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Eles são muito antigos, existem desde sempre, diz Maytê. A autora cita que a partir dos séculos XVII e XVIII, a Europa Iluminista assiste uma proliferação de relatos sobre vampiros. Trata-se de relatos no âmbito do iluminismo que, como a professora pontua, busca o entendimento do mundo de forma racional e o afastamento de tudo que se configure superstição e evoque o sobrenatural. Maytê esclarece que, somente em 1732, a palavra "vampiro" surge no vocabulário para determinar o ser que se conhece, hoje, e que são como frisa, definitivamente separados dos lobisomens e de outros espectros?. A autora ressalta que as imagens mentais que a palavra "vampiro" evoca são o que torna possível seu estado histórico através da abordagem pela história do imaginário. A professora Maytê frisa que o encontro com essas imagens mentais sobre vampiro se encontra na análise que faz do livro de Dom Calmet, Traité sur lês apparitions des esprits et surles vampires ou lês revenans de Hongrie, Moravie, publicado em 1751, quando a questão do vampirismo tenta ser compreendida, pela primeira vez, à luz da ciência. Espero que as pessoas ao lerem este livro possam conhecer um pouco mais desses seres tão misteriosos e ambíguos. O livro Sombras e Sangue, que integra a Série Referência da Editora Estúdio Texto, teve leitura do professor André Bueno da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que classifica o trabalho de Maitê como gratificante. Ele destaca a descoberta, na leitura, de Don Calmet, padre francês que foi o primeiro pesquisador sobre vampirismo no século XVIII ? e que escreveu um tratado que seria a base de toda a literatura vampiresca do século XIX em diante.