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PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 01/05/2025. Publicado originalmente em 1880, Do socialismo utópico ao socialismo científico é uma das obras fundamentais do marxismo e um dos textos mais acessíveis de Friedrich Engels. Escrito a partir de trechos de sua obra Anti-Dühring, o livro apresenta, de forma clara e contundente, a transição do pensamento socialista do século XIX das concepções idealistas e utópicas para uma abordagem materialista e científica da transformação social.
Esta edição traz a primeira tradução direta do alemão para o português brasileiro, preservando a precisão conceitual e o vigor do texto original. Além disso, inclui o prefácio de Karl Marx à edição francesa, também inédito no país - um documento crucial que reforça a importância deste ensaio na difusão das ideias socialistas.
Desde sua primeira publicação, Do socialismo utópico ao socialismo científico teve uma ampla circulação internacional, sendo rapidamente traduzido para diversas línguas. Engels o viu ser publicado em francês, inglês, italiano, espanhol, russo e outras línguas, tornando-se uma das introduções mais populares ao pensamento marxista, superando, nesse quesito, o Manifesto Comunista e O capital. Suas edições sucessivas acompanharam o crescimento dos movimentos operários ao longo dos séculos XIX e XX, consolidando-se como um dos textos mais lidos e reimpressos do socialismo. Seu impacto global reflete a clareza e a força argumentativa com que Engels expõe as bases do materialismo histórico e da concepção científica do socialismo.
Trecho
'A concepção materialista da história parte da tese de que a produção, e junto com ela também a troca dos seus produtos, é o fundamento de toda ordem social, de que, na sociedade historicamente atuante, a distribuição dos produtos, e junto com ela a subdivisão em classes ou estamentos, orienta-se por aquilo que é produzido, pelo modo como é produzido e pela maneira como o produto é trocado. De acordo com isso, as causas últimas de todas as mudanças sociais e revoluções políticas não devem ser buscadas na mente dos seres humanos, em sua noção crescente da verdade e da justiça eternas, mas nas mudanças que ocorrem no modo de produção e de troca, elas não devem ser buscadas na filosofia, mas na economia do respectivo período.'