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Na era das celebridades instantâneas, em que, como previu Andy Warhol, qualquer um pode ter 15 minutos de fama, Tereza Freire escolheu dar voz a Patrícia Galvão, uma personalidade preterida da história brasileira, apesar de sua intensa participação na história recente do país. Que jovem teria a ousadia e a curiosidade de entrevistar uma figura da importância de Sigmund Freud? Que adolescente de classe média, formada em uma escola tradicional paulistana, abriria mão do seu conforto para enfrentar a polícia nas ruas, ao lado de operários, lutando por uma causa que ela abraçou como sua? Que mãe abdicaria do prazer de acompanhar de perto o crescimento de seu filho em nome de um ideal maior, que ela acreditava poder se estender a toda a sociedade? Pagu teve a coragem de fazer tudo isso, numa época em que as mulheres no Brasil ainda nem podiam votar - ela, aliás, comprou briga até com as feministas.Esta obra, contemplada na categoria Biografia no concurso do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 2006, é uma publicação do Senac São Paulo e do Sesc São Paulo e traz à luz a história de vida de uma mulher apaixonantemente transgressora.