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O livro sobre Dom Manoel Andrade vai além de uma simples biografia: ele desvenda um tempo importante do Brasil e São Paulo durante o império e
mostra uma sociedade escravocrata, em que as eleições eram constantemente
fraudadas, de um clero sem formação e desregrado. E há muitas passagens
polemicas, como assassinato de sacristão, padres com proles e embates políticos
e religiosos, os padres rebeldes na revolta de 1842 em nossa região; a vida
conturbada do padre Fabiano de Jacareí, o corpo emparedado na capela de São
Benedito, a lenda joseense do Pilão de Ouro. Sobretudo, a trajetória de dom
Manoel Andrade e sua família está intrinsecamente ligada a São José dos
Campos, como, por exemplo, na criação da Fazenda Montes Claros e na longa
passagem de seu sobrinho, deputado padre Jacintho, como vigário da matriz de
São José (um dos responsáveis por ser elevada a cidade). Essa publicação conta,
principalmente, os relatos de Manoel Andrade, sua atuação como braço direito
de seu antecessor e tio dom Matheus Abreu Pereira e as disputas políticas que o
levaram a ser deputado, governador e bispo (1827-1847). Ela mostra outro lado
da vida dele, o enriquecimento paralelo com os seus empreendimentos
comerciais durante o período do café.
Mais ainda, esse livro contém passagens sobre a polêmica ?amizade? entre Dom
Manoel e a famosa Marquesa de Santos. Houve muitos boatos na época sobre
isto. Outro rumor era que ele teria filhos.