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É importante salientar que Reynaldo, Amadeo e Las Castas (A Trilogia) formam uma grande e divertidíssima aventura pelos confins deste mundo e, nesse ponto, o livro também tem parentesco com os mais deliciosos relatos de viagens por Oriente, Ocidente, fundões e metrópoles globais, pubs e fronteiras sem lei, e seus eternos retornos ao "nada doce lar" primordial. Seguindo a trajetória extremamente pop e erudita da trilogia, como leitores-autores-peregrinos que somos, nos esbaldamos com o que a obra nos traz de diferenças e semelhanças de costumes, música, idiomas, culinária, arquitetura, literatura, ciência, história, geografia, política, tudo isso e mais um muito, graças ao olhar sagaz, muitas vezes mordaz, mas sempre com a devida humanidade às criaturas afetuosamente paridas pela capacidade criativa do autor. Fora isso, o salto tríplice proposto por Reynaldo, Amadeo e Las Castas nos leva a muitas camadas de suspense, emoção, terror, romance, narrativas tecidas em vórtices que se emendam, se desdobram e se repetem em outra esfera, personagens que, sabendo ou não, se encontram e se perdem entre coisas, fatos e sentidos que você só vai costurar de vez no fim. Tudo isso é imaginação, é fantasia, é real, é prazer do texto gerando prazer da leitura. Sem mal-estar da civilização, sem mal-estar da cultura, sem mais delongas: à sua saúde Renato Quege! E já puxando o coro: queremos mais!