Especialista na abordagem italiana de Reggio Emilia, a autora apresenta nesta obra uma proposta de formação de professores, coordenadores pedagógicos e gestores da Educação Infantil e séries iniciais do Fundamental I pautada na cultura do coletivo e na importância do grupo na construção do conhecimento. A partir do uso de registros reflexivos como documentação de aprendizagem, fonte de planejamento e material de avaliação, e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares como uma metodologia de trabalho para a efetivação de aprendizagens significativas, a autora lança um olhar inovador e propõe uma (trans)formação da prática pedagógica de professores/educadores para a consolidação de uma cultura de grupo.
Em A Criança Montessori, Simone Davis, especialista em educação Montessori e proprietária da escola Jacaranda Tree Montessori School em Amsterdã, descreve como desenvolver a educação infantil de maneira gratificante, repleta de respeito e descobertas sobre o tempo de aprendizagem de cada um, além de enfocar as singularidades dos pequenos. Com centenas de ideias práticas para cada aspecto da formação inicial da vida da criança, a autora apresenta diversos princípios para fomentar a curiosidade natural do seu filho, desde confiar nele até promover uma sensação de bem-estar no ambiente familiar. O livro contém um método com um passo a passo para cultivar rotinas diárias com facilidade e atividades simples como: escovar os dentes, aprender a usar o banheiro sozinho, lidar com os irmãos e deixar de usar a chupeta. Além disso, a autora oferece sugestões sobre: ? Manter-se calmo quando o seu filho está nervoso e estabelecer limites com amor e respeito, sem recorrer a subornos ou castigos, ? Organizar a sua casa e se livrar do caos, ? Criar atividades Montessori que sejam adequadas para crianças de um a três anos, ? Criar uma criança com senso crítico e que adora explorar o mundo à sua volta, ? Ver o mundo através dos olhos do seu filho e ficar surpreendido e encantado com a perspectiva dele, Afinal, devemos guiar os nossos filhos e celebrar verdadeiramente cada etapa da formação da criança. Obtenha todas essas informações em nosso novo lançamento A Criança Montessori.
Qual a relação entre os guerreiros Samurais que viveram no Japão entre os séculos VII e XIX e os jovens que vivem no século XXI? A necessidade de um aprimoramento contínuo e treinamento para que tenham condições de enfrentar os desafios de sua época. Para os Guerreiros japoneses, seguir o código samurai (BUSHIDO) era o que os mantinha ligados ao processo de aperfeiçoamento pessoal, físico e mental que lhes permitiam estar aptos a enfrentar as adversidades de sua época. Para as crianças e jovens que vivem no século XXI os desafios são outros, porém a necessidade de se conectar com algo que lhes ofereça suporte para enfrentar problemas como novas estruturas familiares, excesso de tecnologia e questões relacionadas à sua fisiologia se faz presente. Este livro oferece uma oportunidade de reflexão para pais e educadores sobre como educar seus filhos inspirados nas 7 virtudes dos Samurais. Justiça, honra, educação, sinceridade, coragem, benevolência e lealdade são princípios que tornaram os Samurais figuras respeitadas em todo o mundo. Poderiam estas mesmas virtudes contribuir para o processo educacional de crianças e jovens de nossa época?
"A causa de quase todos nossos fracassos, de quase todos nossos males, é uma só: a fraqueza da vontade. É nosso horror do esforço, principalmente do esforço prolongado. Nossa passividade, nossa leviandade, nossa dissipação, são outros tantos nomes para designar esse fundo de universal preguiça que é para a natureza humana o que é o peso para a matéria.
Podemos dizer, infelizmente, que o nosso sistema de ensino tende a agravar essa preguiça intelectual fundamental. Os programas de ensino parecem destinados a fazer de todo aluno um disperso. Obrigam esses infelizes adolescentes a adejar sobre todas as coisas e proíbem-nos, pela variedade de matérias a absorver, de penetrar com profundidade em qualquer assunto.
Em vez de tratar da educação da vontade in abstracto, tomamos como tema essencial a educação da vontade tal como é exigida pelo trabalho intelectual prolongado e perseverante. Estamos persuadidos de que os estudantes e em geral todos os trabalhadores da inteligência encontrarão aqui indicações de grande utilidade. Já ouvi muitos jovens lamentarem-se da ausência de um método para chegar ao domínio de si. Ofereço-lhes o que me sugeriram sobre esse assunto cerca de quatro anos de estudos e meditações."
"Em Educação profissional no Brasil: síntese histórica e perspectivas, Francisco Aparecido Cordão e Francisco de Moraes traçam um panorama histórico da educação profissional no Brasil, desde o tempo pré-cabralino até os dias de hoje, identificando os componentes culturais e as políticas vigentes em cada período, bem como seu reflexo no mundo globalizado contemporâneo. Com seus mais de trinta anos dedicados à educação e à política pública, compartilham sua experiência e seu conhecimento, analisando, por um lado, a elaboração de leis e pareceres relacionados à educação profissional e, por outro, as condições de ensino oferecidas no país. "
Muita tinta já se gastou para discutir a alfabetização. Não resolver questões como quando e de que forma alfabetizar implica abrir mão de um ensino de qualidade, condição fundamental para uma sociedade verdadeiramente democrática. A persistência do problema e as controvérsias em torno dos métodos de alfabetização demandam uma reflexão profunda sobre o tema. E é isso que realiza Magda Soares nesta obra imperdível. Além de décadas de pesquisa, Magda faz questão de se manter próxima à realidade das salas de aula - discute o histórico do problema e apresenta os principais métodos utilizados. Mais do que isso, mostra que o método é caminhar em direção à criança alfabetizada. Nesse sentido, alfabetizadores precisam conhecer os caminhos da criança para orientar seus próprios passos e os passos da criança. Só assim é possível alfabetizar com método.
O livro Letramento Racial Crítico Através de Narrativas autobiográficas: Com atividades reflexivas analisa e propõe sugestões de atividades acerca de narrativas autobiográficas de identidades sociais de raça e as narrativas das experiências com racismo, raça e letramento racial crítico de professores/as. As narrativas autobiográficas que trago neste livro têm um caráter pedagógico e visam ser utilizadas por professores do ensino fundamental, médio e universitário para fins de reflexão em atividades em cursos de formação de professores/as, ou com professores/as cursando pós-graduação, e também as atividades podem ser adaptadas para serem utilizadas com alunos/as da educação básica (ensino fundamental e médio). As atividades aqui propostas visam uma sociedade mais justa e igualitária.
Ensino híbrido: personalização e tecnologia da educação é um livro feito por professores para professores. Resultado das reflexões dos participantes do Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido desenvolvido pelo Instituto Península e pela Fundação Lemann, este livro apresentar aos educadores possibilidades de integração das tecnologias digitais ao currículo escolar, de forma a alcançar uma série de benefícios no dia a dia da sala de aula, como maior engajamento dos alunos no aprendizado e melhor aproveitamento do tempo do professor para momentos de personalização do ensino por meio de intervenções efetivas.
Lembro-me de uma cena, passada numa manhã ensolarada do mês de maio de 2010, em que a Carol ia e vinha pelos corredores da Escola Normal Superior, da Universidade do Estado do Amazonas - UEA, com várias folhas de papel A4 nas mãos. Tal cena chamou - me atenção e perguntei a ela o que estava ocorrendo. Ela respondeu um tanto preocupada: - O professor Amarildo está corrigindo minha dissertação. Ele risca, risca e risca. Eu pego as páginas e vou lá para o laboratório de informática para arrumar. Depois imprimo e vou a sala dele, pego as outras páginas para corrigir e vou colocando "ok" nas revisadas e devolvendo para o lote A. Então, falei brincando: - Que bom, isso significa que você está na "famosa linha de produção", ou seja, na fase final. Observei que seu rosto se iluminou. No anseio de concluir, a Carol não se percebia concluindo. Entretanto, minha percepção foi um pouco além. O ir e vir daquela orientanda a sala de seu orientador evidenciava algumas vertentes interessantes do viver acadêmico: Primeira, a troca de experiência, um dos exercícios intelectuais dos mais salutares; Segunda, o aprendizado da humildade científica; Terceira, um bom trabalho é sempre escrito a quatro mãos. Quarta, a preocupação da orientanda advinha do seu senso de responsabilidade. E afirmo isso sem receio de ser leviana, pois fui orientadora da Carol durante dois anos no processo de Iniciação Cientifica, como também em seu trabalho de Conclusão do Curso Normal Superior, contribuindo assim para o seu processo formativo. Dias depois ela defendeu brilhantemente sua pesquisa intitulada: PROFESSOR PESQUISADOR-EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: O ESTÁGIO COM PESQUISA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORE PARA OS ANOS INICIAIS, que tenho imenso prazer de apresentar, agora em formato de livro, por tratar-se de uma obra datada, que evidencia as contribuições e impactos que um Plano de Ação sobre a formação de professores, considerando as possibilidades de ressignificação da concepção de professor pesquisador, centrada na articulação entre o estágio e a pesquisa. Carol e Amarildo traçam com competência uma trajetória epistemológica inovadora que muito contribui para a consolidação do ensino com pesquisa, podendo ser utilizada em processos de formação de professores. Eles evidenciam a relevância da educação em ciências como forma de socialização da produção do conhecimento e da complexidade da alfabetização científica, um desafio que não é somente dos educadores. E vão além, mas cabe ao leitor desvendar os caminhos da pesquisa através da leitura e fazer a transposição didática para a sua área de saber, pois não se trata de receita e nem de conhecimento pronto e acabado. Trata-se da construção e reconstrução do conhecimento. Portanto, cabe ao leitor/professor fazer a sua parte. Professora Dra. Ierecê dos Santos Barbosa Mestrado Acadêmico de Educação e Ensino de Ciências na Amazônia /UEA.