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Nesta nova obra. Marilda Villela Iamamoto, uma referência indispensável ao serviço social e ao pensamento crítico brasileiro e latino-americano, e que vem formando gerações, realiza uma densa análise do significado da profissão à luz da dinâmica contemporânea do capital. Aqui, encontra-se sua síntese da crítica marxista da economia política atual o tempo do capital fetiche para lançar luzes sobre a radicalização das expressões da questão social e seus impactos para o exercício e a formação profissionais, numa clara atualização do texto fundador de 1982. São invisíveis o fôlego, a inquietude e a tenacidade da investigação, que teve sua primeira versão para o curso de professor titular na Faculdade de Serviço Social da UERJ, onde tenho o privilégio da convivência teórico-política com a autora. Há ainda passagens polêmicas acerca da categoria questão social e da relação entre serviço social e trabalho que há muito mereciam vir a público na forma de livro, suscitando e precisando os termos do debate. Neste momento em que as forças conservadoras querem um serviço social que não pensa, que apenas executa, o novo trabalho de Marilda desmistifica e enfrenta o sono da razão, aquele que faz despertar os monstros, parafraseando Goya. Desfrutemos, então!