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Se Quiser Mudar O Mundo
sinopse- Se quiser mudar o mundo, a hora é agora! Este é um livro para quem quer mudar o mundo. Para quem sente que está tudo de pernas para o ar. Para quem se cansou de só ouvir notícias ruins e quer soluções para os desafios que atravessam a sociedade. Mas, antes, é preciso saber algumas coisas importantes. Por isso, este também é um guia didático e introdutório dos principais conceitos de política, sem abrir mão de sua complexidade. Aqui, não há passo a passo nem receita de bolo. Muito pelo contrário: há muitas perguntas. Sobretudo, esta obra é radical. Ela propõe transformar o mundo, mas não de qualquer jeito. Nela, há uma caixinha de ferramentas para que seja possível provocar mudanças profundas. Este livro, portanto, também é um chamado. Um convite para se pensar alternativas, encarar dificuldades políticas e instigar os que sonham com um futuro melhor para si e para os outros. Pois, afinal de contas, como a autora Sabrina Fernandes nos lembra, a situação está complicada e, mais do que nunca, o mundo está precisando de gente que se importa.
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Pequeno Manual Antirracista - Cia Das Letras
sinopse- Onze lições breves para entender as origens do racismo e como combatê-lo. Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.
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A Bailarina Da Morte
sinopse- "Contundente retrato do Brasil durante a pandemia de gripe espanhola, A bailarina da morte investiga a doença mortal que há um século assombrou a humanidade e revela trágicas semelhanças com a covid-19. No início do século XX, uma doença chegou ao Brasil a bordo de navios vindos da Europa. A gripe espanhola, como ficou conhecida a explosão pandêmica de uma mutação particularmente letal do vírus H1N1, matou dezenas de milhares de pessoas no país e cerca de 50 milhões no mundo inteiro. Altamente contagiosa, a moléstia atingiu todas as regiões brasileiras. A ?influenza hespanhola? paralisou a economia e desnudou a precariedade dos serviços de saúde. Disputas políticas e atitudes negacionistas de médicos e governantes potencializaram o massacre, que vitimou sobretudo os pobres. Iludida por estatísticas maquiadas e falsas curas milagrosas, a população ficou à mercê do vírus até o súbito declínio da epidemia, no começo de 1919. A partir de um vasto acervo de fontes e imagens da época, Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling recriam o cotidiano da vida e da morte durante o reinado de terror da ""gripe bailarina"", uma das maiores pandemias da história. ?Um atestado visceral de que não se lembrar da própria história é condenar-se a repeti-la. Nesta história com toques de ciência e por vezes ciência em contexto histórico, temos uma oportunidade para reconhecer que já estivemos aqui antes, numa pandemia que de fato concluiu um século. Quem sabe desta vez aprendemos a lição?? ? Suzana Herculano-Houzel ?Entre negação da ciência, curas milagrosas e uma doença que escancarou as desigualdades sociais da época, os historiadores do futuro, ao analisar a brilhante obra de Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling sobre a pandemia de 1918 ? escrita durante a pandemia de 2020 ?, indagarão, perplexos: Mas como pode ser possível que, em cem anos, não aprenderam nada?? ? Natalia Pasternak ?Em um mundo já fragilizado pela Primeira Grande Guerra, a gripe espanhola colocou em evidência a vulnerabilidade humana diante de um novo vírus. Este livro narra com maestria as rotas e a velocidade de disseminação da doença, ao mesmo tempo em que acentua as dificuldades e os equívocos para seu enfrentamento no Brasil oligárquico da Primeira República. Convida-nos a refletir sobre o valor da imaginação histórica para a abordagem da crise contemporânea.? ? Nísia Trindade Lima"
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Factfulness - O Habito Libertador De So Ter Opinioes Baseadas Em Fatos - Record
sinopse- Com texto leve, esta obra ricamente ilustrada por gráficos e tabelas de fácil compreensão é acessível a todos ? desde o leigo até o especialista em economia ou estatística. Que porcentagem da população mundial vive na pobreza? Qual é o número de crianças vacinadas no mundo hoje? Quantas meninas terminam a escola? Quando confrontadas com perguntas simples a respeito das tendências globais, as pessoas sistematicamente dão respostas incorretas. Isso acontece quando nos preocupamos com tudo o tempo todo em vez de compreendermos as coisas como realmente são, e perdemos a capacidade de nos concentrar nas verdadeiras ameaças. Tomando emprestado o conceito de mindfulness (o ato de ter atenção plena nas experiências, atividades e sensações do presente), os autores propõem a ideia de factfulness: o hábito libertador de só ter opiniões baseadas em fatos. Inspirador, bem-humorado e cheio de histórias emocionantes, Factfulness é um livro urgente e essencial que mudará a maneira como você vê o mundo e o capacitará a responder melhor às crises e oportunidades do futuro.
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Quem Tem Medo Do Feminismo Negro - Cia Das Letras
sinopse- Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo.Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista Carta Capital , entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de ?silenciamento?, processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante. Muitos textos reagem a situações do cotidiano ? o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams ? a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir.
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PRÉ-VENDA
Sera Que Sou Feminista
sinopse- Escrito por uma das principais jornalistas da América Latina, um manifesto corajoso, livre de doutrinas, para que possamos cada vez mais pensar (e viver) o feminismo em toda a sua diversidade. Alma Guillermoprieto dedicou grande parte de sua carreira a cobrir conflitos e movimentos sociais por toda a América Latina. Ao longo de sua trajetória retratou em crônicas e reportagens a história de mulheres comuns, sobreviventes dos mais diversos tipos de violência. Neste livro, ela reflete sobre sua própria posição como mulher e se questiona: Será que sou feminista? Sem a pretensão de ter todas as respostas, ela relata suas memórias quando jovem na machista sociedade mexicana e suas referências feministas, relembra encontros com líderes e ativistas, expõe sua visão da estrutura machista, racista e homofóbica que assassinou Marielle Franco, e tece ainda considerações a respeito do movimento #MeToo. Ao mesmo tempo em que evoca experiências pessoais, Guillermoprieto faz uma releitura das lutas históricas das mulheres, destacando avanços tão significativos quanto a pílula anticoncepcional e o direito ao voto, sem nos deixar esquecer do caminho árido que ainda há pela frente.
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427710
PRÉ-VENDA
A Ilusao Da Lua
sinopse- Este livro é organizado em torno de três pilares ? a ciência que nos rodeia em pílulas de exemplos cotidianos, a maneira de fazer ciência e como é importante divulgá-la corretamente, e o perigo das pseudociências. A ideia é discutir os processos da ciência e como podemos aproveitá-la nas tomadas de decisões.
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427160
PRÉ-VENDA
A Farmacia De Ayn Rand
sinopse- O presente livro surge num extraordinário movimento de descoberta de Ayn Rand no Brasil. Dennys G. Xavier ? um dos maiores e mais autorizados divulgadores da autora no Brasil, coordenador do volume best-seller ?Ayn Rand e os devaneios do coletivismo? (Coleção Breves Lições) ?, dá a conhecer, em linguagem acessível e cientificamente precisa, alguns dos conceitos fundamentais da Etica do Objetivismo, filosofia concebida por Ayn Rand, construindo uma espEcie de pequena ?farmácia? composta por doses de anticoletivismo, de antiestatismo, de racionalidade e de egoísmo virtuoso. Mas Dennys G. Xavier vai alEm. De bom grado cedeu aos apelos de homem apaixonado pelos antigos gregos e do desejo de recuperar dimensão histórica da Filosofia, evocando, na primeira parte do livro, elementos que situam o leitor diante de condições específicas do nascimento dessa peculiar forma de racionalidade. Sim, a ?farmácia? E de Ayn Rand, mas muitos dos produtos nela disponíveis são derivados de substâncias descobertas bem antes no tempo, nas origens remotas do pensamento grego antigo. Nesse livro, o leitor conta ainda com Apêndice muito especial: um diálogo divertido e instrutivo com uma notável divulgadora de Ayn Rand no Brasil, Lara Nesteruk.
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426456
Entao Voce Quer Conversar Sobre Raca
sinopse- Este best-seller do New York Times é uma leitura indispensável sobre a questão de raça e tudo o que a envolve. Escrito por Ijeoma Oluo, Então você quer conversar sobre raça é um livro essencial para os dias de hoje. Diante dos últimos acontecimentos mundiais relacionados à supremacia branca ? da violência policial ao encarceramento em massa da população negra ?, os holofotes da mídia parecem se voltar para a questão do racismo em nossa sociedade. Para além das grandes questões de segurança e saúde públicas, este é um tema que permeia o nosso dia a dia. Por que em sala de aula lemos, basicamente, autores homens e brancos (e, muitas vezes, homens brancos europeus)? Como dizer a um amigo que ele fez uma piada racista? Por que sua amiga se sentiu ofendida quando você pediu para tocar no cabelo dela ? e como é possível passar a agir corretamente? Como explicar o privilégio branco para seu amigo branco privilegiado? E como ajudar na luta antirracista sendo uma pessoa branca privilegiada? Em Então você quer conversar sobre raça, Ijeoma Oluo orienta leitores de todas as raças sobre assuntos que vão desde interseccionalidade e ações afirmativas a questões que envolvem as ?minorias modelo? e o lugar de fala. Mas tendo sempre em vista tornar possível o aparentemente impossível: criar um espaço para conversas honestas sobre raça e racismo, e também sobre sua presença em vários setores da sociedade e aspectos de nossa vida. De maneira verdadeira e direta, Então você quer conversar sobre raça traz um guia para debate e apresenta uma proposta de diálogo sobre raça a partir da perspectiva de uma mulher negra. Este Guia para discussão, que vem ao final do livro, traz apontamentos para estabelecer um plano de ação para pessoas de todas as raças que buscam uma autoavaliação e estão comprometidas com o progresso coletivo. Então você quer conversar sobre raça se propõe a ser uma ferramenta que ajudará o leitor a abordar esse tema e a auxiliar a construir um mundo melhor para pessoas de raças e classes sociais distintas. Independentemente do seu nível socioeconômico, de sua formação educacional ou experiência, de sua cor de pele, esta pode ser uma ferramenta válida e extremamente útil quando se quer iniciar uma conversa sobre raça.
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426260
Feminismo
sinopse- Agradecimentos 7 Introdução 9 1 Opressão 25 2 Corporificação 71 3 Sexualidade e desejo 113 4 Diferenças entre as mulheres e dentro delas 152 5 Atuação 186 6 Responsabilidade 226 Questões para discussão e revisão 263 Leituras complementares 267 Referências 277 Índice analítico 291
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Os Seis Meses Em Que Fui Homem
sinopse- A Patrona do Feminismo Brasileiro analisa sua participação no mundo masculino do poder. Em Os seis meses em que fui homem, a Patrona do Feminismo Brasileiro, Rose Marie Muraro, apresenta um ensaio vivo e atual, que tem como mote a participação da autora como candidata a deputada federal na Constituinte de 1988. Publicado pela primeira vez em 1990, oferece um olhar sobre o tempo histórico que nos ajuda a entender como o feminismo chegou até aqui. Uma análise rica de informação nos campos da antropologia, da arqueologia, da história, da política e da física, com o fio condutor da cultural diferença sexual, surge como um turbilhão de possibilidades. Segundo Rose Marie Muraro, Os seis meses em que fui homem ?é [...] uma catarse. Quis escrever tudo o que sei sobre o mundo masculino para que os homens e mulheres possam compreendê-lo como eu o vi [...]. Porque continuo no mundo masculino, mas rejeito-o radicalmente. E com ele também rejeito o outro lado, o mundo doméstico que o sistema destinou à mulher e que é o suporte deste sistema. Porque a casa é boa, porque ela é um oásis num mundo assassino, é que este mundo ainda não explodiu. Quero, sim, um mundo novo. Mas, para conhecer esse mundo, é preciso que você entre comigo na emoção das dimensões do poder que eu vivi.? Para a filósofa Marcia Tiburi, que assina a apresentação do livro, ?Rose Marie Muraro foi tão importante para nós como Simone de Beauvoir foi para a França, como Maya Angelou, para os Estados Unidos, como Rosa Luxemburgo, para a Alemanha, para citar alguns nomes bem fortes, que nos ajudam a situar a grandeza dessa personagem histórica fundamental na história do feminismo brasileiro.? Rose Marie Muraro era um verdadeiro espírito livre. Com este livro, ela nos ajuda hoje a encontrar um espelho no qual as mulheres brasileiras possam se olhar com respeito e amor a si mesmas.
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A Cabana Do Pai Tomas
sinopse- Uma das vozes abolicionistas mais influentes dos Estados Unidos, Harriet B. Stowe consagrou-se como autora deste livro, que em dez anos vendeu 4,5 milhões de exemplares em todo o mundo, e foi o principal motor do movimento antiescravista em seu país, com repercussão na Europa e na América do Sul.Todavia, mais de cem anos após sua edição, é alvo constante de críticas que apontam as concepções cristãs da autora como fator determinante - e limitante - de seu texto, tingido de traços racistas. Pai Tomás, símbolo do abolicionismo, é um homem de natureza nobre, mas submisso, contrário à escravidão, mas avesso à violência, ao passo que outros personagens reproduzem estereótipos da população afrodescendente. Trata-se, porém, de um relato vívido e emocionante das condições de vida dos escravizados nos sul dos EUA, fornecendo argumentos para um rico debate sobre o tema, em uma narrativa mesclada de ação e humor.
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Sobre Armas, Leis E Loucos
sinopse- "Escritos ao longo de duas décadas de estudos, debates e pesquisas, os 101 artigos que compõem esta coletânea dão um duplo testemunho: nota-se, por um lado, o sólido domínio do autor sobre o tema ? Bene Barbosa é talvez a maior autoridade do país quando o assunto é armamento e as leis que o regimentam (quando não o boicotam) ?, por outro lado, especialmente nos artigos cujo tom é mais pessoal e evocativo, vê-se uma alma vibrante, forjada por inúmeras batalhas travadas para sustentar os valores em que firmemente acredita. Como ninguém mais poderia fazer, Bene apresenta ao leitor as tensões básicas que estão sempre em jogo na esfera da segurança pública nacional, e o faz de modo claro, incisivo e consistente, apoiado na ciência dos estudos e na dura realidade brasileira, que muitos padecem e outros tantos ? os loucos do título ? distorcem. Para quem chegou agora na discussão ou não agüenta mais ouvir os fracos e surrados argumentos da mídia desarmamentista, esse one-o-one com Bene Barbosa será tiro e queda. "
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A Boa E A Ma Educacao
sinopse- "Este livro tem o propósito de explicar em que consiste a boa qualidade educacional. Para isso, estudaremos vários sistemas escolares, tanto os que dão bons resultados como os que dão maus, trazendo dados da França, Finlândia, Estados Unidos, Suécia, Japão, China e Espanha. Por meio desse percurso comparativo, e com o auxílio de uma porção de relatos e de estudos acadêmicos de disciplinas variadas, tentaremos mostrar por que o modelo educacional em vigor em muitos países ocidentais não funciona. Para entender o que aconteceu com a educação do Ocidente nos últimos anos é essencial estudar os conteúdos e métodos de todo um conglomerado de pedagogias que poderíamos chamar de ?libertárias? ou ?progressistas?, e que, na falta de nome melhor, chamaremos sinteticamente de ?nova pedagogia?. A tônica deste livro, porém, não é a crítica generalizada desse conjunto, mas destacar, para todo leitor livre de preconceitos, que tipo de práticas são mais recomendáveis ? e como, curiosamente, muitas delas coincidem com o que foi a educação tradicional do Ocidente. INGER ENKVIST (1947?) é professora de literatura espanhola na Universidade de Lund, na Suécia. Já publicou estudos sobre Miguel de Unamuno, José Ortega y Gasset, Mario Vargas Llosa e outros, além de vários livros sobre educação, em sueco e em espanhol. Nestas obras, critica as bases ideológicas da nova pedagogia, demonstra seus maus resultados e suas conseqüências malignas para a cultura ocidental como um todo, e apela para a recuperação de elementos da pedagogia tradicional, como o valor do conhecimento, da dedicação do aluno e da autoridade do professor competente. "
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423400
A Tirania Do Merito
sinopse- "As democracias liberais estão em risco. E, de acordo com o filósofo Michael J. Sandel, o princípio do mérito, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário. Vivemos em uma constante competição, que separa o mundo entre ""ganhadores"" e ""perdedores"", esconde privilégios e vantagens e justifica o status quo por meio de ideias como ""quem se esforça tudo pode"" e ""se você pode sonhar, você pode fazer"". O resultado concreto é um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas, o que gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação ao governo e aos demais cidadãos. A resposta pública se manifesta em eventos como as eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos em 2016, e de Jair Bolsonaro, no Brasil em 2018.Ao analisar conceitos em torno da ética do estudo, do trabalho, do sucesso, do fracasso, da tentativa e de quais são os meios considerados legítimos para trilhar esses caminhos, Sandel sugere um novo olhar para essas relações. O autor salienta as contradições do discurso meritocrático, seus contextos estruturais e a arrogância dos ""vencedores"", que julgam duramente os ""perdedores"".A tirania do mérito propõe que para existir uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser compreendido em prol da coletividade. Indica que uma alternativa de pensamento guiado pela humildade, pela compreensão do papel do acaso na vida humana e pela criação real da oportunidade poderá ser, então, a melhor bússola para a democracia, para o bem comum. ""Estes são tempos perigosos para a democracia. O perigo pode ser visto no aumento da xenofobia e no crescente apoio público de figuras autocráticas que testam os limites das normas democráticas. Essas tendências por si só são problemáticas. [...]Mas é um erro enxergar apenas intolerância no protesto populista ou vê-lo somente como uma reclamação da economia [...]. Foi também uma reprimenda direcionada à abordagem tecnocrata da política, que é insensível aos ressentimentos de pessoas que sentem ter sido deixadas para trás pela economia e pela cultura."" ""Acessível e profundo, A tirania do mérito é uma análise reveladora da perversa injustiça de nossa sociedade, movida em parte por uma ingênua e míope confiança na noção de mérito. Em tempos de retórica fácil e tribalismo irrefletido, este livro provocativo é leitura obrigatória àqueles que ainda se importam com o bem comum."" - Preet Bharara, ex-procurador do distrito de Nova York"
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Notas De Um Filho Nativo
sinopse- A obra-prima de não ficção de um dos escritores mais brilhantes do século XX sobre raça e identidade. Na nota introdutória deste volume, James Baldwin, aos 31 anos, se dá conta do momento mais importante de sua formação, quando se viu obrigado a perceber que a linha do seu passado não levava à Europa, e sim à África. Foi então que ele se deparou com uma revelação chocante: Shakespeare, Bach e Rembrandt não eram criações ?realmente minhas, não abrigavam minha história, seria inútil procurar nelas algum reflexo de mim. Eu era um intruso, aquele legado não era meu?. Publicada originalmente em 1955, esta reunião de ensaios escritos entre as décadas de 1940 e 1950 é a primeira obra de não ficção do autor de O quarto de Giovanni. O que mais impressiona nesses testemunhos ? narrados com inteligência, sensibilidade e estilo extraordinário ? é sua atualidade. Ao usar como matéria-prima sua própria experiência para refletir sobre o que representa ser um escritor negro e homossexual nos Estados Unidos, seu país de origem, e em Paris, cidade onde viveu por muitos anos, Baldwin oferece um poderoso e urgente depoimento sobre direitos civis. O volume inclui o prefácio à edição de 1984, assinado por Edward P. Jones, posfácios de Teju Cole e Paulo Roberto Pires e um alentado ?Sobre o autor?, por Marcio Macedo.
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423295
10 Historias Para Tentar Entender Um Mundo Caotico
sinopse- Neste livro, Ruth Manus e Jamil Chade refletem sobre felicidade, corrupção, saúde, violência, meio ambiente, desigualdade, amor, racismo e tantos outros temas que assombram um planeta em transformação. ?Fiquei encantado com este livro. É um caderno de viagens. Traz histórias que vão da menina de 10 anos no interior da Tanzânia a uma briga de rua em Belfast e à mulher de burca em Marrakesh. Em tom coloquial, Ruth Manus e Jamil Chade fazem reflexões sobre as contradições das sociedades modernas e os grandes desafios do nosso tempo. Você vai gostar de ler.? ? DRAUZIO VARELLA ?Este livro já nasce obrigatório. É um livro para quem quer compreender por que chegamos ao tempo das pandemias e por que o pior que pode nos acontecer é voltar à anormalidade mortífera que condena a maioria a uma vida sem vida. É um livro, principalmente, para quem quer criar um futuro em que possamos viver em igualdade de direitos no planeta-casa que partilhamos.? ? ELIANE BRUM Organizado na forma de uma conversa descontraída, este livro surge da tentativa de extrair sentido diante da perplexidade cotidiana. Ruth Manus e Jamil Chade, dois brasileiros radicados na Europa, debatem assuntos que nos assombram nesse agitado século XXI. A partir de 10 histórias reais vividas pelos autores, eles fazem perguntas essenciais para o nosso tempo, como por exemplo: ? Por que permitimos que governos gastem mais com armas do que com remédios? ? Como garantir que a democracia vá além das urnas? ? A felicidade pode ser uma política de Estado? ? A emergência climática põe em xeque valores da cultura ocidental? ? O que a desigualdade nos mostra a respeito da violência urbana? Reflexões não só necessárias como urgentes, e que nos ajudam a encontrar a beleza em meio ao caos.
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Poderosos Pedofilos - Matrix
sinopse- Eles têm posição de destaque na sociedade. São juízes, delegados, procuradores de Justiça, empresários de sucesso. Do alto de suas atuações eles poderiam ajudar muitas pessoas, promovendo o progresso e combatendo bandidos. Mas praticaram um dos crimes mais hediondos: o abuso sexual de menores de idade. Prepare-se para uma das mais ousadas investigações jornalísticas do Brasil, no relato contundente de Amaury Ribeiro Jr. Ao longo de vinte anos de trabalho, com muito sangue frio, astúcia e inteligência, o autor se embrenhou por regiões onde a pobreza extrema, a ganância, famílias desestruturadas e a certeza da impunidade criam condições para a atuação de pedófilos poderosos. Gente que muitas vezes se diz defensora da moral e dos bons costumes. Muitas crianças devem a vida ao trabalho aqui apresentado. A coragem e o profissionalismo do autor ajudaram a lei a atuar. Mas ainda há muito por fazer. Ler este livro é parte desse processo.
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Em Defesa Do Futuro
sinopse- Vencedor do prêmio Erich Fromm 2020. Uma defesa radical e apaixonada do ser humano, de nossos direitos e liberdades universais e de nosso poder de mudar o mundo. Como preservar o que nos torna humanos em uma época de incerteza? Fomos reduzidos a meros consumidores moldados pelas forças do mercado? Uma sequência de DNA? Uma coleção de instintos básicos? Ou isso não faz mais diferença, porque em breve seremos suplantados por algoritmos e inteligência artificial? Para confrontar essas questões, Paul Mason propõe um humanismo radical. Para ele, a economia de livre mercado foi a porta de entrada para a cultura anti-humanista e fatalista que domina este início de século XXI. Por isso, a revolução que precisamos promover deve ser menos um evento político e mais a redescoberta da filosofia moral. Tendo por base suas reportagens sobre rebeliões e grandes protestos em massa ? como em Istambul e Washington ?, além de sua infância numa comunidade inglesa de mineiros, o jornalista e escritor atravessa temas variados que vão da economia ao Big Data, passando pela neurociência e as guerras culturais, para mostrar como a noção de humanidade ? do valor e da força coletiva e individual do ser humano ? tornou-se deteriorada como nunca antes. Mason argumenta que através da linguagem, da inovação e da cooperação ainda somos capazes de moldar nosso futuro, pois os seres humanos são muito mais que marionetes, clientes ou engrenagens numa máquina. Obra de otimismo radical, Em defesa do futuro nos faz uma pergunta definitiva: queremos ser controlados? Ou desejamos algo melhor? ?Emocionante, brilhante, radical. Uma defesa admirável dos humanos contra as máquinas.? ? The Guardian
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422805
Prisoes
sinopse- Prisões: Espelhos de nós aborda a tragédia do sistema carcerário brasileiro. O livro mostra como a pandemia evidencia a calamidade que domina as prisões em todo o país. A incidência de Covid-19 em presídios é cinco vezes maior do que fora deles. Entre maio e junho de 2020, houve aumento de 800% nas taxas de contaminação nas prisões. Até julho de 2020, porém, a testagem da população prisional não chegava a 0,5%. Juliana Borges situa o impacto da pandemia na moldura mais ampla da política de encarceramento no país. O Brasil é o terceiro no ranking de nações que mais encarceram no mundo, com uma população de mais de 755 mil presos. Muitas prisões, contudo, são desnecessárias: mais de 30% dos presos ainda não foram sentenciados e a maior parte não está presa em razão de crimes graves. O livro acrescenta a esse cenário desolador o problema estrutural do racismo. Cerca de 75% dos homicídios ocorridos todos os anos no Brasil atingem negros. Dentre a população carcerária, cerca de 60% é negra. Os negros constituem o ponto de ligação entre a maioria de presos, a maioria de assassinados e a maioria de mortos pela Covid-19. O ensaio mostra, de forma enfática, como isso não é uma coincidência, mas parte de uma política de Estado executada todos os dias no país.
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