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Criada após a Segunda Guerra Mundial, a Agência Central de Inteligência (CIA) contou com as mulheres, mesmo enquanto tentava limitar seus talentos. Elas enviavam comunicações secretas, realizavam operações discretas e mantinham os segredos da agência. Apesar da discriminação - e até por causa dela - mulheres que começaram como escriturárias, secretárias ou esposas não remuneradas, ascenderam para se tornar algumas das agentes mais astutas da CIA. Elas eram espiãs improváveis - e isso as tornava perfeitas para o trabalho. Vistas como pouco importantes, as pioneiras da inteligência feminina se moviam despercebidas por Bonn, Genebra e Moscou, roubando segredos sob o nariz de seus adversários da KGB. Nos quartéis-generais, as mulheres construíam os arquivos críticos da CIA - primeiro manualmente, depois por computador - e percebiam coisas que os homens não viam. Quando a CIA enfrentou uma crise de identidade após a Guerra Fria, foi uma rede de analistas femininas que identificou a ameaça crescente da al-Qaeda - embora seus alertas fossem repetidamente ignorados. Após os ataques de 11 de setembro, mais mulheres se juntaram à agência quando uma nova função, a de targeter, ganhou destaque. Elas mostraram que a análise de dados seria crucial para o cenário de segurança nacional pós 11 de setembro - um esforço que culminou, de forma espetacular, com o sucesso da CIA em localizar Bin Laden em seu esconderijo no Paquistão. Impulsionado pelo mesmo rigor investigativo e narrativa vívida que deram vida a Code Girls, A história das espiãs da CIA oferece uma nova perspectiva sobre a história, revelando como as mulheres na CIA abriram caminho para a era moderna da inteligência - e como o seu silenciamento tornou o mundo mais perigoso.