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Vestir a camisa da empresa, é termo frequente, e refere-se a fazer um trabalho dedicado e com paixão, como se fosse o próprio dono.
No caso da mãe de que trata esta obra, ela vestiu não a camisa, a causa, mas o filho. Passou a viver sob a ótica do filho, antecipando uma resposta a qualquer gesto dele, em silêncio; com ele, incorporada a ele. Era seus braços, suas pernas, seu paladar, sua voz, era tudo que de leve ele insinuava.
Ler este livro, bem como ter lido O Filho Eterno, de Cristóvão Tezza, é pôr lentes mais fortes em nossa visão, é navegar por ondas volumosas de amor sublimado, invencível, incessante, mesmo após a despedida do amado.
Tânia Margaret, que ama flores e arte, coração-ternura, foi um anjo para seu anjo, com a leveza e bondade dos anjos. (Fahena Porto Horbatiuk).
