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Águas De Homens Pretos

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Comece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano. As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d?água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras. Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides. Pujança de memória, ato e ressonância ? Tiganá Santana. Pensamentos-lume, porque não são facilmente localizados dentro de uma história do pensamento ocidental. É uma outra coisa. Um exercício grande de criatividade, assunção e devir negro, de anunciação. A escrita de Allan da Rosa é um ato de feitiçaria, contra a qual se volta a mentalidade racionalista para a implantação definitiva de nossa desumanidade. Sua escrita tem dois lados, um que encobre e vela, e um outro que desnuda e revela. É o próprio ato de conhecimento. Macumba gráfica, textual, nos ajuda a revelar o que no espelho reconheço e também o que me distancio. Nós escapamos das balas de veneno que nos são dirigidas. Muita água, lama e podridão nesses córregos metropolitanos sobre as quais nós passamos através de pontes e pinguelas. Vamos carregando bornais, ele e eu, com textos grafados em pele humana ? Salloma Salomão. Allan da Rosa é autor de Reza de Mãe, um dos melhores volumes de prosa que li nos últimos anos. E sua tese Águas de Homens Pretos mantém a força. É um lance absolutamente original e instigante ? Ricardo Aleixo. Neste livro, vivenciado e pleno de cifras, Allan apresenta a face mais perversa da branquitude: aquela que transforma rios em esgotos e constrói margens e prisões que violentamente interrompem gente e água. Trata-se de um livro fundamental para compreender, através das águas e de homens pretos, os efeitos psicossociais de nossa ferida colonial. Ele nos mostra formas de cicatrizá-la ao lançar mão da ginga e dos saberes ancestrais para que as águas possam seguir seu curso, nutrir a vida e alimentar as gentes ? Lia Vainer Schucman.

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas400
SubtítuloÁGUAS DE HOMENS PRETOS
EditoraVENETA
AutorALLAN DA ROSA
Ano da Edição2021
EAN139788595711815
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteVENETA
ISBN859571181X
Páginas400

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