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Abacaxi, Açaí, e Anhembi, Caju, Caramuru e Curumim, Ibiúna, Iguaçu e Ipiranga, Mandioca, Maracujá e Muriçoca, Paca, Pacaembu e Pindorama. Você sabia que todas essas palavras são de origem indígena? O Brasil é o país que abriga a maior diversidade linguística no contexto sul-americano. Conhecer a riqueza e a variedade das línguas faladas hoje é um passo importante para reconhecer a diversidade cultural que marca a sociedade brasileira. Em Memórias das palavras indígenas (Global Editora, 38 páginas, R$ 39), Luís Donisete apresenta ao leitor palavras de origem indígena que fazem parte do nosso vocabulário, que usamos no dia a dia para designar a fauna, a flora, os lugares, os alimentos e outras coisas. No Brasil, além do idioma oficial, o português, e outros estrangeiros, são também faladas mais de 180 línguas indígenas diferentes. Ainda que muita gente pense que todos os índios falam a mesma língua e que todos eles se entendem, isso não é verdade. Guarani, Yanomami, Bororo e diversas outras tribos não falam a mesma língua. Essa diversidade de línguas faladas pelos índios já foi maior no passado- estima-se que na época da conquista fossem faladas aqui mais de 1.200 línguas pelos povos indígenas que habitavam aquilo que viria a ser o Brasil. No processo de colonização, muitas línguas deixaram de existir, assim como os povos que as falavam. A obra também apresenta diversas informações sobre a realidade atual do índio no Brasil.