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Neste divertidíssimo quinto volume de sua saga na imaginária cidade baiana de Todavia, Fernando Vita nos vem com a história de um capitão do Exército que ali desembarca no trem do meio-dia e é recebido com pompa pelas autoridades locais. A situação política do País do país é instável. Logo ficam sabendo a que veio o capita?o: criar o primeiro Tiro de Guerra da região. E mais: ta?o rapidamente quanto tenta o militar impor a sua autoridade turrona, toda a sua vida pregressa e? esquadrinhada e cai na boca do povo. Fernando Vita constrói seu sexto romance neste universo ficcional divertidamente provinciano, intensamente picaresco e erótico, nos anos poli?tica e ideologicamente turbulentos que antecedem o Golpe Militar de 1964. O capitão vê comunistas e inimigos da Pátria em cada canto da prosaica Todavia e a situação piora quando vem o golpe militar e os dias medonhos que se seguem. Tudo isso escrito com bom humor, inventidade e o surrealismo fantástico que caracterizam todos os seus livros. Enta?o, preparem-se para dar boas risadas com este 1964: o golpe, o capita?o e o pum do maestro, porque rir e? ainda o melhor reme?dio. Mesmo quando se esta? a tratar de antigas trage?dias. Ou tragicome?dias. E principalmente quando o Brasil, nos tempos de agora, quase as replica, sob a ardilosa inspirac?a?o de um outro capita?o ta?o parvo, tosco e aluado quanto o que um dia chegou a Todavia. Os outros livros da série - que podem ser lidos separadamente - são: 'Cartas anônimas' (2011), 'O avião de Noé' (2014) e 'República dos mentecaptos'(2019). É autor também de 'Désirée, a sexóloga que não sabia amar'(2021) e 'Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela' (2006).