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Porto Do Pantanal

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PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 15/11/2025. Quem acompanha as múltiplas criações de Sérgio Medeiros pode esperar uma surpresa feliz a cada nova publicação, pelas variações de tom e de gênero de seus livros: entre dramaturgia, crítica com humor, imersão na paisagem natural e humana, delírio surreal e retrato realista, poesia e narrativa ... um universo a se desdobrar através de suas visões tão precisas quanto imaginativas. A capacidade sensória para fotografias com palavras, em que se recorta, amplia, exprime, sempre o distinguiu, como haicais em forma de gravuras. Nos últimos tempos, mais uma inovação: a pintura dos glifos - algo entre hieróglifo, arabesco, código maia, action painting - conversa, um tanto misteriosa, com os escritos. As cores e texturas já perceptíveis antes, em seu estilo de presenças substanciais, ganham materialidade. Em Porto do Pantanal, duas personagens míticas se acasalam e se invertem para dar origem a um espetáculo de águas inconstantes, abertas à incompletude do que gera e é gerado. Os elementos da natureza (rios, corixos, pântanos, nuvens, barro) revoluteiam à volta da energia erótica de Cipac e Rusal. Deles emergem letras (glifos silvestres) nascidas de ovos de pássaros, de ventres de bichos, em meio a peixes-folhas, nesse mundo cambiante. Sem decidir se é verso ou prosa rítmica, marcada por reticências que indiciam continuidades e fluxos, a narrativa dá a ver os coleios da onça-pintada, as batidas das patas do jacaré, o voo da ninfa, numa dança da qual rebentam como flores seres-letras. A escultura 'dorsoonda', reproduzida no final, parece sintetizar o casamento 'tumultuoso' (na definição do autor) de cosmogonias poéticas e de palavra com desenho. Ao final, não saímos do livro. Imersos em seu vigor inquieto, pressentimos amplos movimentos de expansão, que anunciam partos e brotos a se revelar. Sergio Medeiros (Bela Vista, Mato Grosso do Sul, 16 de junho de 1959) é poeta, artista visual, dramaturgo, ficcionista, ensaísta, tradutor e professor de literatura na UFSC. Ganhou o Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2017 na categoria Poesia, com a obra A idolatria poética ou a febre de imagens. Sua obra poética, em parte já traduzida para o espanhol, o italiano e o inglês, é verbo-visual e busca inspiração no pensamento ameríndio, explorando especialmente o totemismo. Uma noção sempre presente nos seus textos (nos quais se destacam o símile e a prosopopeia como principais figuras de linguagem) é a de 'sex appeal dos vegetais', a qual o levou a dialogar com o filósofo italiano Mario Perniola, de quem editou alguns ensaios no Brasil quando foi diretor da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas64
SubtítuloPORTO DO PANTANAL
EditoraILUMINURAS
AutorSERGIO MEDEIROS
Ano da Edição2025
EAN139786555192735
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteILUMINURAS
ISBN6555192739
Páginas64

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