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Esta obra se insere no campo da filosofia da linguagem com um enfoque deliberadamente orientado ao diálogo com a linguística teórica. Distanciando-se de abordagens historiográficas, o autor propõe uma introdução temática aos principais conceitos e problemas da disciplina, priorizando aqueles que se encontram na zona de interseção entre a análise filosófica e a investigação linguística. A escolha dos tópicos - como referência, verdade, sentido, implicatura, pressuposição e atos de fala - reflete o compromisso com uma abordagem interdisciplinar, ancorada na tradição analítica, mas sensível às contribuições empíricas e formais da linguística contemporânea.
O livro evita aparato bibliográfico explícito, privilegiando uma exposição conceitualmente precisa, argumentativamente consistente e acessível a leitores com formação acadêmica, ainda que não especializada. A ausência de citações diretas não implica desapego ao rigor teórico, mas decorre de uma opção metodológica voltada à clareza expositiva e à fluidez textual, conforme orientação editorial da coleção.
Destinado a filósofos, linguistas e estudiosos da linguagem de modo geral, o texto defende a tese de que a filosofia da linguagem não apenas influenciou a constituição da linguística moderna, mas continua a oferecer instrumentos analíticos indispensáveis à sua compreensão. Ao mesmo tempo, reconhece que os dados e métodos linguísticos impõem desafios e refinamentos às categorias filosóficas clássicas.