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Se só nós existíssemos no universo, seria um tremendo desperdício de espaço. A frase de Carl Sagan remete à Bíblia, segundo a qual houve gigantes sobre a Terra (Gn 6:4). Para nosso completo espanto, está em seguida afirma que eles, chamados nephilins ou filhos das estrelas, engravidaram as filhas dos homens. Mas é possível imaginar essa miscigenação cósmica?
Muitos espiritualistas admitem a transmigração planetária: espíritos vão e vêm em fluxos migratórios coordenados, obedecendo aos ciclos evolutivos. Poucos perguntam como isso se de esta é a chave deste livro. Afinal, todos teriam de morrer para viajar e, sei lá, pegar uma carona na cauda de um cometa ou devemos admitir a hipótese das naves espaciais? Não seria a velocidade de dobra exclusiva da Enterprise, em Star Trek? Receberam os humanoides a contribuição de astronautas exilados, em nossa mocidade planetária, como alegam alguns pesquisadores?
Podem não ser Enki e Enlil apenas deuses sumérios, mas personagens históricos? Desse universo em que fatalmente se entrelaçam ficção e realidade, mito e fantasia, ciência e filosofia, emerge uma história que mergulha nos grandes mistérios. Se nossa civilização tem raízes cósmicas, extraterrestres, os bastidores da vida terrena ganham ares de protagonismo.
A Árvore do Conhecimento é do bem e do mal porque somos produto da administração sideral, mas também da mão pesada dos dragões, os lendários ditadores do abismo (Ap 12). Na ânsia de dominar, fomentaram nossa cultura. A queda de braço entre as sombras e a justiça talvez possa ser a própria expressão da nossa história dentro e fora de nós pois, como já disse um sábio, Deus é aquele que, das trevas, tira a luz.