deseja criar uma nova nação nas planícies e montanhas da Mongólia. E contará com seus irmãos Kachiun e Khasar e seus valentes e disciplinados guerreiros para conquistar as ricas cidades do império Jin.
Para atingir seus objetivos, ele precisa destruir o antigo inimigo, que manteve seu povo dividido, atacar suas fortalezas e cidades muradas e encontrar uma maneira de combatê-lo, enquanto lida com seus generais indomáveis, irmãos ambiciosos e os filhos crescendo.