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PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 30/10/2025. Na consciência de sua fraqueza, o homem do vulgo não acreditava em outro destino para si senão manter, entre os assaltos das circunstâncias, pelo tempo mais longo possível, uma existência precária, adquirir para viver era como que sua única preocupação. Se os fenômenos ao seu redor o faziam crer em potências invisíveis das quais ele dependia, eram como seres mesquinhos e invejosos de quem devia esperar pouco de bom e muito de mau. Os heróis faziam das coisas e do destino humano ideias totalmente distintas. Para esses homens de elite ou de raça, que Descartes e depois Leibniz chamarão os generosos, cada um tem uma alma, cujo caráter é ser simpática a todas as outras, que existe nelas tanto ou mais quanto nele próprio, e que assim é o que se poderia chamar de uma simplicidade complexa ou uma simplicidade múltipla. O que ele encontra em si, cada um desses personagens o reconhece de bom grado nos outros. O generoso, segundo Descartes e Leibniz, tem consciência de portar em si uma força pela qual é senhor de si mesmo, que constitui sua dignidade e constitui igualmente a dignidade de todos os outros. Bem mais, ele se dispõe a reconhecer, em todos os seres, de qualquer ordem que sejam, algo de análogo.