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PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 21/02/2025. Neste livro, a judeidade de Freud não é tratada como uma suposta essência imutável de uma etnia, mas sim como uma construção, um devir-judeu que pode ser depreendido ao se estudar a própria descoberta da psicanálise. A problemática relação entre Freud e o judaísmo foi objeto de estudos em todo o mundo. Em A vocação do exílio, a psicanalista Betty B. Fuks argumenta que a criação da psicanálise está imbricada com certa ideia de judeidade que, de um lado, se expressa no exílio do povo judeu, seu nomadismo, sua errância, e, de outro, no movimento erradio da letra, presente na própria interpretação contínua do texto sagrado. Publicado pela primeira vez em 2000 sob o título Freud e a judeidade, com edições em inglês, francês e espanhol e celebrado internacionalmente como um marco nos debates sobre o tema, esta segunda edição foi revista e ampliada pela autora. Através de uma prosa tão clara e elegante, Fuks demonstra que os traços de exílio e de êxodo inscritos na história do povo judeu e a prática de leitura-escritura infinita do'Livro dos livros'têm um papel essencial na descoberta freudiana do inconsciente.'Esperemos que o importantíssimo livro de Betty B. Fuks seja lido pelo grande público e possa devolver a psicanálise à sua vocação de pensamento da diferença, do não-idêntico, do exílio. E que possa ajudar-nos, judeus e não-judeus, a refazer a experiência da dupla identidade, sem a qual a psicanálise não teria podido surgir, e sem a qual perderíamos a capacidade de comunicar-nos com o Outro fora de nós, o estrangeiro, e com o Outro dentro de nós, o inconsciente.' - Sergio Paulo Rouanet'Numa era que tende a respostas imediatas e satisfações instantâneas - sejam elas terapêuticas, farmacológicas, científicas, religiosas ou ideológicas - , a psicanálise se afirma em sua posição marginal e anti-idolátra. Uma posição de exílio que, como defende Betty B. Fuks, é ao mesmo tempo sua natureza e sua força maior.' - Paola Mieli