Um dos mais importantes críticos e ficcionistas contemporâneos relembra sua infância no interior de Minas Gerais em uma narrativa contundente e arrebatadora. Enquanto descobre a magia do cinema e das revistas em quadrinhos, o jovem Silviano Santiago nos conta a história de sua vida marcada pela perda da mãe, a conturbada relação com o pai e com o restante da família tradicional do interior de Minas Gerais. Contudo, ao narrar sua infância, Silviano narra também momentos decisivos da história do Brasil entre os anos 1940 e 1960. Com o exemplar manejo da escrita que já conhecemos de suas obras ensaísticas e ficcionais, Silviano traz para esse relato memorialístico a potência narrativa que caracteriza toda sua obra. Um livro corajoso sobre as marcas que a infância e a família deixam em nós. ?Duplo movimento da memória: história familiar e história literária se revezam e se compactam, como de resto no conjunto da obra de Silviano Santiago. Um olho lá, outro cá, o estrabismo corrige a miopia do menino e amplia o campo de visão do adulto escritor.? ? Wander Melo Miranda
"Me esqueçam: Figueiredo é o relato biográfico de uma Presidência que ressignificou a vida de um oficial do Exército cuja maior aspiração era ascender na carreira militar, mas que o destino alçou ao cargo político mais cobiçado do país. Da antagônica combinação entre desejo e realidade, emana o caráter sui generis de João Baptista Figueiredo, último presidente a comandar o Brasil durante o regime militar. Apaixonado por equitação, certa vez confessou preferir os cavalos ao próprio povo que jurara servir, o que diz muito sobre a sua controversa personalidade.Em meio a declarações erráticas e frequentes oscilações de humor, agravadas em decorrência de problemas cardíacos, Figueiredo levou adiante o processo de abertura política e, entre bombas e atentados, cumpriu o que prometera em sua cerimônia de posse: ""Hei de fazer desse país novamente uma democracia."" Fez. Tendo anistiado adversários políticos, foi incapaz de anistiar a si próprio e bateu a porta pedindo publicamente que o esquecessem. O esquecimento pretendido por Figueiredo, entretanto, privaria o país da memória de um dos períodos mais controvertidos da vida política nacional - o capítulo final da ditadura militar.Se biografias costumam retratar de forma cronológica a vida do personagem biografado, Me esqueçam: Figueiredo trilha caminho distinto: dedicando-se ao período compreendido entre 1979 e 1985, busca detalhar a complexa persona do protagonista do ocaso do regime militar. Para isso, o autor, Bernardo Pasqualette, se debruçou sobre diversas fontes de pesquisa, inclusive documentos da época e registros de processos judiciais. Realizou também dezenas de entrevistas com pessoas que conviveram de perto com o ex-presidente, como José Sarney, Delfim Netto, Fernando Henrique Cardoso, Ernane Galvêas, Carlos Langoni, Alfredo Karam e Elio Gaspari, entre outros."
"""Escrito como forma de conhecer personalidades femininas e trazer inspiração e motivações para novas gerações de mulheres, Vozes femininas faz uma interessante abordagem ao entrevistar quarenta mulheres e lhes perguntar sobre suas histórias, ideias, experiências, traumas, aspirações, família etc. Ao dar-lhes espaço e voz, Zoë Sallis reúne várias daquelas que, por muitas vezes, foram silenciadas em uma sociedade machista e patriarcal, porém, não desistiram e marcaram seus nomes na história de uma forma ou de outra. Algumas já são nomes conhecidos na mídia, outras, não. Mas, agora, serão. Vozes Femininas leva o leitor a pensar e a refletir o quanto o mundo e os recortes sociais são diferentes para cada uma. Em suas páginas, mulheres de diferentes raças, religiões, carreiras e nacionalidades expõem não apenas suas opiniões, mas transmitem aquilo que acreditam da forma como foram criadas e socialmente adaptadas. As mais diversas personalidades instigam e fazem com que o leitor pense quais seriam suas respostas e o quão significativas elas seriam para as próximas gerações. Mais do que agir, é preciso ouvir para não perpetuar erros do passado. ?Perguntas notáveis respondidas por mulheres admiráveis... Uma coleção fascinante.? ? Maya Angelou ?Quem enfrenta o mundo com confiança suficiente para saber quem é pode ter entraves, mas não duvida das próprias decisões.? ? Marie Colvin ?Não posso mudar o que aconteceu comigo, mas posso mudar o que faço sobre isso.? ? Kim Phuc ?Para mim, todas as mulheres são heroínas? ? Mary Kayitesi Blewitt """
Na manhã de 7 de janeiro de 2015, o jornalista Philippe Lançon participava da reunião de pauta do Charlie Hebdo quando a sede do jornal satírico francês foi alvo de um atentado terrorista que comoveria a França e o mundo. Os protestos pelo assassinato de cartunistas e jornalistas reuniriam milhares nas ruas das grandes capitais e se transformariam em vigília pela liberdade de expressão. Essa é a história conhecida. Até o lançamento de O retalho, no entanto, pouco se sabia como os minutos de duração do ataque reordenaram de vez a trajetória de seus sobreviventes. O livro de Philippe Lançon confere uma nova perspectiva ao episódio. O jornalista teve, entre outros ferimentos, o maxilar destruído pelos tiros e precisou se submeter a inúmeras cirurgias de reconstrução facial. Entre as reminiscências de sua vida pregressa e a narrativa de suas longas internações hospitalares, figura o atentado que partiria Lançon em dois, o de antes e o de depois:
Iron Maiden, uma das maiores bandas de Heavy Metal do mundo, com fãs assíduos em todos os cantos, com suas músicas entonadas como hinos pelo público. Todo esse amor em fotos, entrevistas e informações que todos os fãs do metal precisam.
A história da banda mais icônica do Heavy Metal, diretamente para você, com ingresso VIP para esse show de imagens e informações, aumente o som e UP THE IRONS!!!
Continuação do best-seller Cuide dos pais antes que seja tarde.
Novo livro do autor de Cuide dos pais antes que seja tarde. Em Família é tudo, Carpinejar compartilha com o coração muitas histórias de vida. Ao ler com os olhos da sensibilidade, contemplamos paisagens diversas, visitando momentos de outros tempos: os apagões frequentes, quando a família conversava de mãos dadas e à luz de velas, a cumplicidade do pai que ensina o filho a fazer a barba e a dar nó em gravata. Os filhos crescem, os pais envelhecem. Carpinejar nos conduz por essa linha do tempo, mostrando a angústia com a ideia de perder os pais, que sairão do mundo superando a vergonha e o orgulho de dizer ?eu te amo? ao oferecer carinho e cuidados reconhecendo a humanidade da mãe e do pai que habitam dentro dele, com seus ensinamentos e seu amor dedicado. E, a partir daí, nos leva a outro passeio pela vivência da própria paternidade, com as dores e as delícias de acompanhar o crescimento dos filhos, que pouco a pouco conquistam a liberdade de andar com os próprios pés. Carpinejar nos convida a valorizar a grandeza dos pequenos momentos diários do convívio em família: menos tempo no celular, mais conversa olhos nos olhos. Sutis gestos de ternura e gentileza vão tecendo, de uma geração a outra, o que mais importa: o amor nos relacionamentos. Texto de Maria Tereza Maldonado
O palhaço Pennywise, de It: A Coisa, é apenas uma ficção macabra perto de Pogo, o alter ego de John Wayne Gacy. Cidadão modelo. Empresário de sucesso. Voluntário do hospital. Um dos assassinos em série mais sádicos de todos os tempos. Poucas pessoas podiam ver o monstro cruel sob a maquiagem colorida de palhaço que Gacy usava para entreter as crianças. Poucas pessoas podiam imaginar o que estava enterrado em sua casa de horrores. Quando um adolescente desapareceu pouco antes do Natal de 1978, Gacy foi detido e uma equipe de investigadores foi enviada até sua casa com um mandado de busca. Enquanto vasculhavam o local procurando por pistas, toparam com indícios cada vez mais comprometedores e sinistros. O promotor do caso, Terry Sullivan, começava então a maior caçada de sua carreira.
Sullivan reconstruiu a investigação ? de registros de violência no passado de Gacy à horrível descoberta de mais de trinta vítimas atribuídas ao assassino e ao chocante relato de testemunhas oculares ? para levar o leitor ao centro de um julgamento e seus desdobramentos.
Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino, novo livro da linha Crime Scene®, da DarkSide® Books, traz detalhes de investigações e audiências de John Wayne Gacy pela voz de quem caçou e prendeu o assassino em série brutal. Capítulo a capítulo vemos o caso se desenrolar, e as duas faces de Gacy ? a do empresário bem-sucedido que ainda encontrava tempo para se dedicar aos interesses da comunidade e aquela que os psiquiatras nomeados pelo tribunal pintaram em seu julgamento ? se mesclarem. Raramente é possível fazer um retrato tão profundo e fiel de um monstro.
A história de Gacy veio à tona e perturbou profundamente os moradores de Chicago. Como confiar novamente nas figuras que os rodeavam? O julgamento foi repleto de depoimentos e conjecturas obscenas da defesa, mas terminou com Gacy condenado à morte. Ele aguardou a execução de sua sentença por catorze anos, e usou seu período de isolamento para pintar diversos quadros (palhaços, autorretratos, figuras religiosas e bastante polêmicas), muitos dos quais foram vendidos ? outros tantos queimados.
Poucos anos depois da condenação de Gacy, as pessoas viriam a se assustar novamente com palhaços, mas dessa vez na ficção: Stephen King lançou It: A Coisa em setembro de 1986, deixando para sempre a imagem perturbadora do palhaço Pennywise na mente de todos. Apesar de nunca ter confirmado a inspiração, os fãs do escritor de coração assombrado relacionam a origem do personagem com o visual de Gacy. E para quem sofre de coulrofobia, meio sorriso distorcido pela maquiagem excessiva já basta para causar pesadelos.
"Este livro revela e ensina às mulheres a única habilidade da qual elas realmente precisam: deixar a peteca cair!
Acostumada a desempenhar com sucesso todas as tarefas que apareciam, Tiffany Dufu sofreu para conciliar papeis e demandas após o nascimento de seu primeiro filho. Assim como diversas mulheres bem sucedidas e talentosas, criadas para acreditar que eram capazes de dar conta de tudo, Tiffany chegou a pensar que cuidar da família e ter uma carreira profissional eram realidades incompatíveis. Mas, chegou à solução ao entender o que precisava ser feito: abrir mão de controlar tudo! Em Deixe a peteca cair, ela conta como aprendeu a reavaliar expectativas, rever sua imensa (e impossível de cumprir) lista de tarefas, e a delegar e pedir a ajuda do companheiro e de outras pessoas. Assim, ela foi capaz de abrir espaço na agenda tanto para crescer profissionalmente como para construir relacionamentos melhores e mais significativos na família. Oferecendo uma nova visão sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho e trazendo conselhos práticos e facilmente aplicáveis ao dia a dia, Deixe a peteca cair chama as mulheres a abraçar a imperfeição, esperar menos de si mesmas e mais dos outros. Ao focar no que realmente acreditam, as mulheres poderão direcionar suas energias para seus objetivos, conquistando uma vida mais criativa e recompensadora.
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Tara Westover tinha 17 anos quando pisou pela primeira vez numa escola. Criada nas montanhas de Idaho, nos Estados Unidos, ela cresceu preparada para enfrentar o fim do mundo. Sua casa era praticamente um abrigo antiaéreo com estoque de comida. Tara também nunca foi a um médico. A família vivia totalmente isolada da sociedade, sem ninguém para oferecer uma educação formal, ou para proteger a jovem dos ataques violentos de um irmão mais velho. Quando um dos irmãos da jovem conseguiu chegar à universidade e trouxe notícias da vida além das montanhas, Tara decidiu tentar um novo estilo de vida. Ela aprendeu, de forma autodidata, matemática, gramática e ciência, e conseguiu chegar à universidade, onde estudou psicologia, política, filosofia e história. Sua busca por conhecimento a transformou e a levou para Harvard e Cambridge. A trajetória de superação de Tara é contada em A menina da montanha, um dos mais aclamados lançamentos do ano. Narrado com ritmo e fôlego de romance, o relato autobiográfico está há 18 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, acaba de ser eleito o livro do ano de 2018 pela Amazon e já figura entre as principais listas dos mais vendidos do Reino Unido, Canadá, Itália e Irlanda, países onde foi lançado.
Gabriel Dantas, o Mr. Poladoful, nasceu em 20 de abril de 1996, exatamente às 23h05, em Maceió - AL. Desde muito cedo se destacou por seu humor irreverente, seu carisma e sua criatividade. E foi exatamente com o humor que ele conquistou, em 2012, milhares de fãs na internet. Hoje, seu canal no YouTube, fenômeno entre o púbico jovem, ultrapassa a marca de 4 milhões de seguidores e 350 milhões de visualizações. Em 2015, venceu um concurso internacional e ganhou uma bolsa para estudar cinema na prestigiada Met Film School, em Londres. Seu programa Só pra parodiar, no Multishow, foi representante da América Latina no Rose d?Or Awards, importante prêmio da TV mundial.
Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.
Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único.
Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida.