PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 30/01/2021. """Voice of Liberal Learning ? A Voz da Educação Liberal ?, de Michael Oakeshott, foi publicado pela primeira vez em 1989, pela Yale University Press. Naquela época, estavam em voga alguns livros que sustentavam uma visão negativa sobre a educação nos Estados Unidos. Oakeshott não poderia deixar de fazer parte desse debate, e de maneira sutil, com sua contundência, paciência e seu estilo sofisticado, o autor inicia a sua reflexão cavando o pensamento até a raiz, tentando tatear toda a abrangência da natureza do aprendizado. Começa pelo tema da liberdade, refletindo sobre o que significa para o homem ter total poder sobre as suas palavras, pensamentos e ações. Segue discutindo a possibilidade e a maneira como essa liberdade se coloca no mundo, e em que nível a educação dessas palavras, pensamentos e ações pode nos ajudar a integrar esse mundo, a descobri-lo e a interpretá-lo. Chega, enfim, no papel da educação formal e da formação da Universidade ? o lugar que guarda e zela pela herança das realizações humanas ? e, a partir de seu princípio devocional ao pensamento, analisa o caminho dessa instituição em relação à educação e ao desenvolvimento da sociedade de consumo. Como pode uma universidade responder à atual aversão ao isolamento, à crença de que há meios melhores de se tornar humano do que aprendendo-o e ao desejo de receber uma doutrina em vez de ser iniciado em uma conversa? Eis a reflexão que Oakeshott apresenta, abordando o difícil dilema de uma instituição que precisa estar no mundo, fazer parte dele, ao mesmo tempo em que lhe é imperativo deslocar-se, colocar-se à parte. """
Dia após dia, a pandemia vem mudando o mundo. O que pensar do que acontece depois? Aqui, o filósofo Franco Berardi registra reflexões, notícias, conversas e projeções num diário, buscando imaginar uma sociedade mais justa e solidária depois do colapso. Atualíssimo, sendo publicado no calor do momento, o livro aborda o colapso da ordem social desencadeado pelos efeitos do Covid-19. De acordo com Berardi, a pandemia de 2020 reativou a imaginaça~o do futuro, com novas possibilidades e novas formas, na~o centralizadas, de nos relacionarmos e agirmos politicamente.
"""Em Conhecimento, ignorância, mistério, Edgar Morin, um dos maiores pensadores de nosso tempo, explora as grandes perguntas e fornece respostas para nos guiar até o século XXI. ?Quem aumenta seu conhecimento aumenta sua ignorância?, disse Friedrich Schlegel. ?Vivo cada vez mais com a consciência e o sentimento da presença do desconhecido no conhecido, do enigma no banal, do mistério em todas as coisas e, em particular, dos avanços do mistério em todos os avanços do conhecimento.?, diz Edgar Morin. Munido de sua longa experiência como pesquisador e leitor do ser humano, Morin fala sobre a necessidade de transcender as disciplinas cuja segmentação limita a compreensão dos fenômenos vivos e explora, neste livro, os novos territórios do conhecimento, onde uma trindade inseparável é revelada: conhecimento, ignorância, mistério. Aos seus olhos, o mistério de forma alguma desvaloriza o conhecimento que leva a ele. Isso nos torna conscientes dos poderes ocultos que nos controlam e nos possuem, como demônios dentro e fora de nós. Mas, acima de tudo, estimula e fortalece o sentido poético da existência. Sua tese é reforçada com a inclusão de aspas extraídas de obras de diversos autores e pensadores tanto clássicos quanto contemporâneos, como Pascal, Victor Hugo, Schopenhauer, Dostoiévski, Heráclito, Cassé, Halévy e muitos outros. Conhecimento, ignorância, mistério é um ensaio profundo sobre os limites do conhecimento, do ser humano, e uma reflexão acerca do mistério que a humanidade carrega dentro de si."""
Resiliência é a capacidade de lidar da melhor forma possível com adversidades e sofrimentos inevitáveis Desde lidar com o trânsito engarrafado até uma dor crônica ou a morte, este livro é um guia prático para aumentar a resiliência e entender que não adianta preocupar-se com acontecimentos que estão além da sua capacidade. Não sofra com aquilo que não pode mudar. Foque no que depende de você e aja como um verdadeiro imperador romano. Donald Robertson organizou um kit de ferramentas, combinando técnicas e estratégias de mindfulness e aceitação com abordagens de prevenção e gerenciamento do estresse. Robertson ensina exercícios simples, apresenta os conceitos teóricos e as pesquisas que servem de base para as práticas e ainda oferece uma visão da resiliência a partir do estoicismo, que tem o imperador romano Marco Aurélio e suas meditações como grandes referências. Combinando histórias notáveis da vida de Marco Aurélio com insights da psicologia moderna e a sabedoria perene de um líder romano, Pense como um imperador dá um rosto ao estoicismo e proporciona orientação essencial para lidarmos com os desfios éticos e psicológicos atuais.
Esta é uma obra para ser sorvida como o néctar da sabedoria da síntese. Cada capítulo contém intuitivas e preciosas pérolas. Qualquer autor precisaria escrever uma enciclopédia para transmitir o que aqui é encontrado em alguns parágrafos, desde que se capte as entrelinhas, a letra viva, assimilada através da leitura meditativa transcendendo a conveniente existência vulgar.
tudo o que é pensado e escrito na atualidade é conformista. As relações existentes parecem uma vaca sagrada. Toda crítica segue o mandamento de ser ?construtiva?. A teoria ?esquerdista? silencia sobre sua origem revolucionária. Também as forças conservativas se integram. Tudo é ?comunicado?. Impera uma profunda satisfação
Obra fundamental para compreender o pensamento filosófico de Dante Alighieri, autor de Divina comédia. Concebido provavelmente entre 1304 e 1307, quando Dante estava no exílio, Convívio é composto por uma série de comentários acerca de peças poéticas que o autor escreveu em sua juventude. Poemas alegóricos sobre o amor e a filosofia, os versos se transformam em base para explicações filosóficas, literárias, morais e políticas. O italiano foi a língua escolhida pelo autor para tais elucubrações, de modo que aqueles que não eram versados em latim pudessem ter acesso àquele conhecimento. Tal preocupação com a ideia de comunidade perpassa os quatro tratados de Convívio, todos unidos pela explícita celebração da filosofia e do que ela representa, isto é, o amor pelo saber. Trata-se de uma obra que se presta muito bem à compreensão da trajetória intelectual e espiritual do mais importante poeta da Itália. Além de compreender melhor os temas filosóficos que percorrem todos os seus escritos, incluindo a Divina comédia, este livro demonstra também a lógica política e científica de uma época.
Ocupando um lugar de destaque na vasta produção do filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos, Filosofia da Crise é o mais novo lançamento da É Realizações. Nesse livro, o autor discute a crise em seus diferentes matizes: econômico, moral, ético ou comportamental, artístico ou social, um tema bastante atual, que pode interessar a todos aqueles que queiram aprofundar seu conhecimento da obra de Santos.
Conheça a obra de Friedrich Nietzsche, o livro Além do Bem e do Mal. Nele o filósofo alemão apresenta sua tese que pode ser considerada uma crítica da modernidade, e também as ciências modernas, artes modernas, assim como a política moderna.
O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos fatos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos. Em 399 a.C., Atenas estava se recompondo após a derrota para Esparta na Guerra do Peloponeso, tentando consolidar o ainda frágil regime democrático. O posicionamento crítico de Sócrates pareceu uma afronta aos costumes da cidade e ele foi incriminado, julgado e condenado à morte por envenenamento sob as acusações de não cultuar os deuses da cidade, tentar introduzir novas divindades e corromper a juventude com suas idéias.