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Uma cirurgia revolucionária promete aumentar o QI do paciente.
Charlie Gordon, um homem com deficiência intelectual severa, é selecionado para ser o primeiro humano a passar pelo procedimento. O experimento é um avanço científico sem precedentes, e a inteligência de Charlie aumenta tanto que ultrapassa a dos médicos que o planejaram Entretanto, Charlie passa a ter novas percepções da realidade e começa a refletir sobre suas relações sociais e até o papel de sua existência.
Delicado, profundo e comovente, Flores para Algernon é um clássico da literatura norte-americana.
A obra venceu o prêmio Nebula e inspirou o filme Os Dois Mundos de Charlie, ganhador do Oscar de Melhor Ator, um musical na Broadway e homenagens e referências em diversas mídias.
O livro é um romance epistolar onde acompanhamos os registros de Charlie em um diário. Nosso protagonista e narrador está prestes a passar por um procedimento cirúrgico que promete torná-lo inteligente. Ser inteligente é o maior sonho de Charlie, já que ele nasceu com deficiência intelectual e seu QI não chega a 70. Com 32 anos, Charlie nunca teve uma vida "normal". Ser inteligente representa, para ele, poder dar orgulho às pessoas e até voltar a se relacionar com a família.
E talvez você esteja se perguntando: "se o nome do protagonista é Charlie, quem é o Algernon?". Algernon é o ratinho de laboratório que passou pela mesma cirurgia que Charlie passará. Quando Charlie é apresentado ao Algernon, ele se surpreende com a inteligência do ratinho, e o fato de ele não conseguir cumprir os desafios que Algernon consegue, deixa-o ainda mais motivado e empolgado com a cirurgia.
Essa é a premissa básica do livro. A partir disso, acompanharemos os registros de Charlie em um diário que ele é orientado, pelos pesquisadores, a escrever, a fim de que se possam acompanhar, não apenas sua escrita, mas também as mudanças emocionais e intelectuais.
FLORES PARA ALGERON é um livro capaz de nos fazer questionar muitas coisas, especialmente o valor que a humanidade dá à inteligência, o desprezo pelos intelectualmente inferiores e como a inteligência interfere em nossa saúde mental. Sabe aquela história de que quanto mais inteligente uma pessoa é, mais ela sofre? É claro que esse é um modo bem radical de encarar as coisas, mas, de certa forma, isso fica muito claro no livro.