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Em um mundo que era ainda extremamente institucionalizado, Jung estabelece, com efeito, a experiência pessoal como alicerce de qualquer itinerário existencial autêntico: procede à crítica contra o formalismo e a intolerância das grandes religiões, sem negar a dimensão religiosa da alma humana e sua necessidade do sagrado, além disso, posiciona-seenquanto cientista que nunca deixa de coletar fatos, mas também sublinha os limites da razão e da ciência. Jung é, assim, o primeiro pensador da Pós-modernidade: sem rejeitar os vetores fundamentais da Modernidade - a razão crítica, a globalização e o advento do indivíduo -, mostra as limitações do conhecimento, as ambiguidades do progresso tecnológico, o impasse do individualismo. É, ao mesmo tempo, testemunha e pensador da busca contemporânea pelo sentido, inspirada também, em grande parte, por seus escritos sobre as filosofias orientais, o esoterismo e as correntes místicas, o vínculo entre ciência e espiritualidade, a linguagem simbólica, o diálogo entre o consciente e o inconsciente, os fenOmenos paranormais, a investigação das fronteiras entre a vida e a morte, a conjunção dos opostos ou das polaridades: sombra/luz, razão/sentimento, bem/mal, masculino/feminino, indivíduo/cosmos, espírito/matéria etc. (da introdução)