Neste livro, Fernando Cardim de Carvalho verbalizou, de modo original, a visão de mundo de Keynes. Em particular, suas principais contribuições teóricas foram a definição dos princípios fundamentais que estabelecem o conceito de economia monetária da produção, a análise sobre tomada de decisões sob condições de incerteza não probabilística, o desenvolvimento de uma teoria de escolha de portfólio na qual a decisão de investimento é vista como uma entre várias estratégias possíveis de acumulação de riqueza e a teoria da preferência pela liquidez. Em sua palestra feita no Encontro, na UNICAMP ? onde fundou a Associação Keynesiana Brasileira, em 2008 ?, Fernando Carvalho disse que ?há muitos anos é notada, com alguma surpresa, a forte influência do pensamento de Keynes e de seus seguidores sobre o pensamento econômico brasileiro?, sendo que ?sem negar a aceitação do pluralismo acadêmico por vários economistas ortodoxos, é difícil negar que a preservação da liberdade de reflexão acadêmica do Brasil sempre dependeu muito mais da força dos praticantes de tradições independentes do que da abertura intelectual da ortodoxia?.
"Para Mises, o que determina o cálculo econômico, que em si é o principal problema da economia, é a ação humana. O autor observa que os eventos econômicos são o resultado das ações concretas dos homens, que estão sempre em busca de um estado de maior satisfação. Ele desenvolve o que chama de praxeologia, ou seja, a ?lógica da ação humana?: o homem racional calcula quais são os melhores meios para atingir os fins que deseja, com base numa valoração interna que faz das opções que lhe são apresentadas pela realidade a ação humana, portanto, é o resultado da aplicação do aparato racional do homem diante da necessidade de fazer uma escolha. Eis, para Mises, a base do cálculo econômico. Ação humana é sua obra principal, um tratado monumental que foi escrito em 1940, em alemão, e ganhou sua primeira versão traduzida para o inglês em 1949. Desde então, já foi reeditado e traduzido para inúmeras línguas e se estabeleceu como o principal tratado econômico da modernidade.
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"Neste livro, pessoas de diferentes idades e profissões, não especialistas no mercado financeiro, entenderão que investir corretamente seu dinheiro é um objetivo bastante viável. Não é preciso ser um especialista expert.
Com dedicação, estudo e prática, é possível aprender a investir de maneira segura e eficaz, alcançando excelentes resultados no longo prazo.
Ninguém ficará rico da noite para o dia. Dinheiro é feito com trabalho. Os investimentos têm o propósito único de potencializar as suas reservas financeiras no futuro. A seleção de bons investimentos e os fantásticos juros compostos serão seus grandes aliados. Outro fator primordial: seja paciente. O resultado no longo prazo tende a ser excelente, mas é preciso dar tempo ao tempo. Para a maioria de nós, as economias mensais são costumeiramente pequenas, porém, quando acumuladas constantemente e aplicadas em bons investimentos, durante duas ou três décadas, a probabilidade de retorno é bem elevada. Deixe os juros compostos trabalharem por você!
Com um texto simples e muito prático, você entenderá os principais produtos financeiros disponíveis no mercado e verá o quanto de seu dinheiro deve destinar a cada um. Aprender a investir bem em diferentes produtos é o melhor caminho para multiplicar as suas economias ao longo do tempo e alcançar a independência financeira.
Este livro explica, detalhadamente, o que você precisa saber sobre cinco modalidades de investimentos para garantir seu futuro: produtos de renda fixa (Fundos DI, CDBs, LCAs, LCIs, Debêntures e COEs); títulos públicos (Tesouro Direto); fundos imobiliários; previdência privada; e mercado de ações.
Você aprenderá como aplicar seu dinheiro com segurança e eficácia em cada uma delas, e qual parcela deverá destinar a cada produto financeiro. Distribuir adequadamente seu dinheiro nessas modalidades é o que fará você conseguir ótimos resultados para aumentar seu patrimônio e tornar-se financeiramente independente.
Além disso, o autor aborda os principais erros cometidos pelos investidores e a importância do controle das emoções nas decisões financeiras. Finalmente, você compreenderá o universo dos investimentos de forma simples, prática e interessante!"
O Welfare State (Estado de Bem-Estar Social), particularmente nos países do centro e norte da Europa Ocidental, constitui a mais complexa, ampla e bem sucedida experiência histórica de organização da sociedade política e da sociedade civil nos marcos de uma Democracia multidimensional, afirmadora da centralidade da pessoa humana na ordem jurídica e na realidade socioeconômica, caracterizada por vasto e abrangente rol de direitos individuais e sociais humanistas. A par disso, o Welfare State mostra-se como instrumento eficaz e racional para o desenvolvimento sustentável no âmbito do sistema capitalista, apto a garantir sólidos dinamismo e eficiência internos e externos às respectivas economias envolvidas nos mercados globalizados. O presente livro, construído com investigações e análises de distintos autores vinculados a instituições universitárias de nove países europeus, além de destacados autores brasileiros, trata-se de uma das mais densas e ricas obras já publicadas no Brasil sobre o Estado de Bem-Estar Social.
Em linguagem simples e direta o autor demonstra claramente o raciocínio econômico e o aplica a vários temas de política econômica desmistificando erros comuns do debate público ao explicar como funciona a economia. Este livro já foi traduzido em diversos idiomas e teve mais de um milhão de cópias vendidas desde seu lançamento.
O EQUIBASISMO CRIA RIQUEZA E ELIMINA MISÉRIA, é uma proposta ousada de organização da sociedade sobre o princípio da capitalização de todos a partir de 21 anos de idade. Ao invés de abolir a propriedade privada, o Equibasismo tem como objetivo acabar com o proletariado. É isso mesmo: ACABAR COM O PROLETARIADO, não enforcando o último proletário nas tripas do último comunista, mas procurando garantir um mínimo de propriedade privada para todos, para que o trabalhador (que não é mais proletário, porque é também proprietário) não precise ser socorrido a todo momento pelo Estado assistencialista, ineficaz e controlador, nem esteja totalmente à mercê das flutuações e da insegurança do mercado. Para além da adesão ou recusa à proposta, o livro vale pelas lúcidas observações acerca de uma infinidade de assuntos que o autor demonstra dominar como poucos seriam capazes, no Brasil de hoje.
Certamente um dos livros mais aguardados do ano é este volume da obra-prima de crítica da economia política de Marx. Intitulado O processo global da produção capitalista, o texto procura conjugar as análises do Livro I (dedicado ao processo de produção do capital) e do Livro II (dedicado ao processo de circulação do capital).
Embora possa ser considerado em muitos sentidos o ápice da obra de Marx ? é nele que está contida, por exemplo, a famosa apresentação do problema da queda tendencial da taxa de lucro, bem como toda a discussão sobre capital de comércio de dinheiro ?, o Livro III de O capital é também um texto muito delicado, porque não chegou a ser finalizado em vida pelo autor, sendo editado posteriormente por Friedrich Engels. Por isso é tão importante o fato de a edição da Boitempo ser a primeira realizada a partir dos documentos da MEGA-2 (Marx-Engels-Gesamtausgabe), que traz a mais completa e minuciosa apuração dos manuscritos, notas e apontamentos de Marx e das opções de Friedrich Engels para a publicação.
Essa obra faz parte de uma série compacta, cuja principal característica é apresentar ao leitor o conteúdo da área de microeconomia por meio de uma abordagem simples, permitindo fácil assimilação e rápida aprendizagem. Aqui, a metodologia didática e a concisão são os principais diferenciais.
É neste livro que, com plena maturidade intelectual, o pensador alemão aprofunda e sistematiza a brilhante análise crítica das formas como o homem vive em sociedade e que caracterizam o mundo moderno. Enquanto o primeiro livro, publicado em dois volumes, é dedicado ao processo de produção capitalista, o segundo, publicado em volume único, trata do processo de circulação do capital. A obra explica conceitos-chave do modo de produção capitalista, como mais valia, capital constante e capital variável, salário e acumulação primitiva, e analisa temas caros a economistas clássicos. Ainda atual, O Capital não é apenas um livro de economia: continua a fornecer um eficiente instrumento para dissipar a maneira fetichista com que os atuais teóricos do neoliberalismo e da pós-modernidade pretendem encobrir as novas e dramáticas contradições do capitalismo globalizado.