Uma análise contundente das eleições de 2018, o evento mais impressionante da história eleitoral brasileira, a partir de dados e gráficos estatísticos.
Qual o perfil dos eleitores de Jair Bolsonaro? De que segmento social fazem parte? Qual sua escolaridade, idade, gênero e religião? Em suma: Quem votou em Bolsonaro?
Utilizando gráficos e dados comparativos, o cientista político Jairo Nicolau faz uma radiografia do surpreendente desempenho de Jair Bolsonaro e do PSL nas eleições de 2018, que levaram o país a uma radical guinada à direita.
Estudioso do processo eleitoral brasileiro, Nicolau apresenta e analisa os números que elegeram um nome até então relativamente inexpressivo no cenário mais amplo da nossa política, esmiuçando pontos centrais como a relação entre tempo de TV, dinheiro e voto; as redes sociais; o voto das mulheres e dos evangélicos; o voto por regiões, estados e cidades.
O Brasil dobrou à direita traz uma contribuição decisiva para o debate desapaixonado sobre o fenômeno do bolsonarismo nas urnas e sobre as transformações que mudaram o rumo do Brasil. Um livro fundamental para se entender o que aconteceu e o que pode acontecer nas próximas eleições.
Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt ? dois conceituados professores de Harvard ? respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas ? como o judiciário e a imprensa ? e a erosão gradual de normas políticas de longa data. Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas. ?Talvez o livro mais valioso para a compreensão do fenômeno do ressurgimento do autoritarismo. Essencial para entender a política atual, e alerta os brasileiros sobre os perigos para a nossa democracia.? Estadão ?Abrangente, esclarecedor e assustadoramente oportuno.? The New York Times Book Review ?Livraço. A melhor análise até agora sobre o risco que a eleição de Donald Trump representa para a democracia norte-americana. [Para o leitor brasileiro] a história parece muito mais familiar do que seria desejável.? Celso Rocha de Barros, Folha de S. Paulo ?Levitsky e Ziblatt mostram como as democracias podem entrar em colapso em qualquer lugar ? não apenas por meio de golpes violentos, mas, de modo mais comum (e insidioso), através de um deslizamento gradual para o autoritarismo. Um guia lúcido e essencial.? The New York Times ?O grande livro político de 2018 até agora.? The Philadelphia Inquirer.
Referência obrigatória nos estudos sobre o presidencialismo pós-1988 no país, Sérgio Abranches desvela as debilidades da ordem liberal-democrática e aponta possíveis soluções para sua superação. Na última década, a democracia liberal e as liberdades cidadãs sofreram numerosos retrocessos. Da eleição de Donald Trump à ascensão do bolsonarismo, da vitória do Brexit ao colapso dos partidos social-democratas, uma sucessão veloz de mudanças inesperadas alimentou a onda populista que varreu o planeta, potencializada por crises econômicas, ódios políticos e tensões raciais. A polarização ideológica, a insegurança e o medo, agravados pelas incertezas do presente e pela desesperança no futuro, se propagaram com a rapidez vertiginosa do crescimento da ciberesfera. O estado de direito se converteu no alvo preferencial de líderes oportunistas que souberam aproveitar a conjuntura de frustrações generalizadas e desigualdades agudas. Em O tempo dos governantes incidentais, Sérgio Abranches reflete sobre a saúde precária da soberania popular no Brasil e no mundo. O autor do célebre conceito de presidencialismo de coalizão propõe alternativas para a sobrevivência das instituições democráticas, únicos remédios eficazes contra tiranias e ditaduras.
Rucker e Leonnig são jornalistas com fontes exclusivas em Washington. Nos últimos três anos, fizeram reportagens aprofundadas sobre as formas como Donald Trump moldou o papel de presidente à sua própria imagem, desestruturando antigas alianças com países amigos e levando as instituições norte-americanas ao limite.
Seria fácil confundir o primeiro mandato de Trump com um caos completo. Leonnig e Rucker mostram, no entanto, que existe um padrão, uma forma de agir, que dá sentido aos desastres diários. Com centenas de entrevistas inéditas e uma rigorosa pesquisa, os autores revelam como pensa e como age o 45º presidente dos EUA, conforme ele se aproxima da ameaça de um impeachment.
Eles nos levam aos meandros da investigação sobre a interferência russa nas eleições americanas de 2016, e mostram como o time de advogados de Trump luta para conter os danos à sua presidência. Também nos revelam os bastidores da Casa Branca, e como a equipe precisa lidar com suas decisões intempestivas, de impacto mundial. É um relato alarmante e preciso sobre a presidência mais polêmica da história recente dos EUA.
Marsílio de Pádua, controvertido pensador político do século XIV, distanciou-se por suas ideias dos padrões da época. É considerado por alguns críticos como um dos precursores da concepção de ?Estado Totalitário?. Expôs seu pensamento em diversas obras, dentre as quais ?Defensor menor? é uma das últimas e síntese de todas. Nela o autor combate a teoria curialista da Plenitudo Potestatis, que acrescia ao poder e à autoridade religiosa do papa a excelência do poder civil.
Com o retorno do protagonismo militar, um dos maiores historiadores do país reflete sobre o tema.Originalmente publicada em 2005 e há muito esgotada, esta reunião de ensaios ressurge acrescida de um texto inédito: uma reflexão sobre as transformações das forças militares nos últimos trinta anos. O autor analisa o percurso do Exército politizado desde o Império, passando pela Primeira República, Estado Novo, e ditadura militar. Hoje, os sinais da interferência dos militares na política estão por toda parte. E após o resultado das eleições de 2018, essa reflexão se torna mais urgente do que nunca.
A democracia perdeu sua força e corre perigo. Como chegamos até aqui e o que precisamos fazer agora? Neste livro contundente e necessário, Yascha Mounk une análise política e sólida pesquisa e nos dá diretrizes para o futuro. Com prefácio exclusivo à edição brasileira. O mundo está em crise. Da Rússia, Turquia e Egito aos Estados Unidos, populistas autoritários tomaram o poder. Os cidadãos estão perdendo a confiança em seu sistema político. Como resultado, a própria democracia corre perigo. De um lado, o toma lá, dá cá se tornou moeda de troca política e excluiu a população das tomadas de decisões fundamentais, criando um sistema de ?direitos sem democracia?. De outro, governantes antiestablishment defendem restituir o poder ao povo e lutar contra todo e qualquer obstáculo institucional, mesmo que isso signifique criar, na prática, uma ?democracia sem direitos?. Em O povo contra a democracia, Yascha Mounk faz uma análise precisa sobre esse cenário comum a diversas nações? e analisa o caso brasileiro no prefácio exclusivo a esta edição. É possível reverter a situação e assegurar os valores democráticos? Sim, mas não há tempo a perder. ?Uma explicação clara, concisa e perspicaz das condições que fizeram a democracia liberal funcionar ? e como o colapso delas é a fonte da atual crise democrática em todo o mundo.? ? The Guardian ?Qual é exatamente a natureza dessa crise? E o que a impulsiona? Em meio a tantos livros do gênero, O povo contra a democracia destaca-se pela qualidade das respostas a essas perguntas. Mounk fornece uma combinação admirável de experiência acadêmica e senso político.? ? The Economist
Este não é mais um livro sobre política, é sim um livro para pensar a política e nos fazer lembrar que somos indispensáveis para que ela funcione. O entendimento da política como característica da vida humana tem se desgastado e isso faz com que se entenda a política como algo a ser evitado. Clóvis de Barros Filho, Oswaldo Giacoia Jr., Viviane Mosé e Eduarda La Rocque se reuniram para desenvolver esta valiosa obra que busca trazer, com linguagem clara e objetiva para o público geral, a reflexão política para além do partidarismo, resgatando o conceito do ser humano como ser político.
O poder é um jogo. É preciso saber jogá-lo para conquistar o que deseja na política, nos negócios, na vida pessoal e até nas relações amorosas. As 48 leis do poder versão concisa ensina de maneira rápida e didática como agem os grandes mestres nesta arte que envolve inteligência, perspicácia, planejamento e principalmente dissimulação. As Leis incluem, entre outras, a capacidade de esperar o momento certo para atacar, criar uma aura de mistério para confundir os inimigos, saber conquistar corações ementes de pessoas e encobrir todos os atos em cortina de fumaça. A necessidade de adquirir poder é inata ao ser humano, e As 48 leis do poder versão concisa traz a estratégia para esse fim.