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Galvez, imperador do Acre, aclamado romance de estreia de Márcio Souza, ganha nova edição com nova capa e novo projeto gráfico.
Lançado em 1976, Galvez, imperador do Acre, é o livro de estreia de Márcio Souza, romancista, dramaturgo e diretor de teatro, autor do romance Mad Maria, que foi adaptado para a televisão em minissérie da Rede Globo em 2003.
Em Galvez, Márcio Souza retrata uma Amazônia no final do século XIX, tempo em que a demanda da borracha se multiplicou com o avanço da revolução industrial, provocando o boom amazônico, que transformou Manaus em capital da selva, meca de caçadores de fortuna, políticos corruptos, prostitutas, visionários e aventureiros.
Um desses, andaluz de Cádiz, impenitente amante e, segundo suas próprias palavras, "espanhol da geração melancólica", protagonizará a conquista e a consagração do efêmero império do Acre: é dom Luiz Galvez Rodrigues de Aria, um dos homens mais astutos que o mundo já conheceu. Invulnerável aos golpes do destino - emboscadas e malárias, dilúvios, canibais e flechas, amores eclesiásticos e amizades equívocas -, Galvez enfrentará, no entanto, um clássico golpe de Estado contra sua coroa de lata.
Aclamado pela crítica nacional e internacional, o livro é um romance humorístico de alta qualidade literária e que, ao mesmo tempo, evidencia a capacidade do autor de refletir, no relato de acontecimentos do passado, sobre o presente caótico das realidades amazônica, brasileira e latino-americana.
Vertiginoso, alucinante folhetim, no qual a Amazônia se revela em seus furores e perigos. Da polêmica entre o autor e seu herói, nasce um louco riso desabusado, ululante de autenticidade. Um romance novo, bálsamo que recusa toda a classificação. Acusação vibrante e crua, ele denuncia as feridas das quais escorrem, misturados, o sangue dos homens e o látex - Jorge Amado.
É divertido, fluente, satírico. É provocador - Ignácio de Loyola Brandão.
Ninguém deve temer a possibilidade de que o fluxo de admiráveis romances latino-americanos esteja secando. Este romance do brasileiro Márcio Souza traz a garantia de sua aparente inesgotável vitalidade, pois o livro é ao mesmo tempo uma delícia de comicidade e um conjunto de pouco prováveis, meio verdadeiras, aventuras ? recontadas com perícia e economia - The New Yorker.
Uma delícia... - The New York Times.
Márcio Souza merece nosso aplauso - The New York Times Book Review.