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Depois de Manguaba e Mundaú, em boa hora chega aos leitores este convite para uma viagem tropical com Carlito Lima e seu Jequiá, terceiro livro da Trilogia das Lagoas. O enredo chama a atenção principalmente pelo arco de Dom Pablo, que apresenta questões da idade madura de forma naturalizada, além de apresentar o fim da trajetória do personagem. Em contraponto a Mundaú, predomina na narrativa a placidez e o equilíbrio adquiridos com o passar dos anos, o amadurecimento e a sabedoria de quem viveu muita coisa. Jequiá fascina e provoca reflexões sobre poder, maturidade e Jois de vivre, confirmando a máxima de Roland Barthes sobre um certo jeito de viver: "Nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria e o mais sabor possível."
