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PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 31/03/2025. O livro Alienação parental sob uma perspectiva crítica: discussões psicossociais e jurídicas apresenta uma análise multidisciplinar e crítica sobre a aplicação da teoria da alienação parental no Brasil. Organizado em três partes, a obra reúne especialistas do Direito, Psicologia e Serviço Social, oferecendo reflexões éticas e técnico-científicas que repensam o impacto dessa doutrina nos processos de guarda e convivência familiar no Brasil. Na Parte I - Aspectos genealógicos, científicos e éticos para uma visão crítica sobre alienação parental?, os autores exploram a origem da teoria da alienação parental e sua introdução no Brasil, problematizando sua falta de embasamento científico e suas raízes misóginas. Essa parte também oferece uma análise histórica das influências do patriarcado nas relações familiares e como a Lei de Alienação Parental (LAP) perpetua essas assimetrias de poder, impactando a prática de diferentes categorias profissionais, além de influenciar a criação e revisão de legislações e o processo de tomada de decisão. A Parte II - Impactos psicossociais e jurídicos de uma visão acrítica sobre alienação parental? examina os danos decorrentes da aplicação acrítica da LAP. Os capítulos analisam como o uso indiscriminado da lei reforça estereótipos de gênero, marginaliza mulheres que denunciam abusos e desconsidera os melhores interesses de crianças e adolescentes. A obra também aborda os impactos psicos-sociais, à luz de evidências que revelam o aumento do litígio familiar e a revitimização de crianças e adolescentes. Na Parte III - Da necessidade de uma visão crítica sobre alienação parental: implicações psicossociais e jurídicas?, o foco está na proposição de alternativas. A obra sugere uma reavaliação da legislação com base nos direitos humanos e na Doutrina de Proteção Integral, além de discutir a litigância feminista estratégica como um mecanismo eficaz para combater a opressão de gênero no sistema judiciário. Com uma abordagem multidisciplinar e crítica, o livro convida juristas, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais a refletirem sobre suas práticas, promovendo a construção de um sistema de justiça mais justo, inclusivo e atento aos direitos de mulheres, crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade.