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O Presidente Presidiário: Grande Banqueiro Socialista é uma obra de ficção, fantasticamente realista, que mescla a magia da imaginação com os absurdos da realidade, onde o sobrenatural e o inusitado psicológico dos personagens se amoldam naturalmente no real e o absurdo desponta do cotidiano, numa perfeita e harmônica simbiose. E por mais criativo que seja o autor desta sátira, o triste é ser forçado a reconhecer que a realidade é bem mais absurda que a ficção. E por mais genial e imaginativo que seja qualquer escritor, a cabeça burlesca de um polí-tico corrupto é mil vezes mais criativa e misteriosa. O possível e o impossível convivem nas memórias dos personagens, engenhosa e comicamente narradas. A vida tragicômica dos políticos corruptos expõe suas mentes doentias e se mescla a elementos de terror e humor. O próprio Fernando Pessoa, numa carta ao amigo Adolfo Casais Monteiro, assim se refere a essa obra-prima da literatura universal, que é O Banqueiro Anarquista: "Estou agora completando uma versão inteiramente remodelada do Banqueiro Anarquista; essa deve estar pronta em breve e conto, desde que esteja pronta, publicá-la imediatamente. Se assim fi zer, traduzo imediatamente esse escrito para inglês, e vou ver se o posso publicar em Inglaterra. Tal qual deve fi car, tem probabilidades europeias. (Não tome esta frase no sentido de Prémio Nobel imanente.)