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A edição bilíngue em português e inglês "quer chamar a atenção para uma arquitetura de qualidade e a conservação das paisagens natural e cultural, que são elementos da nossa identidade e merecem todo o cuidado, de maneira sustentável, para a utilização equilibrada e permanente de muitas gerações", diz o autor na apresentação do impresso. Ele justifica: "de maneira geral, a arquitetura produzida no mundo vem sendo repetida em todas as cidades e sem muita criatividade. A qualidade está na criatividade e na harmonia com que obra está inserida no terreno, no bairro e na cidade, respeitando a escala humana, com funcionalidade, segurança, aproximando as pessoas".
A minuciosa seleção de imagens, praticamente todas inéditas, resulta de incursões recentes pela Ilha de Santa Catarina e de três viagens às nove que compõem o arquipélago açoriano: agosto de 2010, julho de 2011 e março de 2013. Distribuídas em tamanhos diversos, elas ilustram o conteúdo escrito que contempla por meio do patrimônio arquitetônico e natural aspectos como hidrografia, clima, vegetação, relevo, diversidade marinha, ocupação do espaço, desenvolvimento, unidades de conservação, atividades econômicas, militarização, modo de vida, atividades esportivas, estradas, trilhas, turismo, folclore e manifestações religiosas.
Conforme prefacia o arquiteto e urbanista José Tabacow, professor da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), sobre a particularidade do livro, ele "materializa, de forma insofismável, a conexão cultural que existe entre o arquipélago dos Açores e o litoral catarinense; a diferença está no tratamento, tanto o iconográfico quanto o textual, que busca explicitar a unidade de cultura convergente das duas localidades". Para Joel, "cada ilha possui a sua beleza singular, a sua paisagem magnífica, a sua arquitetura exemplar, mas todas têm uma riqueza em comum: as pessoas que lá vivem. Essa gente é amável, é hospitaleira e trata os visitantes com carinho e generosidade".