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Compreendi que um livro... Era onde deveria colocar, por escrito, tudo, ou quase tudo, que simbolizaram os erros e as responsabilidades, as culpas e as vergonhas, os espantos e as sujeiras, as lágrimas e os sacrifícios, a miséria, a morte, a paixão e a desonra do nossos antepassados. Era também, onde deveria tratar do passado da família aquilo que a ?? envergonhou?. Entendi, sobretudo que não era possível que a qualquer outra pessoa a cotasse se não eu. Conclui que não tinha o direito de negar a minha tia Cecilia a única chance de impedir que continuasse a distorcer os fatos, criando infinitas versões sobre a sua verdade história, então me propus a resgatá-la 68 anos após a sua morte.
