Ensaio definitivo sobre as fundações do capitalismo progressista e os perigos previsíveis do fundamentalismo de livre mercado, Joseph E. Stiglitz mostra que as soluções para a economia são, muitas vezes, bem óbvias. Em Povo, poder e lucro, o vencedor do Prêmio Nobel de Economia Joseph E. Stiglitz identifica quais são as verdadeiras fontes de riqueza e de aumento na qualidade de vida das pessoas, baseado em estudos e avanços nas áreas de ciência e tecnologia. E mostra que ataques ao Poder Judiciário, às universidades e à mídia são ameaças às mesmas instituições que desde sempre foram a base da economia e da democracia. Povo, poder e lucro mostra como a economia tende a favorecer os grandes empreendimentos, e como a atual situação é grave. Setores econômicos inteiros estão concentrados nas mãos de algumas poucas empresas, contribuindo para a disparada da desigualdade e para o lento crescimento econômico. Foi o que permitiu que a indústria financeira conseguisse legislar sobre suas próprias regulamentações, que empresas de tecnologia acumulassem uma infinidade de dados sigilosos de clientes com pouco ou nenhum obstáculo, e que governos negociassem acordos de comércio sem qualquer interesse no bem-estar dos trabalhadores. Muitos fizeram fortuna através da exploração de outros em vez de criar riqueza. Se algo não for feito, novas tecnologias podem tornar a situação ainda mais grave, piorando a desigualdade e o desemprego. ?Descrever a trajetória assumida pela economia e pela sociedade não basta. Precisamos entender melhor o poder das ideias e dos interesses que tanto nos desviaram do caminho nas últimas quatro décadas, por que eles atraem tantas pessoas e por que são tão fundamentalmente errados. Permitir que a agenda econômica e política fosse estabelecida pelos interesses corporativos levou à maior concentração do poder econômico e político, e continuará a ser assim. Entender por que nossos sistemas econômico e político falharam é o primeiro passo para demonstrar como outro mundo é possível.? Povo, poder e lucro prova que é preciso explorar os benefícios dos mercados e restringir os excessos, garantindo que os mercados trabalhem para nós, e não o contrário. Se os cidadãos se comprometerem com uma agenda de mudança, pode não ser tarde demais para criar um capitalismo progressista capaz de reconstruir a prosperidade compartilhada.
Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt ? dois conceituados professores de Harvard ? respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas ? como o judiciário e a imprensa ? e a erosão gradual de normas políticas de longa data. Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas. ?Talvez o livro mais valioso para a compreensão do fenômeno do ressurgimento do autoritarismo. Essencial para entender a política atual, e alerta os brasileiros sobre os perigos para a nossa democracia.? Estadão ?Abrangente, esclarecedor e assustadoramente oportuno.? The New York Times Book Review ?Livraço. A melhor análise até agora sobre o risco que a eleição de Donald Trump representa para a democracia norte-americana. [Para o leitor brasileiro] a história parece muito mais familiar do que seria desejável.? Celso Rocha de Barros, Folha de S. Paulo ?Levitsky e Ziblatt mostram como as democracias podem entrar em colapso em qualquer lugar ? não apenas por meio de golpes violentos, mas, de modo mais comum (e insidioso), através de um deslizamento gradual para o autoritarismo. Um guia lúcido e essencial.? The New York Times ?O grande livro político de 2018 até agora.? The Philadelphia Inquirer.
Este livro traz documentos e informações que mostram como o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) jorrou para ditaduras corruptas e para gigantes nacionais, chegando até a JBS dos Estados Unidos. Corrupção travestida de legalidade, por meio de contratos diversos, alimentando mamatas dentro e fora do país. Fatos que continuam sendo investigados pela Lava Jato. Há muito tempo se fala em abrir a caixa-preta do BNDES. Como nenhum governante teve a coragem de fazer isso, foi preciso que um advogado e um renomado jornalista vasculhassem papéis, fizessem investigações e acionassem seus contatos para fazer uma devassa nessa instituição. Os detalhes são sórdidos. Mas o Brasil não podia mais esperar.
Para entender o populismo, fenômeno tão arraigado na América Latina, Gloria Álvarez e Axel Kaiser analisam a anatomia da mentalidade populista, o desprezo desta pela liberdade individual e a correspondente idolatria ao Estado, que emparenta esta forma política aos regimes totalitários do passado, além do ódio ao neoliberalismo e da obsessão igualitária, entre outros aspectos.
Do autor de Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo. Com o rigor dos grandes jornalistas e a vivacidade dos melhores ensaístas, o premiado jornalista Mário Magalhães ? autor de Marighella: o guerreiro que incendiou o mundo ? apresenta um retrato do Brasil de 2018, escrito a quente, no olho do torvelinho. Os protagonistas são Marielle Franco, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso, articula de forma magistral acontecimentos como: o desespero ocasionado pela falta de vacina em meio ao surto de febre amarela, o início da intervenção federal, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a prisão de Lula, a greve dos caminhoneiros, Dr. Bumbum, o vexame de Neymar na Copa do Mundo, o incêndio no Museu Nacional, Ursal e outros absurdos dos debates eleitorais, a facada, a esperança do vira-voto, Bolsonaro eleito... E também o motorista Queiroz, a ministra Damares, a relação do filho do presidente eleito com a milícia, ascensão do fascismo, entre outros eventos que fizeram de 2018 um ano que tão cedo não vai acabar.
"Os relatos e as impressões de quem fez ? e faz ? a história das duas maiores operações contra a corrupção já realizadas. Inclui texto de Sergio Moro e prefácio de Luís Roberto Barroso.
A Mani Pulite e a Lava Jato são as duas maiores operações contra a corrupção conhecidas na história dos países democráticos. Este livro, organizado pela economista Maria Cristina Pinotti, permite que se conheçam melhor os vários pontos em comum entre elas, como técnicas jurídicas e métodos investigativos, bem como suas várias diferenças, muitas determinadas pelo lapso de 22 anos entre o início de cada uma, e outras pelas características próprias dos dois países.
O juiz Sergio Moro faz um relato pessoal e sóbrio da operação que comandou na 13a Vara Federal Criminal de Curitiba e os procuradores Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon discutem ações e reações no esforço contra a corrupção no Brasil. Os textos dos magistrados Piercamillo Davigo e Gherardo Colombo tratam da operação que se desenrolou entre 1992 e 1996, na Itália, e de que foram protagonistas. O livro traz ainda um artigo de Pinotti sobre os efeitos econômicos da corrupção, além de prefácio de Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal.
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Em boa hora pesquisadores de diferentes áreas das ciências humanas e sociais reúnem-se aqui para pensar a política com Jacques Derrida, a partir de Jacques Derrida. Neste momento de crise e inquietação, pelo qual passam tanto o Estado quando a Universidade em nosso país, mais do que nunca a desconstrução derridiana se mostra capaz de fertilizar novas perspectivas na Educação, na Literatura, na Sociologia, na Filosofia e demais áreas, ao colocarem em questão o próprio lugar institucional de suas falas. Ao contrário do que afirmam alguns, a desconstrução talvez seja uma das maneiras ais radicais de pensar o político, num contexto global de conflito entre a demanda crescente e a negação peremptória da democracia, se entendida esta como disseminação do direito à palavra. Subversão tenaz daquilo que na linguagem se esclerosa em maniqueísmo e exclusão, a desconstrução derridiana tem aqui revelado seu potencial prático-político, também através da releitura de teóricos fundamentais que nela se inspiram, como Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.
Italo Moriconi.
Com detalhes sobre a rotina de Trump, diálogos e documentação inédita, MEDO é o mais íntimo retrato já publicado de um presidente em seus primeiros anos no cargo. MEDO: TRUMP NA CASA BRANCA, de Bob Woodward ? um dos mais destacados repórteres políticos de todos os tempos ?, é um livro que vem abalando a política norte-americana. O autor se vale de centenas de horas de entrevistas com fontes primárias, atas de reunião, diários pessoais, arquivos e documentos para revelar a maneira atabalhoada como são tomadas as decisões na Casa Branca. De assuntos-chave da política internacional, como a Coreia do Norte, Afeganistão, Irã, Oriente Médio, China e Rússia, a pontos cruciais da política interna, como imigração e a violência racial em Charlottesville, MEDO retrata ?o colapso nervoso do poder executivo do país mais poderoso do mundo', afirma Woodward.
Vivemos em uma época em que qualquer ideia objetiva da verdade é ridicularizada, sobretudo no cenário sociopolítico norte-americano. Teorias da conspiração e ideologias que já haviam sido totalmente desacreditadas voltaram a ter voz na cultura, questionando o que já foi estabelecido pela ciência. A sabedoria das massas se impôs ao conhecimento e cada um de nós tende a se ater às crenças que validam nossos próprios preconceitos.
Mas por que a verdade se tornou uma espécie em extinção? Em A morte da verdade, Michiko Kakutani, crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas e vencedora do Prêmio Pulitzer, explica como as forças culturais contribuíram para essa catástrofe da contemporaneidade. Seja nas redes sociais, na literatura, na TV, no mundo acadêmico ou na política, é possível identificar tendências que colocaram a subjetividade sobre um pedestal em detrimento da realidade, da ciência e dos valores comuns.
Nesse cenário de descaso pelos fatos, da substituição da razão pela emoção e da corrosão da linguagem ? que diminuem o próprio valor da verdade ?, o que pode acontecer com os Estados Unidos e com o restante do mundo?
Sobre a autora:
Michiko Kakutani foi crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas. Considerada uma das melhores críticas de literatura em língua inglesa, ajudou a alçar a carreira de escritores como David Foster Wallace, George Saunders e Ian McEwan. Em 1998, foi agraciada com o Prêmio Pulitzer, um dos mais importantes do mundo.
Mitologia Política Brasileira: A Reconstrução nos mostra a importância da punição para corrigir os comportamentos daqueles que trilharam o caminho da corrupção e para aqueles que idolatram os falsos políticos e os anjos caídos. Esta obra indicará os meios para se restaurar a paz e propiciar o desenvolvimento por meio das 12 Tarefas de Hércules para se reconstruir o país. Este livro também clama pela renúncia dos políticos corruptos e pelo impedimento daqueles que foram delatados pelos envolvidos nos escândalos que destruíram o Brasil. A herança maldita deixada por Lula e Dilma é superior ao PIB do país: incríveis R$ 8,5 TRILHÕES! Esta desGraça somente poderá ser superada se remédios amargos forem utilizados, se tivermos coragem de romper com os vícios do passado e se prendermos os responsáveis pela institucionalização do crime organizado na gestão do Governo Federal. Não podemos ter bandidos de estimação. Roubou? Cadeia. O PT precisa ser extinto e os partidos socialistas precisam ser banidos pelos eleitores em suas votações. Se nossos juízes Pilatos não soltarem os ladrões e se nosso povo aprender a importância da ética e da caridade, teremos a chance de sermos a nação do futuro. O ser humano deve fazer para os outros o que quer que seja feito para si mesmo. Os políticos e religiosos devem agir em prol da Justiça Social e não em defesa de seus próprios interesses. Pedimos que Nossa Senhora de Aparecida interceda por nós. Suplicamos ao mestre espiritual e amado Senhor Jesus Cristo que traga a paz e o amor ao nosso povo e que afaste de nós todo o mal que os corruptos e os incompetentes podem nos causar. Somos todos iguais, somos todos irmãos. Tenhamos compaixão até dos petistas. Mas não permitamos que assumam nenhum cargo público. A Pátria do Evangelho será iluminada por Maria e abençoada por Jesus. Deus ajuda quem merece. Portanto, paz e amor no coração e o Brasil terá a sua reconstrução. Pátria amada, idolatrada! Salve, salve! Brasil!
O Professor Robson A. Costa nesta exposição descreve as ideologias chegando a uma visão geral sobre elas, o que possibilita o correto posicionamento político dos leitores, uma vantagem para os embates intelectuais da atualidade.
Como matemático, jurista e livre pensador aplicou a Lógica à História, obtendo a possibilidade de prever o futuro, pelo conhecimento dos valores defendidos em cada circunstância analisada. Leitura recomendada...
Robson Ari da Costa: professor de Ciências, especialista em Educação, bacharel e especialista em Direito e graduado em Matemática pelo Ceuclar. Atuou como professor, jurista e sindicalista. Mestrando em Educação.