Este best-seller do New York Times é uma leitura indispensável sobre a questão de raça e tudo o que a envolve.
Escrito por Ijeoma Oluo, Então você quer conversar sobre raça é um livro essencial para os dias de hoje. Diante dos últimos acontecimentos mundiais relacionados à supremacia branca ? da violência policial ao encarceramento em massa da população negra ?, os holofotes da mídia parecem se voltar para a questão do racismo em nossa sociedade.
Para além das grandes questões de segurança e saúde públicas, este é um tema que permeia o nosso dia a dia. Por que em sala de aula lemos, basicamente, autores homens e brancos (e, muitas vezes, homens brancos europeus)? Como dizer a um amigo que ele fez uma piada racista? Por que sua amiga se sentiu ofendida quando você pediu para tocar no cabelo dela ? e como é possível passar a agir corretamente? Como explicar o privilégio branco para seu amigo branco privilegiado? E como ajudar na luta antirracista sendo uma pessoa branca privilegiada?
Em Então você quer conversar sobre raça, Ijeoma Oluo orienta leitores de todas as raças sobre assuntos que vão desde interseccionalidade e ações afirmativas a questões que envolvem as ?minorias modelo? e o lugar de fala. Mas tendo sempre em vista tornar possível o aparentemente impossível: criar um espaço para conversas honestas sobre raça e racismo, e também sobre sua presença em vários setores da sociedade e aspectos de nossa vida.
De maneira verdadeira e direta, Então você quer conversar sobre raça traz um guia para debate e apresenta uma proposta de diálogo sobre raça a partir da perspectiva de uma mulher negra. Este Guia para discussão, que vem ao final do livro, traz apontamentos para estabelecer um plano de ação para pessoas de todas as raças que buscam uma autoavaliação e estão comprometidas com o progresso coletivo.
Então você quer conversar sobre raça se propõe a ser uma ferramenta que ajudará o leitor a abordar esse tema e a auxiliar a construir um mundo melhor para pessoas de raças e classes sociais distintas. Independentemente do seu nível socioeconômico, de sua formação educacional ou experiência, de sua cor de pele, esta pode ser uma ferramenta válida e extremamente útil quando se quer iniciar uma conversa sobre raça.
"2ª edição revisada, com prefácio inédito do autor à edição brasileira, dez anos depois da publicação.
Um bom livro é uma coisa perigosa. Nas mãos erradas, é como uma bomba alojada entre duas capas de papelão e, quando aberto, pode explodir o mundo. Ocorre que tudo o que pode ser dito sobre a inconveniência dos livros também pode ser dito sobre a inconveniência das crianças. Elas ocupam espaço, não são de uso prático e imediato, interessam apenas a algumas poucas pessoas, e apresentam todos os tipos de problemas. Elas também devem ser armazenadas eficientemente, e encaminhadas com o mínimo esforço possível à era digital.
Para isso, é preciso submetê-las a uma tremenda mudança alquímica: nós devemos assassinar a imaginação. Devemos substituir o maravilhoso mundo que nos cerca por um mundo artificial, onde, não a imaginação, mas os dispersos impulsos de nosso sistema nervoso possam vaguear. Precisamos dar à criança encarcerada a ilusão das colinas e planícies. Devemos substituir o ar livre por um espaço virtual. Devemos garantir que eles sejam submetidos às técnicas mais eficientes de adequação ao mundo em que irão viver, um mundo de ?shopping centers? todos iguais, de comida industrializada, papéis para assinar, entretenimentos de massa e a boa e velha política de sempre. Este livro foi escrito para lhes ensinar a fazê-lo.
Há dez maneiras garantidas de destruir a imaginação de seus filhos. Não afirmo que esta lista tenha esgotado as possibilidades, mas estou certo de que uma aplicação prudente de pelo menos três ou quatro destes métodos será suficiente para impedir que apareça um novo Beethoven, Dante ou Michelangelo. Boa sorte!
Sobre o autor:
Anthony Esolen (1959?) graduou-se ?suma cum laude? em Princeton (1981) e doutorou-se na Universidade da Carolina do Norte (1987). Lecionou na Furman University (1988?1990), e em seguida no Providence College (1990) por muitos anos, até transferir-se para o Thomas More College of Liberal Arts em 2017, e recentemente para o Magdalen College of the Liberal Arts (2019), onde atualmente é professor e escritor residente. Traduziu para o inglês a ?Divina Comédia? de Dante, o tratado ?Sobre a natureza das coisas? de Lucrécio e o épico ?Jerusalém liberta?, de Torquato Tasso. É autor de muitos livros, dentre os quais ?Out of the Ashes: Rebuilding American Culture? (2017), ?Defending Boyhood? (2019), e o ?Manual politicamente incorreto da civilização ocidental? (Vide Editorial, 2019). Escreve regularmente para diversas revistas, como a Crisis Magazine e a The Catholic Thing.
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Aqui o feminismo não é apenas mais uma teoria defendida na universidade, nem uma trincheira de políticos em busca de votos. Marli gonçalves, combatente de primeira hora, sai uma vez mais em campo para ajudar mulheres e homens a praticar o feminismo, a lutar por uma sociedade mais justa. Marli foge dos teóricos da moda, assim como do(a)s político(a)s oportunistas. O feminismo que prega é o vivido, não apenas o pensado. Este livro é o presente ideal para mulheres e homens que queiram ? ou precisem ? aprender o que é mesmo esse tal de feminismo. ?o feminismo é um ideal e um movimento real, uma forma de pensamento e busca de ação abrangente para promover cada vez mais a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.? ?para começar, homens e mulheres podem e deveriam se declarar feministas. A sociedade justa precisa ser construída por todos. Feminista é adjetivo bom para se definir, para chamar alguém, seja mulher ou homem.? ?as mulheres querem ter o direito de escolher. As lutas feministas começam, entendam todos, definitivamente, por uma palavra só, comum: liberdade.? ?uma só andorinha não faz verão. O feminismo é uma revoada delas.?.
Para Durkheim, a democracia só poderá existir como forma histórica de governo se tiverem sido criados órgãos secundários que liguem o Estado ao resto da sociedade. Em 'Lições de sociologia', ele insiste em que a democracia se caracteriza pela comunicação entre a consciência governamental e a sociedade. E que se devem abandonar concepções correntes, que só podem obscurecer as idéias.
O momento atual, em que dois campos fundamentais da vida republicana, o judicial e o político, se confrontam ? com direito a torcidas organizadas na internet e demonização do outro campo ?, demanda uma reflexão que não se acanhe por um conservadorismo de ofício nem se perca no proselitismo fácil. Contra o plano de fundo das tensões decorrentes do crescente protagonismo de procuradores e magistrados, José Eduardo Faria discute aqui, em textos curtos e argutos, questões como as interpretações estritas ou criativas da lei, direito romano versus direito germânico, abuso de autoridade e ativismo, o dissenso judicial, a adjudicação, juízos políticos e garantias jurídicas, a prisão em segunda instância, o processo legislativo, a judicialização da política nacional, e a banalização do habeas corpus.
Quem somos? De onde viemos? O que pensamos e o que sonhamos?
Em seu mais recente, ambicioso e aguardado trabalho, Jessé Souza traz uma reconstrução histórica e social da classe média brasileira que você nunca ouviu nem leu em nenhum outro lugar.
A classe média no espelho consolida sua posição como uma nova e brilhante voz na sociologia, num texto instigante, fluente, acessível e vibrante.
Com um panorama histórico inédito, você vai conhecer as origens dos seus valores morais e desvendar os mecanismos de poder invisíveis que há tanto tempo manipulam a classe média e mantêm sua docilidade frente à sua exploração pela elite.
Embora possa ser libertadora e emancipadora, a verdade também pode ser bastante incômoda. Apesar de dizermos o contrário para nós mesmos, todos nós amamos as mentiras que confirmam a vida que levamos na prática e que legitimam as nossas ilusões. E detestamos a verdade que nos mostra que somos diferentes daquilo que imaginamos.
O que espero do leitor e da leitora não é a paciência para destrinchar algo especialmente difícil, tampouco que tenha conhecimentos prévios. O que peço é que tenha coragem.
JESSÉ SOUZA
Juntamente com O capital e o Manifesto do Partido Comunista (este escrito em coautoria com Engels), O 18 de brumário de Luís Bonaparte forma a base do materialismo histórico dialético, uma das maiores contribuições de Karl Marx às ciências sociais e econômicas.
Nesta obra, publicada originalmente na revista Die Revolution entre 1851 e 1852, Marx narra os eventos que levaram ao golpe de estado de Luís Bonaparte, sobrinho do antigo imperador Napoleão Bonaparte, na França, entre 1848 e 1851. Além disso, o autor alemão ultrapassa o registro histórico e relaciona os acontecimentos com suas teorias de luta de classes e de revolução operária.
Ao analisar a figura de Napoleão III em relação ao seu tio, que tomara o poder também por um golpe cinquenta anos antes, Marx retoma Hegel ao afirmar que a história se repete, mas acrescenta: ?uma vez como tragédia, e outra como farsa?.
Estamos já no lançamento da 2ª edição do livro ? Cultura de Paz ? O que os individuos, grupos, escolas e organizadores podem fazer pela paz no mundo.? É um livro que retoma as reflexões teóricas e práticas sobre princípios que garantem a dignidade humana, levando em conta o respeito às diferenças, a superação das situações de exclusão, a tolerância e a solidariedade entre os povos, a rejeição à violência, a preservação do planeta e o diálogo como instrumento de negociação, propondo ferramentas para sua aplicação nas escolas, nas empresas e na sociedade civil.
A modernidade imediata é "leve", "líquida", "fluida" e infinitamente mais dinâmica que a modernidade "sólida" que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt Bauman cumpre aqui sua missão de sociólogo, esclarecendo como se deu essa transição e nos auxiliando a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta.
Este Modernidade Líquida complementa e conclui a análise realizada pelo autor em Globalização: as conseqüências humanas e Em Busca da Política. Juntos, esses três volumes formam uma análise brilhante das condições cambiantes da vida social e política.
Este Resumão traz os conceitos básicos da matéria. Confira os principais temas abordados: ciências sociais, sociologia e ciência, o processo de pesquisa. Origens da sociologia: contexto histórico, predecessores, fundadores, clássicos. Principais linhas teóricas contemporâneas: teorias funcionalistas, teorias do conflito (vertentes marxista e weberiana), teorias utilitaristas/racionais, teorias microinteracionistas. Elementos de sociologia geral: processos e estruturas sociais, demografia, socialização, cultura, família, grupos, desigualdades e estratificação social, classes sociais, raça e etnicidade, desigualdade entre os gêneros, mudança social. Instituições: conceito, burocracia, economia, política, educação e religião.