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Essas e outras dúvidas de acentuação assaltam comumente a quem escreve. Certas pessoas afirmam que acentuam "na prática", com isso sugerindo que é desnecessário conhecer os fundamentos teóricos da acentuação gráfica (Por exemplo, quais oxítonas são acentuadas? Por que a maioria das paroxítonas não é acentuada? Por que todas as proparoxítonas são acentuadas?)
Devido à falta de fundamentos mínimos, palavras como as listadas acima frequentemente recebem acento (incorretamente), embora o acento possa, à primeira vista, parecer correto. Tais erros se explicam porque há uma tendência de se acentuarem vogais muito "fortes" (isto é, tônicas), mas isso não é um princípio válido: na verdade, toda vogal acentuada é tônica, mas nem toda vogal tônica é acentuada.
Na nossa língua, o acento serve para indicar a pronúncia correta das palavras e, ao contrário do que se acredita, devemos acentuar o menos possível: apenas vinte por cento (aproximadamente) das palavras que formam o léxico da língua portuguesa são acentuadas.
Nesta obra, pretendemos mostrar ao leitor, num texto leve e agradável, mas nem por isso menos consistente, que a acentuação segue princípios que, uma vez compreendidos adequadamente, jamais serão esquecidos. O livro é enriquecido com numerosos exercícios (com respostas) e questões de concursos públicos recentes, todas com gabarito cuidadosamente comentado.
