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Não sei se poderíamos chamar de biografia as páginas deste livro. Em verdade, fui colacionando histórias e estórias que o Chedid contou em diferentes ocasiões. Vidas boas dão histórias ruins, desinteressantes. Vidas sofridas, aventuras e desventuras, sejam para viver, sejam para sobreviver, dão ótimas histórias. Esse é o caso da trajetória de nosso personagem, Antonio Carlos Facioli Chedid, uma vida marcada por adversidades, aventuras e realizações, e principalmente pela capacidade de não se deixar abater pelas derrotas ou se envaidecer pelo sucesso. O garoto nasceu em família rica, mas foi barrado de entrar no colégio, ainda no primário, por falta de pagamento, após seu pai perder todo o sustento da família em jogos de azar. Ainda muito jovem, foi ganhar a vida como vaqueiro, jogador de bilhar, depois motorista de táxi, serviu o exército e por um erro se tornou prisioneiro político. Começou na Justiça como porteiro de auditório, com ensino fundamental incompleto, já adulto retornou aos estudos, se formou em direito e chegou a desembargador, após ser juiz de direito e juiz do trabalho, sem nunca perder a autenticidade e a humildade que separa os nobres dos esnobes. Amante de aventuras, viajou do Ushuaia ao Alaska em sua uma potente motocicleta Honda, aprendeu a pilotar e há mais de 40 anos tem seu próprio avião, o monomotor PT-NUS. Aqui, os fatos vividos, por serem baseados na realidade e não na criatividade, salvo aqui e acolá, trazem lições inolvidáveis de superação para todos nós.